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quinta-feira, 9 de julho de 2015

CTB critica artigos que levantam bandeira do impeachment da presidente Dilma

CTB critica artigos que levantam bandeira do impeachment da presidente Dilma

Para a Central dos Trabalhadores do Brasil os artigos são uma prova de que a mídia burguesa tem lado

publicados em um jornal da grande mídia levantando uma bandeira em prol do impeachment da presidente Dilma Rousseff, repercutiram mal entre as entidades ligadas aos movimentos sociais do país.  

NO membro da presidência da Central dos Trabalhadores Brasileiros (CTB), Carlos Humberto Martins, falou ao Jornal do Brasil a respeito dos tais artigos, e não poupou críticas àqueles que apoiam um possível impeachment da presidente.
“A CTB e os movimentos sociais, senão em seu conjunto com certeza a esmagadora maioria, repudiam as iniciativas da oposição e da mídia burguesa que visam desestabilizar o governo e advogam o impeachment da presidenta que ainda não completou seis meses do mandato conquistado, aproveitando uma conjuntura crítica, marcada pelas denúncias de corrupção e a chamada operação Lava Jato. Não existem fatos concretos que justifiquem o impedimento da presidenta. Esse alvoroço que vem sendo criado pela direita neoliberal é capitaneado por Aécio Neves e Ronaldo Caiado”, comentou Martins.
Em nome da CTB, ele criticou os artigos que foram publicados neste veículo da grande mídia, assinado por jornalistas de renome no país.
“Quanto aos três artigos publicadas neste jornal, eles não passam de uma prova inconteste de que a mídia burguesa tem lado e merece o apelido a ela atribuído pelo jornalista Paulo Henrique Amorim: Partido da Imprensa Golpista (PIG)”, criticou.
Para encerrar, ele comentou a falha do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que disse ter sido reeleito para o cargo de presidente da república, quando na verdade foi reeleito presidente de seu partido.
“O ato falho cometido por Aécio na convenção do PSDB, quando afirmou que foi eleito presidente da República, denuncia as

Luiza Erundina

Política

Entrevista - Luiza Erundina

De volta à Câmara, Erundina fala em “resistir para não desaparecer”

por Murilo Matias

        Aos 80 anos e de volta à Câmara após um afastamento por motivos de saúde, a parlamentar classifica a supremacia de Cunha como “fundo do poço”, mas não perde esperança  


Gabriela Korossy (31/03/2015)
Luiza-Erundina
A deputada do PSB em plenário, em março deste ano, poucos dias antes de se afastar

Afastada por quase dois meses da Câmara dos Deputados por problemas de saúde, Luiza Erundina (PSB-SP) retorna a um Congresso conflagrado por pautas que vão do ajuste fiscal à redução da maioridade penal. Nada que assuste a uma das mais presentes figuras da política brasileira nas últimas décadas. Aos 80 anos, em seu quinto mandato como deputada federal por São Paulo, Erundina continua a ser voz respeitada no parlamento, respaldada por uma trajetória de mais de 40 anos de vida pública e mais de dez milhões de votos conquistados ao longo de treze disputas eleitorais.
Na entrevista a CartaCapital, a parlamentar analisa o momento do Congresso sob a presidência de Eduardo Cunha, opina sobre a gestão Dilma Rousseff e a respeito das articulações políticas envolvendo o ex-presidente Lula. Fala ainda de seu desconforto no PSB, da relação com nomes ligados ao

Israel

Israel

Como a tese de "guerra moral" de Israel caiu por terra

por Antonio Luiz M. C. Costa

Sólido e devastador relatório da ONU desmonta os argumentos sionistas para as atrocidades em Gaza 
Mohammed Abed/AFP
criancas-guerra-gaza
Mais crianças foram mortas em Gaza que na guerra da Síria

