Impostometro

sábado, 29 de agosto de 2015

País vive crise, mas bancos têm lucros astronômicos. Que vergonha!

País vive crise, mas bancos têm lucros astronômicos. Que vergonha!

Pior do que os prejuízos causados pela Lava Jato, os cofres públicos sofrem verdadeiros assaltos por este país ser o único que permite ao sistema financeiro lucros astronômicos. Lucros de quatro ou cinco bancos que não existem iguais no mundo. Sendo que alguns destes são estrangeiros. Os lucros que eles apresentam aqui permitem que as próprias instituições do mundo se sintam envergonhadas. Ainda mais quando se constata que estes lucros dos bancos no Brasil acontecem ao mesmo tempo em que o país vive uma grave crise social, vê a queda do PIB sinalizando que o Brasil pode crescer menos do que tinha dito ao povo, ao mundo e às instituições financeiras, e vê o desemprego atingindo a área de serviço que mais emprega.
Isso tudo sem falar nos prejuízos causados pelo dumping que a China vem fazendo com seus produtos, em função da desvalorização que tem feito na sua moeda. Nem a desvalorização cambial do Brasil vai ajudar as exportações brasileiras, porque vai encontrar preços chineses impossíveis de competir. 
A mão de ferro na taxa de juros deve permitir uma reflexão dos que mais sabem de economia: por que aumentar a taxa de juros se não há liquidez neste país? Só oferece privilégio aos bancos.
O dadivoso aos bancos é o governo brasileiro, que é

Acusação contra Aécio: pau que bate em Chico bate em Francisco?

Política

Operação Lava Jato

Acusação contra Aécio: pau que bate em Chico bate em Francisco?


Acusação a Aécio Neves foi completamente ignorada pelos jornais

Geraldo Magela
Aécio-Neves
No caso de Aécio Neves, o silêncio da imprensa ensurdece
Na batalha de Itararé, confronto inexistente, em que se transformou sua sabatina no Senado, o procurador-geral Rodrigo Janotrecorreu a um surrado ditado para jurar isenção e senso republicano: “Pau que bate em Chico bate em Francisco”. Foi uma resposta às provocações inúteis do senadorFernando Collor, denunciado no escândalo da Petrobras por Janot, a quem chama de Janó.
Reconduzido a mais dois anos de mandato por 59 votos a 12, o procurador negou um acordão com o Palácio do Planalto para denunciar Eduardo Cunha, presidente da Câmara, e assim liquidar uma pedra no sapato do governo. Na

Regule o golpe, Gilmar!

Política

Rosa dos Ventos

Regule o golpe, Gilmar!

Sugerimos ao ministro a leitura do livro “A Presidência da República”, de Otto Prazeres
Nesse turbulento mês de agosto, tido como agourento, o ativismo político do ministroGilmar Mendes, integrante do Supremo Tribunal Federal, não fez justiça à toga. Cresceu nele a manifestação descarada deoposição aos governos Lula e Dilma. Indicado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, ao qual serviu na função de advogado-geral da União, este polêmico e controvertido juiz poderia mesmo ser identificado como um tucano de carteirinha.
                                                                                                               Lula Marques/Agência PT
Gilmar-Mendes
Gilmar Mendes não fez justiça à toga
Se ele não faz justiça, justiça se faça a ele. Muitas vezes o magistrado vai além, muito além do próprio ofício e não esconde. Há vários exemplos disso. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, Gilmar Mendes participou de um café da manhã na residência oficial do presidente da Câmara,Eduardo Cunha, no qual foi servido também o debate sobre o “agravamento da crise”. Teria sido feita, naquela tertúlia, a avaliação do processo no qual Dilma é investigada por suposto financiamento irregular para a sua campanha eleitoral.
Gilmar sentenciou: “O impeachment foi discutido de forma lateral”. Na semana passada, agiu exatamente a respeito do assunto. Pediu para o

Como o PT blindou o PSDB e se tornou alvo da PF e do MPF

Política

Opinião

Como o PT blindou o PSDB e se tornou alvo da PF e do MPF

por Luis Nassif 

O governo Lula profissionalizou a Polícia Federal, mas não fez o mesmo com a política

