Impostometro

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Pacheco: 'Não bebo! Já JB vive num porre seco'

Por Miguel do Rosário, do Cafezinho
Tentando salvar algum pedaço de Joaquim Barbosa, a mídia produziu notícias e, sobretudo, títulos, que tentam associar a postura do advogado de Genoíno a uma suposta embriaguez. Fonte? Um servidor anônimo do STF. Provavelmente um esbirro de Joaquim Barbosa.
Jogo sujo. É nisso que terminou esta lamentável Ação Penal 470. Com o presidente do STF patrocinando uma violência inédita contra um advogado, depois de ter feito o mesmo com vários de seus pares, por conta de simples discordâncias, e se recusando, criminosamente, a trazer ao plenário a discussão sobre os direitos dos réus do mensalão.
Com essas postergações, Barbosa joga o trabalho externo de Dirceu para meados de agosto. E atrasa indefinidamente o direito de Genoíno de cumprir prisão domiciliar, onde poderá tratar de sua saúde ao lado de seus familiares.
Resposta de Luiz Fernando Pacheco, ao Globo:
“Questionado sobre as alegações, Pacheco negou que estivesse embriagado, através de uma mensagem de celular. “Repudio veementemente, até porque todos que me conhecem sabem: não bebo, rigidamente, não bebo! E desafio quem quer que seja a demonstrar o contrário. Fiz o que fiz na maior sobriedade e faria de novo quando e onde se mostra-se a tirania. Joaquim Barbosa, ainda que sóbrio, vive num porre seco”, respondeu o advogado do ex-deputado ao GLOBO.”
Observe as manchetes da grande mídia. Todas tentando um assassinato básico de reputação de Pacheco. Todos dando manchete à

Participação popular: Entenda o novo (e controverso) decreto

Sociedade

Movimentos sociais

Participação popular: Entenda o novo (e controverso) decreto

Acusado de ser "bolivariano", o documento institui a Política Nacional de Participação Social, com o objetivo de ampliar diálogo entre os movimentos sociais e o governo 
 
Antonio Cruz/Agência Brasil
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Dilma no lançamento da Política Nacional de Participação Social
 
 Assinado no último dia 21 pela presidente Dilma Rousseff, o decreto 8.284 institui o que o governo chama de uma nova política de participação social, assim como um maior diálogo entre sociedade civil e governo. O texto, no entanto, vem sendo alvo de divergências. Enquanto alguns acusam Dilma de ditar rumos bolivarianos para o País, o governo defende que apenas institui a Política Nacional de Participação Social (PNPS). A base seria mesa de diálogo entre governo e movimentos sociais, a fim de alinhar certas políticas públicas às demandas desses. Entenda do que se trata o decreto:
O que é o decreto?
O decreto, de 23 de maio deste ano, institui a chamada Política Nacional de Participação Social (PNPS), cuja principal meta é acompanhar a formulação, a execução, o monitoramento e a avaliação de programas e políticas públicas, assim como o aprimoramento da gestão pública.
Ao considerar como pilares para esse processo a

Alckmin tem lista pronta com mais 300 demissões no Metrô

Alckmin tem lista pronta com mais 300 demissões no Metrô

Apesar de ameaça de greve, governador assegurou que São Paulo terá transporte na abertura da Copa

AE

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assegurou nesta terça-feira, 10, que a cidade de São Paulo terá metrô nesta quarta-feira, 12, na abertura da Copa do Mundo, apesar da ameaça de os metroviários retomarem a paralisação das linhas, em assembleia à noite, por causa da demissão confirmada de 42 funcionários. "Nós teremos tanto o Metrô quanto a CPTM (os trens)", ressaltou. "É difícil, aliás, você ter um estádio (como o Itaquerão) que tenha, na porta, uma linha de metrô, a 3 (Vermelha) e uma linha de trem, que é a linha 11 da CPTM." Caso haja problemas, o governo já preparou uma lista - que teria até 300 funcionários que participaram da greve e podem também ser demitidos.
A ameaça é vista por integrantes do Sindicato dos Metroviários como um plano de contenção de uma nova greve. A lista até já teria sido apresentada a líderes sindicais. Atualmente, o Metrô tem um quadro com 9,5 mil funcionários - 7,5 mil são operadores, supervisores, pessoal ligado à manutenção e

Ronaldo Fenômeno: “tem que baixar o cacete mesmo”

Ronaldo Fenômeno: “tem que baixar o cacete mesmo”

Publicado por Luiz Flávio Gomes  - http://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/122188195.

