Impostometro

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Bolsonaro

Bolsonaro: é isso que queremos?

Uma seleção de declarações do deputado para que ele mesmo mostre alguns tostões do seu pensamento

Jair Bolsonaro candidatoO deputado Jair Bolsonaro na Câmara em dezembro de 2014 

Retrocesso social

Política

Retrocesso social

O emprego formal desaparece, a pobreza e a desigualdade avançam

Desde 2014, o Brasil perde 1 milhão de postos de trabalho com carteira assinada por ano. Em dois anos, ganhou 8,6 milhões de miseráveis
Mario Tama/Getty Images/AFP
Pobreza em alta no Brasil
O País encerrou 2016 com 24,8 milhões de brasileiros vivendo com menos de um quarto de salário mínimo


A inflação oficial do País fechou 2017 em 2,95%, a menor alta anual desde 1998 e abaixo do piso da meta estabelecida pelo próprio governo. Após a divulgação dos resultados pelo IBGE, na quarta-feira 10, os palacianos anteviram um próspero período de juros baixos e de recomposição do poder de compra do trabalhador.

“Na verdade, a inflação em um patamar tão baixo é mais um sintoma da depressão que vivemos, da forte retração da demanda. Atribui-se o feito à safra agrícola recorde, mas parecem subestimar os efeitos dos sucessivos aumentos no preço da eletricidade, dos combustíveis e do gás de cozinha, estes últimos controlados pelo governo”, alerta João Sicsú, professor do Instituto de Economia da UFRJ e ex-diretor de Estudos Macroeconômicos do Ipea.

“Em 2015 e 2016, o Brasil perdeu 7,2% de seu PIB. A economia recuou seis anos, para o mesmo patamar que tinha no segundo semestre de 2010”, observa o economista. “É possível que tenha recuperado um ponto porcentual no ano passado, mas ninguém sabe com exatidão se existe uma recuperação. O mais provável é que seja apenas um suspiro de quem bateu no fundo do poço.”Para 2018, os analistas do mercado vendem um cenário otimista. De acordo com o Boletim Focus, pesquisa feita pelo Banco Central com mais de cem instituições financeiras, projeta-se um crescimento do PIB da ordem de 2,69%, com uma inflação de 3,95%. Em outubro, o Fundo Monetário Internacional trabalhava com projeções mais conservadoras, prevendo uma expansão de 1,5% do PIB até o fim do ano. Ainda que o bolo volte a crescer, não há o mais pálido sinal de que será repartido com o conjunto da sociedade. Ao contrário, os indicadores acenam para um aumento da concentração de renda e dos níveis de

LULA

Por que a condenação de Lula tem de ser anulada?

Sérgio Moro condenou Lula sem provas, contra a lei e contra os fatos; e, por isso, a sentença tem de ser anulada

São Paulo
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ASTECAS

Cientistas descobrem o que dizimou astecas

Deutsche Welle

Após cinco séculos de mistério, equipe internacional de pesquisadores detecta bactéria, levada por europeus, que teria sido responsável pela morte de 15 milhões de pessoas em apenas cinco anos

Em 1545, os astecas do México foram atingidos por uma tragédia quando a população começou a adoecer com febres e dores de cabeça e sangramentos nos olhos, boca e nariz. Geralmente, os doentes morriam em três ou quatro dias após o contágio.
Em cinco anos, 15 milhões de pessoas, cerca de 80% da população, foram dizimadas numa epidemia que os locais chamaram de "cocoliztli". A palavra significa "peste" na língua asteca nahuatl. A causa do flagelo, porém, ficou desconhecida por cinco séculos.
O mistério, agora, parece ter sido resolvido por cientistas do Instituto Max Planck para a Ciência da História Humana (Alemanha), da Universidade de Harvard (EUA) e do Instituto Nacional de Antropologia e História do México.
Em estudo publicado nesta segunda-feira (15/01) na revista Nature, Ecology & Evolution, os pesquisadores apontaram como provável causa a febre entérica, gerada por uma variedade da bactéria salmonela, trazida pelos europeus.
"A 'cocoliztli' de 1545-50 foi uma das muitas epidemias que atingiu o México após a chegada dos europeus, mas foi especificamente a segunda das três epidemias mais devastadoras e que levou ao maior número de mortes de seres humanos", explica Ashild Vagene, do Instituto Max Planck e da Universidade de Tübingen, também na Alemanha.
A pesquisadora, coautora de um estudo divulgado na publicação científica Nature, Ecology & Evolution, diz que cientistas puderam fornecer as provas diretas da causa da epidemia – debatida por mais de um século – usando DNA antigo.
"Pela introdução de uma nova ferramenta de análise metagenômica chamada Malt, aplicada aqui para buscar traços de DNA patogênico antigo, fomos capazes de identificar [a bactéria] Salmonella enterica em indivíduos enterrados num cemitério (...) em Teposcolula-Yucundaa, Oaxaca, no sul do México", diz a introdução à pesquisa. "Com base em evidências históricas e arqueológicas, esse cemitério [é o único que] tem ligação com a epidemia de 1545-1550, que afetou amplas áreas do