Mais do que questões partidárias, a motivação maior da Operação Lava Jato é a revanche de duas operações anteriores que foram sacrificadas pelo jogo político: a Satiagraha e a Castelo de Areia. E é um exemplo eloquente dos erros de Lula e do PT em relação à Polícia Federal.
Castelo de Areia e Satiagraha
A motivação maior da Lava Jato é a revanche de duas operações: a Satiagraha e a Castelo de Areia
No primeiro governo Lula, o Ministro Márcio Thomas Bastos mudou a face da PF e do combate ao crime organizado no país. O reaparelhamento da PF, a criação da Sisbin (Sistema Brasileiro de Inteligência), o preparo de procuradores e policiais federais para, junto com técnicos da Receita e do Banco Central, entender os becos intrincados do sistema financeiro, tudo isso fez parte de um processo que mudou o patamar de competência tanto da PF quanto do MPF.
Tinha-se, agora, pela primeira vez no país um sistema de combate ao crime organizado e, ao lado, um modelo político ancestral trafegando na

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

USO POLÍTICO DA POLÍCIA FEDERAL NA OPERAÇÃO LAVA JATO

ROBERTO AMARAL DIZ Vê CLARO USO POLÍTICO DA POLÍCIA FEDERAL NA OPERAÇÃO LAVA JATO

São Paulo

 Afastado da direção do partido após decidir apoiar a reeleição de Dilma Rousseff, o ex-presidente do PSB Roberto Amaral disse em entrevista ao Broadcast Político ver claramente um uso político da Polícia Federal nas investigações da operação Lava Jato. “Tem alguma inteligência articulando isso (os vazamentos dos conteúdos das delações). Isso prejudica o País”, afirmou.
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Amaral cita a forma e as datas em que as informações são vazadas como evidências da manipulação política. Ele questiona, por exemplo, o vazamento da delação de Ricardo Pessoa, da UTC, que implicou dois ministros – Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social) – às vésperas da viagem de Dilma para os Estados Unidos, uma possível agenda positiva para o Planalto. E critica o fato de apenas as doações a petistas estarem no foco dos vazamentos. “A diferença da declaração de campanha entre Aécio (Neves) e Dilma é mínima. Agora, de um lado tem a suposição da ilicitude e do outro, não.”
O socialista pondera, no entanto, que o governo não pode adotar o discurso “suicida” de criticar a PF, pois é uma instituição que precisa ter respeitada sua independência. A solução, para ele, seria haver uma fiscalização de

Deputado apresenta projeto para revogar Lei de Segurança Nacional

Deputado apresenta projeto para revogar Lei de Segurança Nacional

Parlamentar afirma que proposta é apresentada “num contexto de reacionarismo na Câmara e como contraponto progressista à pauta conservadora no Congresso”

por Eduardo Maretti, da RBA publicado
Lei de Segurança Nacional justificou violações de direitos fundamentais em nome de interesses do Estado
Lei de Segurança Nacional justificou violações de direitos fundamentais em nome de interesses do Estado

São Paulo – O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) apresentou hoje (26) o Projeto de Lei 2.769/2015, com a proposta de revogar a Lei de Segurança Nacional, nº 7.170, de 14 de setembro de 1983. “Passados 27 anos da promulgação da Constituição da República de 1988 e 36 anos da Lei de Anistia, não se realizou uma reforma legislativa para suprimir leis e dispositivos que compõem o chamado entulho autoritário”, diz o parlamentar na justificativa da proposta.
À RBA, Damous afirmou que vai convidar outros deputados que têm o mesmo pensamento em relação ao tema, para subscreverem o projeto. “Vamos tentar convencer os colegas para que esse entulho autoritário seja revogado. É remanescente da ditadura e não tem por que continuar em vigor.”
Ele disse também que o atual ambiente de intolerância no país, com manifestações de setores da sociedade que, embora minoritários, pedem o golpe e a volta da ditadura, inspirou a iniciativa. “Não tenha dúvida. E este projeto também é apresentado num contexto de reacionarismo aqui da Câmara, de atentado ao processo civilizatório, da pauta conservadora. É um contraponto progressista à pauta conservadora no Congresso.”
Na justificativa do projeto, Damous faz uma analogia com a Alemanha do pós-guerra, que implementou uma “ampla reforma legal para retirar dispositivos punitivos que serviram de base para a sustentação política do regime nazista”. Já o Brasil ainda convive com instrumentos legais que serviram ao regime de