 


“A população tem de protestar sem violência. Nos vândalos, mascarados, tem de baixar o cacete mesmo”. Essa declaração do nosso ídolo Ronaldo Fenômeno foi impactante. Para nós, professores e educadores, é chocante ver nossos ídolos estimularem a cultura da violência. Numa sociedade de massas o efeito desse estímulo é brutal (porque se reproduz). Caminhamos para o desastre total. Contra os vândalos, que tiraram a classe média das manifestações (por medo), temos que tomar medidas preventivas para evitar a violência, como a Polícia Ninja fez (com grande êxito, diga-se de passagem); depois de tomadas todas as medidas preventivas (as que cuidam da preservação da vida), vêm as medidas repressivas, dentro da lei (sem abusos, sem excessos). O “baixar o cacete” reproduz a ideologia da violência, espelhada na musicalidade de Valesca Popozuda: “É tiro, porrada e bomba”. Claro que muita gente apoia esse tipo de comportamento hostil, violento. É que a violência está dentro de cada um de nós (ver o livro Somos una especie violenta?, coordenação de David Bueno) e ela aumenta ou diminui conforme a cultura e a sociedade que vivemos e criamos.
A parábola O verdadeiro poder nos ensina muita coisa: “Havia um guerreiro e justiceiro muito violento e cruel, como Calígula, que subjugava e matava todo mundo por onde passava. Num determinado dia chegou num vilarejo e todos que conseguiram escapar correram, com exceção de um velhinho sábio. O guerreiro não quis matá-lo prontamente e permitiu um último desejo. O velhinho então pediu para que o justiceiro fosse até o bosque e cortasse com sua espada o galho de uma árvore. Isso foi feito. Em seguida o velhinho disse: “Agora retorne lá e recoloque esse galho na árvore”. O justiceiro deu uma gargalhada e disse que isso era impossível. O velhinho, então, disse: Louco é quem pensa que tem poder só porque destrói as

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Ceará Sporting Club Parabéns pelos 100 anos, Ceará! Homenagem aos 100 anos do Maior Time Do Estado 02 de Junho de 2014

Ceará Sporting Club

Parabéns pelos 100 anos, Ceará!

Homenagem aos 100 anos do Maior Time Do Estado

02 de Junho de 2014

(Foto: Christian Alekson/CearaSC.com)
Há exatamente 100 anos o povo cearense ganhava um novo motivo para se apaixonar pelo futebol, pois, no dia 02 de junho de 1914, os jovens Luís Esteves Júnior e Pedro Freire tiveram a ideia de fundar um clube de futebol. Contando com o apoio de amigos o Rio Branco Foot-ball Club foi fundado e tinha como cores destaques o lilás e o branco.

No ano seguinte, após reunião, o Rio Branco mudou de nome e passou a se chamar Ceará Sporting Club, mudando também as suas cores, que passaram a ser preto e branco. De 1915 até 1919 os torcedores cearenses perceberam que o mais novo alvinegro da capital seria um grande clube no futuro, afinal, a