1968, 50 anos depois: relembre 11 fatos que abalaram o mundo


1968, 50 anos depois: relembre 11 fatos que abalaram o mundo


Período de levantes e revoluções, ano foi marcado por protestos estudantis e movimentos de contestação

O ano de 1968 começou com a declaração do Papa Paulo VI de que aquele seria um período de paz, mas entrou para a história por uma série de revoltas e levantes em escala global.
No contexto da chamada Guerra Fria (1945-1991), a juventude se rebelou em todo o mundo e protagonizou uma revolução cultural e nos costumes. Já o Brasil vivia um contexto de endurecimento da ditadura militar, instalada em 1964 e que só viria a ruir em 1985.
Após 50 anos, relembre onze fatos marcantes do "ano que abalou o mundo".
1 - Protestos contra a Guerra do Vietnã (EUA e diversos países)
No dia 30 de janeiro de 1968, véspera do ano novo lunar do país, os vitcongues, expressão que significa "comunista vietnamita", lançam uma grande ofensiva contra os estadounidenses e vietnamitas do Sul.
Com a operação, a correlação de forças passou a ser mais favorável aos comunistas e mudou o rumo da guerra do Vietnã (1955-1975). Movimentos pela paz se intensificaram nos EUA, gerando protestos e pressão contra o governo de Lyndon Jhonson, que abriu negociações de paz com o governo insurgente do Vietnã do Norte. Os EUA deixaram o país asiático em 1973, mas o conflito se arrastou por mais dois anos.
2 - Primavera de Praga (República Tcheca)
Em janeiro de 1968, Alexander Dubcek assume o governo da Tchecoslováquia (hoje República Tcheca) e inicia uma série de reformas políticas, sociais, econômicas e culturais. Sob a liderança de Dubcek, a Primavera de Praga foi um movimento de massas em busca de um "socialismo humanizado" crítico ao regime stalinista na URSS.
Em agosto, as tropas da URSS invadiram a Tchecoslováquia, em uma tentativa de reprimir o movimento reformista.
3 - Morte do estudante Edson Luís (Brasil)
Em 28 março de 1968, um protesto de

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Hanson Robotics

Robô que prometeu eliminar humanidade dá seus primeiros passos 

O robô humanoide Sophia, que uma vez prometeu destruir a humanidade, assim como se casar e reproduzir, entre outros objetivos, finalmente deu seus primeiros passos, um grande avanço para a inteligência artificial, informa o RT.
O robô, desenvolvido pela empresa Hanson Robotics, com sede em Hong Kong, ficou famoso pelas suas habilidades humanas. O robô simula mais de 60 expressões faciais diferentes, localiza e reconhece rostos, olha nos olhos das pessoas e mantém conversações naturais. Sophia parece ainda mais humana graças a um material que imita a musculatura e a pele. 
Anteriormente, a androide declarou que 

Tabela periódica

Tabela periódica pode ganhar nova linha pela primeira vez na história

Cientistas do Japão tentam sintetizar o elemento químico 119, “jamais criado no universo”

Tabla periodica
Instalação de uma tabela periódica na Faculdade de Química da Universidade de Múrcia. UMU

Uma equipe de cientistas no Japão acaba de iniciar um dos projetos mais apaixonantes da física nos últimos tempos: a busca do elemento 119 da tabela periódica, "nunca visto e nunca criado na história do universo", disse o físico Hideto Enyo, líder da iniciativa.
O novo elemento, batizado temporariamente de ununennio (um, um, nove, em latim), inauguraria uma nova linha seria a oitava  na tabela periódica proposta em 1869 pelo químico russo Dmitri Mendeleev. A ordem da

LULA

No julgamento de Lula, ressurgirá a “Cadeia da Legalidade”

Jornal do BrasilMarcelo Auler
Cinquenta e sete anos depois, no próximo dia 24, quando estará em jogo a inocência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Porto Alegre repetirá uma iniciativa muito bem sucedida com a qual o ex-governador Leonel de Moura Brizola (1922-2004), em agosto de 1961, evitou o golpe militar que impediria a posse do vice-presidente João Goulart, após a renúncia do presidente Jânio Quadros: criou a

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

A maconha no Uruguai: legal, de boa qualidade e rentável

Sociedade

The Observer

A maconha no Uruguai: legal, de boa qualidade e rentável

por Uki Goñi, em Montevidéu — publicado 01/01/2018 00h30, última modificação 20/12/2017 13h50
As filas nas farmácias no país sul-americano provam o sucesso da legalização da cannabis
Maj. Will Cox/ Georgia Army National Guard
Maconha
O Uruguai foi o primeiro país do mundo a legalizar a venda da maconha em todo o seu território
Todas as tardes, uma longa fila se forma diante de uma pequena farmácia de bairro em Montevidéu. A loja é tão acanhada que só pode receber um consumidor de cada vez. É um processo demorado, mas os clientes, na maioria jovens, não parecem se importar. Eles ficam do lado de fora ou se sentam nos degraus das casas para conversar, em grupos de dois ou três, enquanto esperam sua vez na cálida primavera meridional.
Dentro, um químico de avental médico verde pede que eles coloquem o polegar sobre um scanner de impressões digitais. O equipamento está ligado a um computador do governo que vai autorizar ou negar a compra da dose semanal de 10 gramas de maconha permitida por lei. É um produto de alta qualidade, controlado pelo Estado, com garantia de oferecer ótimos efeitos.
“Na rua, 25 gramas de maconha custariam 3 mil pesos, ou cerca de