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

El País

'El País': O que pode se esconder sob a crise do Brasil, por Juan Arias

'Nas democracias, governantes não são ungidos por Deus, mas eleitos pela vontade popular'

Jornal do Brasil

O Brasil atravessa uma grave crise que, segundo analistas, que não são poucos, é mais política do que econômica. E por isso é mais difícil de resolver apesar da riqueza do país em recursos naturais, matérias primas e capacidade criativa. A economia brasileira, além disso, não enfrenta um risco de quebra como o caso da Grécia ou Venezuela. É o que diz o correspondente Juan Arias, do jornal espanhol El País, em artigo publicado nessa quarta-feira (26/08).
O problema é, acima de tudo, político. O povo das ruas o sabe. O deixou claro em suas últimas reivindicações de protesto nas quais ressoaram mais os gritos contra os políticos e seus crimes de corrupção, do que sobre a inflação ou o desemprego, dois fantasmas que assustam cada vez mais.
O que não funciona, e parece sem solução, é o enredo político com atores medíocres, mais burocratas que estadistas, que não conseguem recitar os grandes dramas e parecem conformar-se com resultados de opereta. Um papel que mal se conjuga com a democracia consolidada e moderna de um país continental como o Brasil.
Existem muitas explicações ao desafio que o Brasil enfrenta: o de conjugar uma política exercida por profissionais com o desenvolvimento de uma economia com grandes possibilidades e capacidades.
Talvez a menos prevista, e a razão pela qual os políticos se afogam e a recuperação econômica se atrasa, é a tentação latente de sacralizá-los ao mesmo tempo que se lhes outorga impunidade, como se não fossem cidadãos como os demais.
Se algo deveria distinguir as democracias modernas dos antigos regimes totalitários é de ter se libertado do perigo dos messianismos, seja religiosos ou ideológicos.
O Brasil não vive os tempos bíblicos em que foi necessário um Moisés messiânico para libertar o povo judeu da escravidão do Egito.
Nem vive os tempos das teocracias da Idade Média, durante as quais os reis governavam em nome de Deus, com quem não é possível discutir, só obedecer.
A modernidade é incompatível com dogmas políticos. Os governantes, nas democracias, não são ungidos por Deus e devem só responder às leis e

Do “Fora FHC” ao “Fora Dilma”

Política

Oposição

Do “Fora FHC” ao “Fora Dilma”