PGR é contra ação do Solidariedade que quer correção do FGTS

PGR é contra ação do Solidariedade que quer correção do FGTS

Jornal do Brasil 
Luiz Orlando Carneiro
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal contrário à ação de inconstitucionalidade (Adin 5.090), de fevereiro último, com base na qual o Partido Solidariedade pretende a suspensão da Taxa Referencial (TR) na correção do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), e sua substituição pelo IPCA.
A ação tem como relator o ministro Roberto Barroso, que já recebera parecer da Advocacia-Geral da União, também desfavorável à pretensão do Solidariedade.
Na petição inicial, o partido questionou a aplicação da TR, a partir de 1999, na correção das contas. A estimativa é de que as perdas cheguem a 88,3% em cada conta. Alguém que tinha R$ 1 mil na conta do FGTS em 1999, hoje teria R$ 1.340,47 pela correção da TR. Com a aplicação de um índice inflacionário na correção, o valor chegaria a R$ 2.586,44.
Parecer da PGR
No parecer enviado neste fim de semana ao ministro Roberto Barroso, o procurador-geral, Rodrigo Janot, afirma:
"Não se pode negar que a definição do índice depende da  intervenção do legislador e das demais entidades legitimadas a definir a política macroeconômica e monetária do governo.
Não parece haver mecanismo jurídico apropriado para extrair disciplina do instituto diretamente da Constituição, muito menos para que isso se faça por meio de decisão judicial em controle concentrado de constitucionalidade.
As alegações de vulneração do direito fundamental de propriedade, embora sedutoras, não procedem. Além do direito de propriedade, a Constituição também protege a estabilidade do sistema econômico brasileiro, indiscutivelmente vinculada à

Os reis da maracutaia

Sociedade

Futebol

Os reis da maracutaia

Em o Lado sujo do futebol, quatro jornalistas detalham as mutretas de Ricardo Teixeira e João Havelange, símbolos da corrupção no esporte
por Rodrigo Martins
Wilton Junior/Estadão Conteúdo
Havelange
Uma amante separou Ricardo Teixeira e João Havelang 
A um mês da Copa do Mundo, a Fifa anunciou detalhes da festa de abertura. Antes de o Brasil enfrentar a Croácia no novo estádio do Corinthians, em 12 de junho, o show contará com a apresentação de mais de 600 bailarinos. Uma bola de 8 metros com milhares de lâmpadas de LED deverá se movimentar durante o espetáculo, com a participação do rapper Pitbull e das cantoras Claudia Leitte e Jeniffer Lopez. “A trilha sonora ficou muito bonita e levou dois meses e meio para ser composta”, anunciou, orgulhosa, Joana Havelange, do Comitê Organizador Local. A executiva só não antecipou se o pai, Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, e o avô, João Havelange, presidente de honra da Fifa, vão prestigiar a festa.
Caso isso ocorra, será difícil as autoridades esconderem o constrangimento. Havelange e Teixeira ditaram os rumos do futebol brasileiro e mundial por mais de cinco décadas. Se o esporte mais popular do planeta acabou maculado por negociatas e tramoias variadas, muito se deve à dupla, que só largou o osso após a revelação de um multimilionário esquema de corrupção nas entranhas da Fifa. Pegos por um tribunal da Suíça, tiveram de devolver parte da propina e

Monsanto, a semente do diabo

Monsanto, a semente do diabo

A história da Monsanto “é a história da sacarina e o aspartame, do PBC, do agente laranja, dos transgênicos. Todos fabricados, ao longo dos anos, por esta empresa. Uma história de terror”, escreve a jornalista e ativista política e social Esther Vivas, em artigo publicado pelo jornal espanhol Público

Por Esther Vivas,
Publicado no jornal Público
Tradução do Cepat
“A semente do diabo”. Foi assim que o popular apresentador do canal estadunidense HBO, Bill Maher, em um de seus programas e em referência ao debate sobre os Organismos Geneticamente Modificados, batizou a multinacional Monsanto. Por quê? Trata-se de uma afirmação exagerada? O que esconde esta grande empresa da indústria das sementes? No último domingo, justamente, foi o dia mundial de luta contra a Monsanto. Milhares de pessoas em todo o planeta se manifestaram contra as políticas da companhia.
Monsanto é uma das maiores empresas do mundo e a número um em sementes transgênicas. No mundo, 90% dos cultivos modificados geneticamente contam com seus traços biotecnológicos. Um poder total e absoluto. AMonsanto está na liderança da comercialização de sementes e controla 26% do mercado. Mais longe, vem a DuPont Pioneer, com 18%, e Syngenta, com 9%. Somente estas três empresas dominam mais da metade do mercado, com 53% das sementes que são compradas e vendidas em escala mundial. As dez maiores controlam 75% do mercado, segundo dados do Grupo ETC. O que lhes proporciona um poder enorme na hora de impor o que se cultiva e, consequentemente, o que se come. Uma concentração empresarial que aumentou nos últimos anos e que corrói a segurança alimentar.
A ganância destas empresas não tem limites e