Escaldada pela experiência da comissão da ONU presidida por Richard Goldstone sobre a guerra em Gaza de janeiro de 2009, a comissão sobre o conflito de 2014, comandada pela jurista e ex-desembargadora estadunidense Mary McGowan Davis, tomou muito mais cuidado em buscar provas, fundamentar acusações e evitar ilações desnecessárias, apesar da falta de cooperação de Israel, que não permitiu à comissão visitar Gaza ou falar com vítimas de ataques de foguetes palestinos.
A conclusão dos três meses de trabalho da comissão é semelhante à de 2009, porém mais sólida: Israel e o Hamas cometeram crimes de guerra, mas aqueles dos israelenses foram mais extensos e sua responsabilidade é maior. A vice-chanceler Tzipi Hotovely criticou a “hipocrisia” das Nações Unidas em comparar Tel-Aviv com países que há muito não têm quaisquer direitos humanos básicos, mas isso é parte da questão. Israel alega merecer consideração especial dos EUA e do Ocidente por ser a “única democracia do Oriente Médio” e ter “o exército mais moral do mundo”. Esse discurso não lhe permite  portar-se com seus inimigos como a ditadura de Bashar al-Assad.
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O Hamas foi responsabilizado pela morte de seis civis israelenses e um tailandês, ferimentos em 1,6 mil (inclusive 22 crianças), execução de 21 palestinos suspeitos de espionar para Israel e ameaça à população civil israelense ao redor de Gaza com a construção de túneis e o disparo indiscriminado de foguetes. Seria difícil a Israel confrontar a organização, entrincheirada em um território superpovoado como Gaza, sem danos colaterais a civis. Mas o relatório deixa claro que, ao contrário das alegações do governo de Benjamin Netanyahu, não houve esforço sério para evitá-los. Métodos muito mais terroristas e mortíferos que os do inimigo foram mantidos, apesar das críticas feitas desde o início da luta que durou 50 dias. “Quisemos enfatizar que o uso de explosivos em bairros densamente povoados é problemático e

Estupro de menino de 12 anos na cadeia levou Brasil e estabelecer maioridade aos 18

Estupro de menino de 12 anos na cadeia levou Brasil e estabelecer maioridade aos 18

Sobre a evolução - ou regressão - das leis no Brasil. 

Estupro de menino de 12 anos na cadeia levou Brasil e estabelecer maioridade aos 18

Em tempos de discussão sobre maioridade penal, vale bem a pena ver o material que o Senado vem elaborando para resgatar o debate ao longo da história do Brasil. A agência de comunicação do Senado ouviu historiadores e outros especialistas para recontar o processo que levou à definição dos 18 anos como limite da imputabilidade penal.

O caso que levou o país a estabelecer a idade mínima, por exemplo, ocorreu em 1926. É a história de um menino de 12 anos que trabalhava como engraxate. Ao terminar de polir os sapatos de um sujeito, levou o calote. Enquanto o cliente se afastava, ele jogou tinta na roupa do caloteiro.

A polícia foi chamada e levou o menino Bernardino direto para a cadeia. Lá, ele conviveu com aproximadamente 20 presos adultos. Foi violentado, apanhou e, depois de sair da prisão, acabou no hospital. Os médicos que o atenderam, revoltados, contaram tudo ao Jornal do Brasil.

No ano seguinte, em parte por causa do impacto dessa notícia, o então presidente Washington Luiz assinou o Código de Menores, estabelecendo a distinção entre os que podiam ser punidos como adultos – os maiores de 18 anos.

Antes disso, cabia basicamente às autoridades decidir se o infrator tinha condições de ser responsabilizado pelos seus atos, independente de ter menos de 18 anos. Acontecia de meninos de 12 anos serem condenados à cadeia.