por Marcos Coimbra

As semelhanças entre os apelos de 1999 e as manifestações recentes 
O governo está mudo, incapaz de formular e transmitir sua narrativa dos acontecimentos no País, de como chegamos aonde estamos e para onde vamos. Não tem um discurso a respeito do que faz, do porquê e o que almeja. Limita-se a reagir de forma espasmódica e pouco criativa às pressões recebidas.
Pede a todos, ricos e pobres, simpatizantes e adversários, concordância com a necessidade de um “ajuste”. Parece no fundo querer um cheque em branco, pois não explica aos cidadãos os motivos que o exigem, não esclarece quais sacrifícios serão necessários e não fixa um horizonte.
Da oposição raramente se ouve algo que preste. Ela não expõe ideia, projeto ou proposta ao debate nacional. Seus líderes, embora cheios de cabelos brancos, agem tal qual meninos radicais. Fazem o mesmo que criticavam em seus velhos inimigos, os petistas contra quem brigaram em seus tempos de governo. 
A gratuita sugestão de Fernando Henrique Cardoso a Dilma Rousseff, a renúncia, é um exemplo perfeito dessa irresponsabilidade. A menos que se trate de uma reles vingança de quem teve de ouvir apelo idêntico.
Em 1999, em meio à crise instaurada no início de seu segundo mandato, o tucano ouviu do petista Tarso Genro a sugestão de deixar a Presidência e convocar novas eleições. Genro baseava-se na “fraude eleitoral” cometida por FHC durante a campanha, quando prometera fazer o inverso do que fazia, e no fato de ele ter perdido condições morais de governar, depois do “escândalo da privatização”.    
Enquanto os principais nomes da oposição se apequenam, os pequenos ficam menores. Ora nos brindam com declarações de um reacionarismo truculento, ora posam de ingênuos e fingem espanto diante das revelações a respeito da maneira como se financia, desde sempre, a política no Brasil. Terão se esquecido de que a eleição de praticamente todos foi custeada por meio do mesmo mecanismo?
O que se ouve e se lê na mídia é quase sempre de chorar. Às vezes por ignorância, na maioria dos casos por opção ideológica, oferece-se à opinião pública uma interpretação equivocada de nossa vida política. Em regra, a função dessa “leitura da realidade” é legitimar o discurso da oposição. Isso ficou claro no tratamento dado pela dobradinha mídia/oposição às manifestações antigoverno.
Fernando-Henrique
Os protestos atuais estão mais para um tucanaço / Crédito: Yuri Cortez/AFP
Centraram a discussão na dimensão quantitativa: relevante era o número de participantes. A oposição fixou-se na quantidade tanto quanto os meios de comunicação. Como se os manifestantes diferissem daqueles que permaneceram em casa apenas por seu ativismo e os brasileiros fossem uma massa homogênea, o que faria de quem protestava a amostra perfeita de todos.
Diante dessa hipótese inverossímil, a

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Denúncia contra Cunha pode ligar Lava Jato à privataria tucana

Denúncia contra Cunha pode ligar Lava Jato à privataria tucana

Livro publicado em 2011 trazia revelações sobre movimentações financeiras em paraísos fiscais por pessoas próximas ao senador José Serra. E também a Fernando Baiano, suposto "sócio oculto" de Cunha.
24/08/2015
Por Helena Sthephanowitz

 
 
Créditos: Marcos Oliveira/Ag. Senado 
A denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem uma surpresa. Na página 40 aparece a ligação da Operação Lava Jato com a privataria tucana, ao rastrear o caminho do dinheiro das propinas sobre contratos de construção de sondas pela Samsung para a Petrobras.
Segundo a denúncia do Ministério Público, o representante da Samsung, Júlio Camargo, recebeu comissão por ter conquistado o contrato – e distribuiu propinas. Três desses pagamentos, entre junho e outubro de 2007, saíram das contas, em paraísos fiscais, das empresas Piamonte Investment e Winterbothan Trust Company, do próprio Camargo, para a Iberbras Integración de Negócios Y Tecnologia, ligada a

domingo, 16 de agosto de 2015

Ex-cara pintada, Lindbergh diz que "manifestações menores" coroam semana de Dilma


Ex-cara pintada, Lindbergh diz que "manifestações menores" coroam semana de Dilma


O senador petista afirma que é o melhor momento da presidente desde o início de seu segundo mandato 

NONATO VIEGAS
16/08/2015
Lindbergh Farias (Foto: Moreira Mariz/Agência Senado)
Na avaliação do ex-cara-pintada e senador Lindbergh Farias (PT-RJ), a menor adesão aos protestos Brasil afora neste domingo, se comparada com manifestações anteriores, coroa a boa semana que a presidente teve. "Foi a melhor que a presidenta teve desde o início do segundo mandato. Pulou várias fogueiras: ela conseguiu o adiamento do julgamento do TCU (contas do governo), o ministro Barroso (ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso) decidiu que o Senado e a Câmara devem julgar as contas de Dilma (e não só a Câmara dos Deputados), houve uma reaproximação dela com Renan Calheiros, o Renan se afastou de Eduardo Cunha (presidente da Câmara dos Deputados) e houve até manifestação de grandes empresários em favor da

E eles ainda dizem que não sabiam de nada

E eles ainda dizem que não sabiam de nada

Documentos do tribunal de contas e do ministro público revelam que há cinco anos os tucanos paulistas foram alertados sobre as irregularidades no metrô e trens de São Paulo

