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domingo, 30 de novembro de 2014

Aos prantos, ator de Seu Barriga lamenta morte de criador de Chaves

Luto

Aos prantos, ator de Seu Barriga lamenta morte de criador de Chaves

Divulgação/SBT
O ator mexicano Edgar Vivar, o Senhor Barriga da série Chaves, no Programa do Ratinho
 
Intérprete do Seu Barriga, Edgar Vivar despediu-se aos prantos de Roberto Gómez Bolaños, o criador do Chaves, morto nesta sexta-feira (28) em Cancún, no México. O ator foi entrevistado por telefone pela Televisa, mas estava muito emocionado e não pôde terminar o adeus ao amigo. Outros atores de Chaves e o presidente do México, Enrique Peña Nieto, também lamentaram a morte do comediante.
"Recordo [Roberto Gómez Bolaños] sempre com um sorriso e um brilho nos olhos. Agradeço a Deus pelo trabalho que fez", disse na Televisa Edgar Vivar, ofegante e sem conseguir conter as lágrimas. No Twitter, o

João Vitor, o garoto que acertou mais de 95% do Enem

Educação

Exame Nacional do Ensino Médio

João Vitor, o garoto que acertou mais de 95% do Enem

Estudante de uma escola pública em Fortaleza errou apenas oito questões no Exame usando como estratégia a leitura: 'A prova tem textos longos, então me adaptei aos livros grandes'
por Domitila Andrade

Reprodução/Facebook
João Vitor
Quarto de cinco irmãos, João será o primeiro da família a ingressar no Ensino Superior


Ver João Vitor falar sobre sua conquista é assistir à luta entre a timidez do garoto mais acostumado aos livros do que a grandes conversas e o orgulho de quem está vendo o esforço recompensado. O número da vitória é de impressionar: João Vitor acertou 172 questões das 180 que compõem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O equivalente a 95,5% de acertos. Mas João Vitor Claudiano dos Santos, 16, aluno do 2.º ano da Escola de Ensino Médio Governador Adauto Bezerra, em Fortaleza, ainda não consegue mensurar o significado do feito.
O menino agora espera o resultado oficial, que deve sair em janeiro de 2015, mas, em um comparativo, João Vitor ultrapassou os 164 acertos da estudante mineira Mariana Drummond, que conquistou o primeiro lugar no Enem 2013. A nota final ainda depende do desempenho na Redação, que João acredita ter sido a mais difícil das avaliações.
“Sempre ouvi falar da dificuldade que é o Enem e tinha medo. Mas quando vi, sinceramente, achei muito fácil. Quando corrigi pelo gabarito, não fiquei assustado, apenas lamentei pelas oito (questões erradas)”, diz com a simplicidade de quem dormia em média quatro horas por dia para garantir o bom

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

João Pedro Stédile

"Golpe destamparia revolta popular", afirma Stédile

Pablo Vergara
Em entrevista, líder do MST afirma que qualquer tentativa de quebra da ordem institucional  traria o elemento da violência; "Seria destampada a caixa de pandora da revolta popular"

Marco Damiani
O quadro referencial do MST João Pedro Stédile acaba de chegar do Vaticano. Pela primeira vez na história da Igreja, oficialmente um papa avaliza uma grande reunião de movimentos populares. No caso, o encontro de uma centena de entidades, pensada e organizada pelos brasileiros do MST com seus colegas de luta pelo mundo. "O papa Francisco demonstra ter consciência das mudanças que precisam ser feitas", afirmou Stédile ao 247.
Mas, de volta ao Brasil, o que esperava o líder dos sem terra era um país em que setores de elite já discutiam as chances de uma quebra da ordem. Mais radicalmente, em cartazetes levados à avenida Paulista, em duas passeatas com menos de 5 mil pessoas no total, alguns pediram a tal "volta dos militares". De modo mais sofisticado, articulações em Brasília, a partir do escândalo de corrupção na Petrobras, vislumbram a chance de envolver a presidente Dilma Rousseff entre o cientes e tomar-lhe, pelo impechment, o poder. Adeptos do caminho mais curto para este fim apostam num golpe de caneta do ministro Gilmar Mendes, do STF, que poderá censurar as contas da campanha do PT e atalhar uma crise institucional.
Stédile, um dos poucos brasileiros que tem condições, como se

Plano Real: o mito da estabilidade e do crescimento

Plano Real: o mito da estabilidade e do crescimento

Por Nildo Ouriques
A vida sustentada pelo antigo mito da estabilidade em que se apoiaram os governos tucanos já não é mais possível e, de certa forma, tampouco o governo petista pode manter o controle da situação apenas com o “princípio de transformação da matéria mítica”, o crescimento.
Plano Real o mito da estabilidade e do crescimento
Plano Real é o maior pacto de classe conquistado pela burguesia brasileira após abril de 1985. Fernando Henrique Cardoso lançou mão da antropologia estrutural de Lévi-Strauss para justificar sua adoção poucos dias antes de sua eleição para a Presidência da República ao assinalar o caráter simbólico, de extração mítica, da estabilização monetária. “A minha experiência de campanha é a seguinte: tudo aqui é simbólico. Você necessita criar um mito. E tem que contar a mesma história repetindo quem é bom e quem é mau. Tem que ter dois ‘Y’ e vai mudando na estrutura do mito, como Lévi-Strauss. É binário: o bem e o mal. Tem que contar durante toda a campanha de várias maneiras, o mesmo mito. Em nosso caso é a moeda. O que é o mal? A inflação. O que é o bem? A estabilização. Foi o que fizemos. A cada momento eu