O racismo e a sonegação da história afrodescendente no Rio Grande do Sul

O racismo e a sonegação da história afrodescendente no Rio Grande do Sul


Divulgação
“Há uma apropriação do passado dos negros pelos imigrantes não só por causa dos imigrantes, mas devido ao mito de o Rio Grande do Sul ser um estado diferenciado”, pontua o historiador Jorge Euzébio Assunção


“Qual é o símbolo de que temos presença negra no Rio Grande do Sul?”, pergunta Jorge Euzébio Assumpção, na entrevista a seguir, concedida pessoalmente à IHU On-Line. A resposta é categórica: “Nenhuma. Não há nenhum símbolo que demonstre a presença negra no estado. O negro passa quase que invisível pela história do Rio Grande do Sul e essa invisibilidade faz parte do racismo sulino, ou seja, ao negar e sonegar o papel dos negros no estado, estamos praticando um ato de racismo, porque se está, inclusive, escondendo as fontes históricas”.
Autor do livro Pelotas: escravidão e charqueadas 1780-1888 (Fcm Editora, 2013), resultado da sua dissertação de mestrado, o historiador demonstra que os afrodescendentes tiveram um papel fundamental no desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul, o qual é

Protestos no Brasil

Protestos no Brasil: despreparo e abusos por parte do Estado


Reprodução/Artigo 19
A "Artigo 19” lança nesta segunda-feira, 02 de junho, o site "Protestos no Brasil 2013”, uma versão digital do relatório homônimo, que busca fazer um registro sobre a série de violações ocorridas durante os protestos de todo o ano passado

Por Mateus Ramos,
Especial para Adital
O ano de 2013, em especial os meses próximos à Copa das Confederações, ocorridas em junho, foram marcantes para o cenário político brasileiro. As ruas do país ficaram tomadas em vários estados por pessoas que tentavam exercer seu papel de cidadãos e exigirem direitos, muitas vezes esquecidos pelos governantes. Desde os "Caras Pintadas”, em 1992, o Brasil não via um movimento tão massivo e que uniu a população de forma tão plural, como os ocorridos no ano passado.
A organização Artigo 19, entidade internacional de direitos humanos com sede no Reino Unido, divulga números inéditos dos movimentos ocorridos e constata a fragilidade brasileira na proteção dos direitos de manifestação e

“Mulher não deveria ter direito a voto”, diz polonês eleito para a UE

“Mulher não deveria ter direito a voto”, diz polonês eleito para a UE 

Publicado por Luane Miranda 

Com sua tradicional gravata borboleta, o polonês Janusz Korwin-Mikke, 72, novo membro do Parlamento Europeu, defendeu todo seu conservadorismo e um discurso anti-União Europeia. Disse, por exemplo, ser contra o voto feminino e propagou a educação à base de chicotes.
Na quinta (29), fui recebido por ele em Varsóvia na sede do seu partido, o KNP, que obteve 500 mil votos e levou quatro cadeiras – pela primeira vez terá vaga na UE, se somando à onda extremista que abalou a eleição do Parlamento.
Reportagem publicada na edição impressa da Folha desta sexta (30) conta essa história. Antes da eleição, era apenas um conservador falando o que queria. Agora, ganhou voz na condição de deputado.
Abaixo, segue a íntegra da entrevista:
O sr. É xenófobo?
Absolutamente, não. Sou um conservador libertário. Só que os imigrantes vêm para a Europa porque querem benefícios sociais, qualquer um quer isso. É esse o problema. Não podemos dar benefícios sociais, sou contra isso.
Num país como o Brasil, benefícios sociais têm sido importante.
Lógico que não. Todo mundo que dá dinheiro para desempregado deveria ter as mãos cortadas. É muito melhor colocar dinheiro para contratar, o capitalismo é quem cria empregos e não o governo. O governo taxa o capitalismo e não cria empregos.
Li uma declaração do sr. Afirmando que hospitais, por exemplo, jamais devem ser públicos.
Sim, claro que não devem ser. É muito mais barato você não pagar impostos, mas pagar por médicos e enfermeiras.
E como a população mais pobre pagaria os médicos?
Eles são pobres porque precisam pagar impostos para