Alan Rodrigues, Pedro Marcondes de Moura e Sérgio Pardellas
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E AGORA?
Alckmin (à esq.) e Serra foram avisados sobre o propinoduto
Desde a eclosão do escândalo de pagamento de propina e superfaturamento nos contratos da área de transporte sobre trilhos que atravessou os governos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, os tucanos paulistas têm assumido o comportamento de outra ave, o avestruz. Reza a crença popular que, ao menor sinal de perigo, o avestruz enterra a cabeça no chão para não enxergar a realidade. Não foi outra a atitude do tucanato paulista nos últimos dias. Como se estivessem alheios aos acontecimentos, líderes do PSDB paulista alegaram que nada sabiam, nada viram – e muito menos participaram. Documentos agora revelados por ISTOÉ, porém, provam que desde 2008 tanto o Ministério Público como o Tribunal de Contas vem alertando os seguidos governos do PSDB sobre as falcatruas no Metrô e nos trens. Apesar dos alertas, o propinoduto foi construído livremente nos últimos 20 anos. Além dos documentos agora divulgados, investigações anteriores já resultaram no indiciamento pela Polícia Federal de 11 pessoas ligadas ao partido. No

Deputado revela que Aécio Neves faz parte da ‘Lista de Furnas’

Deputado revela que Aécio Neves faz parte da ‘Lista de Furnas’

Doleiro disse “ter conhecimento” de que Aécio, na época em que era deputado federal, estaria recebendo recursos desviados de Furnas
Procurador-geral da República, Rodrigo Janot livrou o candidato tucano derrotado à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), de responder a um inquérito na Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), apesar de o senador e presidente do PSDB ser citado na delação premiada do doleiro Alberto Youssef. Janot contrariou os procuradores responsáveis pelo caso que teriam recomendado que se pedisse ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de inquérito contra o tucano.
Youssef afirmou “ter conhecimento” de que Aécio, na

Seminário no ‘grampo’ contra Lula foi realizado por Folha e Globo

Seminário no ‘grampo’ contra Lula foi realizado por Folha e Globo

Por Redação, com Viomundo – de São Paulo:

 No vazamento seletivo de informações de fonte na Polícia Federal (PF) para o diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo, amplamente difundido nos demais veículos da mídia corporativa ao longo deste sábado, faltou a informação que o seminário no dia 15 de Junho último, alvo da escuta realizada por agentes da PF, foi promovido pelo jornal Valor Econômico, uma empresa conjunta entre as Organizações Globo e a Editora Folha da Manhã, do diário paulistano Folha de S. Paulo. O interesse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em conversa com o executivo Alexandrino de Salles Alencar, preso por ordem do juiz titular da Vara Federal do Paraná, Sergio Moro, na Operação Lava Jato, foi divulgado como um ato suspeito.
Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi alvo de vazamento ilegal de informações para um jornal
Segundo observa o blog Viomundo, do jornalista Luiz Carlos Azenha, a conversa entre Lula e Alencar tratou, basicamente, “de um seminário promovido pelo jornal Valor Econômico no mesmo dia 15 de Junho: Uma Agenda para Dinamizar a Exportação de Serviços. Do seminário participaram, entre outros, o presidente da Odebrecht, o presidente do TCU, Rodrigo Azeredo — diretor do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos do Ministério das Relações Exteriores — e o “tucano de primeira plumagem” Gianetti da Fonseca”.
Leia, a seguir, o texto publicado em Viomundo:
O que disse Gianetti no evento?
O economista e sócio da Kaduna Consultoria, Roberto Gianetti da Fonseca, criticou nesta segunda-feira, (15 de Junho), o caráter ideológico que passou a envolver as discussões acerca dos financiamentos públicos às exportações de serviços de engenharia. “Temos de acabar com essa demonização do financiamento às exportações de serviços”, disse o economista, ex-secretário de Comércio Exterior do governo FHC. “Que história é essa de se chegar no Senado e falar mal destes financiamentos por eles terem sido criados pelos presidentes Lula e Dilma? Isso tem que se tornar um projeto de Estado”, disse o economista, durante participação de evento sobre exportações de serviços, em São Paulo.
Ora, se a intenção é dizer que Lula fez lobby pela Odebrecht podemos dizer o mesmo de Gianetti e do próprio Valor Econômico, que promoveu o