Eis um caso de 1915, portanto exatos cem anos atrás: “O juiz da 4ª Vara Criminal condenou a um ano e

terça-feira, 7 de julho de 2015

Americanos estão cada vez mais preocupados com crise grega

Americanos estão cada vez mais preocupados com crise grega

Governo da Grécia estaria interessado em aproximação com Brics

A preocupação dos Estados Unidos com a situação na Grécia tem crescido, informa a Agência Lusa  nesta terça-feira (7). Os americanos estariam trocando telefonemas frequentemente com os líderes europeus e gregos, devido aos riscos de uma ruptura das negociações e uma eventual aproximação de Atenas com Moscou ou Pequim. O primeiro-ministro da Grécia estaria interessado em se aproximar do Brics - bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
De acordo com a Lusa, o presidente Barack Obama e o seu secretário do Tesouro, Jack Lew, teriam admitido que acompanham a evolução da crise com numerosas ligações para líderes europeus, como a chanceler alemã, Angela Merkel, o chefe de estado francês, François Hollande, e o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi.
Obama falou nesta terça-feira (7) com o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, e com Merkel, quando os líderes da Zona Euro esperavam uma proposta para um terceiro resgate financeiro da Grécia. Tanto Obama como Lew têm apelado repetidamente a todas as partes, incluindo credores internacionais e o governo grego, para que alcancem um acordo que inclua reformas estruturais, por parte de Atenas, e uma discussão sobre o alívio da dívida grega.
A Grécia é membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte, e é decisiva para a estabilidade nos Balcãs, vizinha do Oriente Médio e porta de entrada de imigrantes. Desde a sua chegada ao poder que Tsipras tem marcado distância com os seus parceiros europeus e dado a entender que poderia procurar ajuda financeira em Moscou, para onde se deslocou várias vezes, ou Pequim.
Depois do referendo de domingo, o

Dilma: ‘As pessoas caem quando estão dispostas a cair. Eu não estou’


Dilma: ‘As pessoas caem quando estão dispostas a cair. Eu não estou’

Presidente disse que "vai fazer o diabo" para reduzir os impactos da recessão


A presidente Dilma Rousseff, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo  publicada nesta terça-feira (7/7) desafiou os que defendem seu impeachment a provar que ela algum dia "pegou um tostão" de dinheiro sujo.
"Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso aí é moleza, é luta política", disse a presidente.
Segundo Dilma, não há base para cair: “Isso do ponto de vista de uma certa oposição um tanto quanto golpista. Eu não vou terminar por quê? Para tirar um presidente da República, tem que explicar por que vai tirar. Confundiram seus desejos com a realidade, ou tem uma base real? Não acredito que tenha uma base real”. "Não me atemorizam", acrescenta.  Ela também descartou a hipótese de renúncia.
A presidente disse ainda que respeita muito o ex-presidente Lula, mas que não me sente “no volume morto”. “Estou lutando incansavelmente para superar um momento bastante difícil na vida do país”.
"Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso aí é moleza, é luta política", disse a presidente
"Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso aí é moleza, é luta política", disse a presidente
A presidente Dilma afirma ter cometido erros no seu primeiro mandato (2011-2014), mas não coloca na lista as pedaladas fiscais. "Eu não acho que houve o que nos acusam", afirmou a petista sobre a

“Neodesenvolvimentismo se esgotou”

“Neodesenvolvimentismo se esgotou”

Em entrevista ao Brasil de Fato, João Pedro Stedile, dirigente nacional do MST, analisa o momento pelo qual passa a sociedade brasileira e aponta os desafios que os setores progressistas devem enfrentar: “ ainda não avançamos para construir um programa alternativo”.

Liderança do MST, maior movimento popular do campo no Brasil, João Pedro Stedile vê um cenário difícil e complexo para a classe trabalhadora, “um período de confusões que não se resolverá a curto prazo”.
Para ele, as dificuldades de cenário fazem com que, “de um lado, o povo vê todos os dias a burguesia tomando iniciativas contra ele, e um governo inerte e incapaz. E de nossa parte, não conseguimos chegar até a “massona” com nossas propostas, até porque a mídia é controlada pela burguesia”.
Em entrevista ao Brasil de Fato, Stedile apontou como enxerga as movimentações do governo, das elites e dos setores populares. Criticou o ajuste fiscal que o segundo mandato de Dilma vem implementando e reconheceu a necessidade e os desafios em se elaborar uma proposta política alternativa unitária ao que está posto: “se o governo não mudar de rumo, ele continuará se afundando ainda mais na impopularidade e na incapacidade de sair da crise”.
Confira a entrevista abaixo:

 
  
Brasil de Fato - Como você está vendo o cenário político brasileiro?
João Pedro Stedile - O Brasil está passando por um período histórico muito difícil e complexo. O que temos debatido nas plenárias dos movimentos populares é que estamos passando por três graves crises.
Uma é a crise econômica, com a economia paralisada, a falta de crescimento da indústria e sinais de desemprego e queda da renda da classe trabalhadora.
Outra é a crise social, cujos problemas, sobretudo nas grandes cidades, como a falta de moradia, de transporte público, aumento da violência contra a juventude nas periferias e de milhões de jovens que não estão conseguindo entrar na universidade apenas aumentam. Os 8 milhões de jovens que se inscreveram no ENEM, por exemplo, disputaram 1,6 milhões de vagas. E os que não entraram, para onde vão?
A última é a grave crise política e institucional, em que a população não reconhece a legitimidade e a liderança nos políticos eleitos. Isso se deve ao sistema eleitoral, que permite que as empresas financiem seus candidatos. Para se ter uma ideia, apenas as dez maiores empresas elegeram 70% do parlamento. Ou seja, a

Entrevista - Celso Amorim

Internacional

Entrevista - Celso Amorim

"BRICS deixam o mundo menos dependente de uma única fonte de poder"

por Deutsche Welle

Ex-ministro Celso Amorim diz que o grupo pode oferecer alternativas ao sistema financeiro mundial, diante da falta de vontade dos países do G7 para reformar os organismos internacionais  

Antônio Araújo/Câmara dos Deputados
Celso-Amorim
"O Brasil tem capacidade de atuar positivamente em várias situações", afirma Celso Amorim em entrevista à Deutsche Welle


Por Francis França

Os líderes dos BRICS – grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – se reúnem pela sétima vez este ano para discutir como tornar o fórum informal de países emergentes em um instrumento eficaz de desenvolvimento. Um passo decisivo já foi dado: todos os países ratificaram a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), mais conhecido como banco dos Brics, que deve começara a operar no início de 2016.
Para o ex-ministro Celso Amorim, que ocupou as pastas das Relações Exteriores (1993-1995 e 2003-2010) e da Defesa (2011-2015), os Brics podem oferecer alternativas ao sistema financeiro mundial diante da incapacidade do G7 – grupo formado por Estados Unidos, Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido – de reformar os organismos internacioanais.
DW Brasil: Há quem diga que os países que compõem os Brics têm muito pouco em comum além do desempenho econômico – como, por exemplo, em questões de direitos humanos, proteção ambiental, defesa etc. O que mantém a unidade dos BRICS?
Celso Amorim: Eu diria que o que nos levou a uma aproximação inicialmente foi um movimento entre três países que tinham, sim, muitas afinidades, que é o chamado IBAS: Índia, Brasil e África do Sul. E a Rússia e a China – países que não se encaixam na lógica do G7 [grupo formado por Estados Unidos, Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido], mas, ao mesmo tempo, não podem ser considerados meros países em desenvolvimento – fizeram várias ações indiretas para, de alguma maneira, se aproximar do IBAS. Em 2006 o ministro russo [do Exterior], [Serguei] Lavrov, propôs que nós tentássemos fazer algumas conversas envolvendo o grupo dos Bric, que na época não englobava a África do Sul. Finalmente, depois de uma longa história, temos os Brics como eles são hoje desde 2011, um grupo de países que têm a afinidade, talvez, de não compartilhar algumas das afinidades do G7.
DW: Que afinidades não compartilhadas com o G7 seriam essas?
CA: Há um interesse comum dos países dos Brics, por exemplo, em reformar a estrutura do FMI, o sistema de cotas, o que já deveria ter ocorrido. Além de buscar mecanismos de autofinanciamento dentro do próprio grupo, ou de servir de base para financiamento de outros países em desenvolvimento. Há várias coisas que aproximam os Brics, apesar das diferenças em alguns aspectos que você mencionou – que, aliás, não são tão grandes como parecem. Porque, em relação à questão dos direitos humanos, você tem problema de racismo, de tratamento discriminatório de imigrantes, que também são problemas de direitos humanos, em países desenvolvidos. Mas essa já é outra questão.
DW: No próximo ano deve começar a funcionar o banco dos Brics, que terá atuação similar à do Banco Mundial, e um fundo de contingenciamento para crises com papel similar ao do FMI. Os Brics chegaram ao