A pós-verdade e o fascismo: uma ameaça antidemocrática

A pós-verdade e o fascismo: uma ameaça antidemocrática

Sexta-feira, 5 de Janeiro de 2018

A pós-verdade e o fascismo: uma ameaça antidemocrática

Kim Kataguiri e Fernando Holiday, integrantes do MBL. Foto: Reprodução.  
Recentemente foi compartilhada por milhares de pessoas nas redes sociais a informação de que o cantor Pabllo Vitar seria beneficiado pela Lei Rouanet em cerca de R$ 5 milhões de reais para uma produção musical. A notícia trazia o fato paralelo de que o Hospital de Câncer teria sido fechado por ausência de verba, fato este que trouxe imediata indignação coletiva de muitas pessoas que, antes da informação, possuíam algum tipo de preconceito com o cantor e com a representatividade LGBT no meio cultural.
Surpresa!  A informação era falsa e compõe um dos diversos casos de notícias incorretas espalhadas virtualmente ao longo de 2017.
“Governo de Goiás está distribuindo bonecas com órgão sexual trocado” “Maria do Rosário e Jean Wyllys se uniram para defender pedófilos”. Estes e tantos outros exemplos vêm ocorrendo assiduamente nas redes sociais brasileiras. O fenômeno, porém, é mundial. Desde as eleições americanas em 2016, o termo “Pós-verdade” vem sendo citado em estudos, artigos, debates intelectuais e até entrou para o dicionário Oxford.
Tal fato se deu, principalmente, após o uso massivo de informações falsas e difamatórias utilizadas no Brexit britânico e na campanha eleitoral dos Estados Unidos de 2016 que culminou com a vitória do inescrupuloso Donald Trump. Todavia faz-se necessário aprofundarmos nas raízes desse fenômeno coletivo de ampla disseminação de informações espúrias e que possui indubitável uso político.
O termo pós-verdade foi utilizado pela primeira vez em

Crise Econômica

Política

Crise Econômica

De Lacerda a Temer

por Guilherme Boulos — publicado 08/01/2018 00h01, última modificação 05/01/2018 11h45
Não surpreende o rebaixamento do salário mínimo em 2018. É para garantir medidas como essa que os golpes são feitos
Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas
Dinheiro
O aumento salarial é uma importante ferramenta de distribuição de renda, mas não só
O anúncio de reajuste de salário mínimo, de 937 para 954 reais a partir de 1º de janeiro, mostra como o cinismo do governo Temer e de seus aliados na mídia não tem limites. Revela ainda como os números podem mentir.
O aumento nominal de 1,81% esconde uma queda real, já que a inflação do ano passado ficou em 2,95%, segundo estimativas do próprio Banco Central. Não é preciso ser economista para saber que, se os preços aumentam mais do que o salário, o efeito é uma queda salarial, uma redução no poder de compra dos trabalhadores.
Mesmo considerando o aumento nominal, foi o menor nos últimos 24 anos, desde o Plano Real. Em nenhum ano desse período o reajuste nominal havia ficado abaixo de 5%, sendo o mais próximo disso 1999, no governo FHC, com 5,79%.
Em termos reais, a corrosão é ainda mais grave ao

JUSTIÇA

Tribunal Regional Federal de Porto Alegre passa caso de Lula à frente de sete ações

Julgamento do ex-presidente é a segundo mais rápido a tramitar na segunda instância do TRF-4

Brasil de Fato | São Paulo (SP)
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Reforma Trabalhista

Para TST, pontos da lei trabalhista só valem em contrato novo

Os ministros argumentam que a reforma não pode retirar direitos adquiridos
Para TST, pontos da lei trabalhista só valem em contrato novo

O Estado de S. Pauio - 09/01/2018
Reportagem do O Estado de S. Paulo relata que, com o argumento de que a reforma trabalhista não pode retirar direitos adquiridos do trabalhador, uma comissão formada por ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) avaliou que alguns pontos das novas regras valem apenas para novos contratos, feitos a partir de 11 de novembro, quando as mudanças começaram a valer.
Entre os pontos, estão o fim do pagamento pelo tempo de deslocamento entre casa e empresa e a proibição de incorporar gratificações e diárias de viagem ao salário. Contrário ao entendimento do governo, que defende a mudança para todos os trabalhadores, o parecer ainda será votado no plenário do tribunal. Empregadores criticaram o entendimento dos ministros, enquanto sindicatos receberam bem o documento.