A passeata de 16 de agosto é o fim de um ciclo político

A passeata de 16 de agosto é o fim de um ciclo político


Hoje encerra-se oficialmente um ciclo político no país: o da intolerância. Multidões ainda sairão às ruas como renas amestradas. Baterão panelas atrás do impeachment e cabeças atrás de ideias. E não terão nem uma, nem outra.
Gradativamente a grande besta será recolhida de volta à jaula pela ação combinada de lideranças políticas efetivas de ambos os lados, grupos econômicos e grupos de mídia.
Em parte, devido à conclusão de que o petismo foi definitivamente derrotado. Se acabou ou não, o futuro dirá. Mas, neste momento, jogar mais lenha na fogueira seria passar o bastão para os piromaníacos e não se ter mais o controle da turba. O atentado contra o Instituto Lula é a prova definitiva da marcha da insensatez.
Em parte, devido ao fato de que o PSDB se derrotou, morreu enforcado nas tripas do PT.
Nesta data magna de 16 de agosto de 2015, o

Protesto menor deve dar mais gás a acordo Dilma-Renan

Protesto menor deve dar mais gás a acordo Dilma-Renan

Previsão de agosto sombrio perde força, mas milhares na rua são alerta
Com menos gente nas ruas, os protestos deste domingo deverão dar mais gás ao acordo firmado entre o governo Dilma Rousseff e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Dados divulgados pela Polícia Militar até por volta das 14h30 indicavam que as manifestações de hoje perderam fôlego na comparação com março e abril. Isso deve ter efeito político positivo para o governo, sobretudo em relação ao ânimo dos deputados e senadores.
Havia a previsão de que agosto seria um mês sombrio para Dilma, mas na última semana o cenário político sofreu uma importante inflexão. A presidente colheu decisões positivas ou neutras no STF, no TSE e no TCU e conseguiu ganhar um fôlego. O impeachment ficou mais distante. E, em entrevista ao SBT, a presidente disse que ‘jamais cogitou renunciar’.
A partir desta semana, a estratégia do governo será dar mais força ao arranjo político com Renan. Seria um erro do Palácio do Planalto achar que, com menos gente nas ruas, possa abrir mão do apoio dos senadores ou de Renan.
Dilma já disse que concorda com parte da “Agenda-Brasil”, proposta pelo presidente do Senado. Ainda que não seja favorável a algumas medidas, é possível que o governo faça concessões e chegue ao acordo em vários pontos da agenda.
A crise política ensina que o isolamento de Dilma no Congresso tem impacto direto na economia. Para enfrentar a crise econômica, o

Não há crise política, diz Miro Teixeira

Não há crise política, diz Miro Teixeira

Deputado destaca Lava Jato e manifestações como sinais de evolução da democracia

Jornal do Brasil

 Pamela Mascarenhas

O Brasil não passa por uma crise política, acredita o deputado federal Miro Teixeira (Pros-RJ). Para ele, há "ruídos", e existe menos tensão do que se imagina entre Câmara dos Deputados, Senado e Planalto. O deputado destaca ainda que os protestos deste domingo (16), como outras manifestações, e as denúncias da Operação Lava Jato expressam que a democracia brasileira está evoluindo. 
Em entrevista por telefone ao JB, o deputado também chamou a atenção para a recorrência de movimentos a favor da renúncia de presidentes na história recente, vide  "Fora, Sarney" e "Fora, FHC", e para a impossibilidade de um processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff se efetivar. Nenhum político, hoje, apontou o deputado, consegue assinar uma petição com este objetivo indicando que artigo da lei que define crimes de responsabilidade teria sido violado no exercício deste mandato. 
Deputado Miro Teixeira
Deputado Miro Teixeira
"O cidadão tem o direito de se manifestar pelo impeachment, nós vivemos num país livre. Agora, aqueles que vão julgar têm que manter o recato, têm que ter a cautela de não criar um espetáculo de má qualidade que terminaria por ser

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Espetacular! Começou a transposição do São Francisco!

Publicado em 10/08/2015


Espetacular! Começou a
transposição do São Francisco!

A quem duvidava… tóc… tóc… tóc …

Amigo navegante  Flávio sugere essas imagens espetaculares extraidas do Blog do Kennedy Alencar.

Imagens e emoção que o amigo navegante nao verá no jornal nacional, aquele programete do Gilberto Freire com “i” , que perde para o Raul Cortez.

(Não é à toa que a Globo, aflita com o 4G, ainda precisa da Dilma e não quer saber de furdunço)


Caro amigo navegante vale a pena publicar em seu site.
abs
Flávio

sábado, 8 de agosto de 2015

Fundos de pensão têm histórico de investigações e CPI pode abrir 'caixa-preta'

Fundos de pensão têm histórico de investigações e CPI pode abrir 'caixa-preta'

Jornal do Brasil

A instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os fundos de pensão é vista por economistas como oportunidade de trazer à tona informações a respeito de um setor considerado "obscuro" do campo dos investimentos. Além dos prejuízos bilionários em fundos como o Postalis, dos funcionários dos Correios, e do Petros e Funcef, de servidores da Petrobras e Caixa Econômica Federal, escândalos e investimentos suspeitos ou pouco rentáveis são parte da justificativa para iniciar apurações mais profundas nas entidades de previdência complementar.
Na última quinta-feira (6) o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criou a CPI que vai investigar indícios de aplicação incorreta de recursos na gestão de previdências complementares de funcionários de estatais e servidores públicos ocorridas entre os anos de 2003 e 2015. Economistas consultados pelo Jornal do Brasil veem positivamente a criação da CPI, mas também destacam o caráter político da investigação, em meio à crise por qual passa o governo Dilma. 
A frase de Adilson de Oliveira, professor de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) de que "toda CPI é boa" sintetiza o pensamento de outros dois entrevistados, dentre eles Roberto Piscitelli, professor de finanças públicas da Universidade de Brasília (UnB): "Existem muitas obscuridades nesse assunto, é sempre desejável conhecermos melhor a situação de certas 'caixas-pretas'. Fundos [de pensão] são muito complicados, pouca gente entende do assunto e há muitas dúvidas sobre o funcionamento dos negócios", diz. 
A CPI será composta por 26 membros titulares e 26 suplentes, que deverão ser indicados pelos líderes partidários nos próximos dias, conforme a proporcionalidade partidária na Câmara. Para Paulo Feldmann, professor de economia da

Trabuco diz que crise política é maior do que a econômica

Trabuco diz que crise política é maior do que a econômica

"Pessoas precisam ter a grandeza de separar o ego pessoal do que é melhor ao país"

Jornal do Brasil

O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, em entrevista à Folha nesta última quinta (6), na sede do grupo em São Paulo, elogiou o trabalho da atual equipe econômica do governo, que aumentou os juros para reduzir a inflação e encaminhou medidas para reduzir o gasto público. Trabuco foi a primeira opção da presidente Dilma para o comandar o Ministério da Fazenda, cargo ocupado por Joaquim Levy.
"A crise política é mais forte que a econômica. Isso abala a confiança no país e retarda a retomada do crescimento." Na quarta-feira (5), em evento que marcou a contagem de um ano para a Olimpíada, Trabuco falou sobre a situação econômica do país, destacando que se trata de um ciclo que passará e que o país tem potencial de crescimento.
Presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco
Presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco
Para o Bradesco, a recuperação da economia brasileira deve começar a partir de junho do ano que vem, puxada por investimentos em projetos de infraestrutura. 
Sobre a crise política, comentou: "Há uma crise grave, séria. Vamos ter de consertar este avião em pleno voo, não dá para esperar a aterrissagem. Políticas monetária e fiscal austeras apenas não bastam." Trabuco também alertou que "todos os participantes desse processo -- políticos, Executivo, autoridades -- têm de

"Veja" pede desculpas a Romário por documento falso e será processada

"Veja" pede desculpas a Romário por documento falso e será processada

O senador do PSB pedirá indenização de R$ 75 milhões à revista; banco suíço abrirá procedimento penal para investigar o "delito penal grave"  

Waldemir Barreto / Agência Senado
Romário
Romário no Senado: ele vai processar Veja, uma "revista sem credibilidade", segundo ele

É hora de salvar as rádios e TV Cultura

É hora de salvar as rádios e TV Cultura

Governo de SP faz desmonte gradual de uma das principais emissoras públicas de comunicação do país. Quadro é de demissões em massa, sucateamento da infraestrutura e cortes na produção de conteúdo

 Mobilização TV Cultura

Nos últimos anos, mais de 2 mil funcionários foram demitidos da Fundação Padre Anchieta, responsável pelas rádios e TV Cultura de São Paulo. Para se economizar 350 mil reais com o sinal da TV parabólica, 30 milhões de telespectadores foram privados do sinal da emissora. Produções originais foram cortadas ou transformadas em espaço para veiculação de programação terceirizada. Tal retrato difere, em muito, do que vêm à memória quando pensamos na Cultura dos anos 90.
Com programação de qualidade nas rádios e referência na produção de conteúdo infantil, jornalístico e cultural na televisão, a Cultura marcou época com produções como o Castelo Rá-tim-bum, Confissões de Adolescente, Roda Viva, Ensaio, Vitrine e tantos outros. Vários programas de referência, entretanto, foram extintos, como Zoom, Grandes Momentos do Esporte, Vitrine, Cocoricó e

'Bancada do retrocesso'

'Bancada do retrocesso' recebeu mais de R$ R$ 280 milhões de empresas para campanhas eleitorais

Juntos, parlamentares do PSDB, PP, PMDB, PR e DEM abocanharam 75% do montante, ou seja, cerca de R$ 210 milhões; os cinco partidos tem 129 parlamentares fiéis a Cunha nas votações da Câmara.
07/08/2015
Da Redação - Brasil de Fatos

 
Crédito: L. Marques/Ag. PT

Formada por parlamentares fiéis ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a "Bancada do Retrocesso" recebeu mais de R$ 280 milhões de empresas privadas para financiamento da disputa eleitoral de 2014. Levando-se em conta apenas os parlamentares mais próximos ao presidente da Câmara, PSDB, PP, PMDB, PR e DEM, juntos, abocanharam 75% do montante, ou seja, cerca de R$ 210 milhões. Os cinco partidos tem 129 deputados fiéis a Cunha nas votações da Casa.
Entre as principais bandeiras da bancada está, justamente, o apoio ao financiamento empresarial de campanhas proposto na PEC 182/07, que foi aprovada na Câmara, em maio, por 330 votos a favor, 141 votos contra e uma abstenção. O projeto foi aprovado através de uma “manobra”, sendo posto novamente em votação após ter sido derrotado no dia anterior.
Mais da metade dos deputados que votaram a favor da proposta – 213 - fazem parte da bancada do retrocesso, que reúne os partidos que tiveram ao menos um deputado que apoiou Eduardo Cunha nas três votações mais polêmicas que passaram pela Câmara em 2015: financiamento de campanha, terceirizações e maioridade penal.
Além do PSDB, PP, PMDB, PR e DEM - que receberam os maiores financiamentos – as legendas que têm parlamentares que seguem a agenda de Cunha são: PSD, PSB, PTB, SD, PRB, PSC, PT do B, PHS, PSDC, PRP, PEN, PDT, PTN e PMN.
Opinião popular
A aprovação da PEC foi considerada uma manobra de Cunha já que, no dia anterior, a mesma havia sido rejeitada no Plenário. O caso agora encontra-se no Supremo Tribunal Federal (STF) que, a pedido de 200 juristas, advogados, conselheiros e ex-presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), analisa o arquivamento da PEC.
O aprovação do financiamento também parece ir na contramão da vontade da maioria dos brasileiros. Publicada na segunda-feira (3), pelo Instituto Datafolha, uma pesquisa apontou que 74% dos brasileiros são contra o