Após pesquisa, Cunha diz que OAB é cartel e não tem credibilidade

Após pesquisa, Cunha diz que OAB é cartel e não tem credibilidade 

Publicado por Alexandre Lisboa 


Brasília - Ao comentar Pesquisa encomendada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que aponta 74% dos entrevistados contrários ao financiamento empresarial de partidos e políticos, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criticou a entidade. Cunha, que é favorável ao financiamento privado, disse que a OAB é um cartel e que não tem credibilidade.
"A OAB não tem muita credibilidade há muito tempo. As minhas críticas à OAB são constantes" , afirmou Cunha. "A credibilidade deles, que não têm eleição direta, que não prestam contas como autarquia que eles são, esse roubo do exame da Ordem, com aqueles que não conseguem ter o direito a exercer a profissão pela qual eles prestaram vestibular, exerceram a faculdade e se formaram, a

domingo, 5 de julho de 2015

8 Princípios do direito do trabalho que todo trabalhador quer e deve conhecer

8 Princípios do direito do trabalho que todo trabalhador quer e deve conhecer

Publicado por Fernando Schmidt

  1. O princípio da proteção ao trabalhador – Responsável pela proteção da parte mais fraca da relação de trabalho, o trabalhador.
  2. O princípio in dubio pro operário – Na dúvida, se deve aplicar a regra trabalhista que mais beneficiar o trabalhador.
  3. O princípio da norma mais favorável – A interpretação das normas do direito do trabalho sempre será em favor do empregado e as vantagens que já tiverem sido conquistadas pelo empregado não mais podem ser modificadas para pior.
  4. O princípio da irrenunciabilidade dos direitos – Os direitos do trabalhador são irrenunciáveis, ou seja, ele não pode abrir mão de direitos que são seus de acordo com as leis trabalhistas. Não se admite que o trabalhador renuncie a direitos trabalhistas. Se ocorrer, não terá validade alguma esse ato. A renúncia a qualquer direito trabalhista é nula, e serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos do direito do trabalho.
  5. O princípio de que toda tentativa de fraudar o direito do trabalho será nula – A justiça trabalhista não admite fraude e não reconhece os atos praticados que estejam em desacordo com o direito do trabalho. É como se esses atos simulados não houvessem existido.
  6. Princípio da continuidade da relação de emprego – O contrato de trabalho terá validade por tempo indeterminado. O ônus de provar o término do contrato de trabalho é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado.
  7. Princípio da intangibilidade salarial – É proibido ao empregador efetuar descontos no salário do empregado. Este princípio visa proteger o

Redução da maioridade penal: o que podemos aprender com as fábulas de Esopo?

Redução da maioridade penal: o que podemos aprender com as fábulas de Esopo?

Por Bernardo de Azevedo e Souza e Thiago M. Minagé 


 
Segundo os historiadores, no século VI a. C. Teria vivido na ilha grega de Samos um curioso escravo chamado Esopo. Comprado por um filósofo, obteve sua liberdade devido a sua inteligência incomum e invejável, tornando-se um disputado conselheiro dos reis mais poderosos da época. Mas o que essencialmente destacava Esopo dentre os demais era sua aptidão de transmitir valores de fundo moral por meio de fábulasnarrativas breves, normalmente em prosa, na maior parte das vezes protagonizadas por animais falantes, que, ao final, eram seladas por uma máxima moral.
Em suas aparições em público nas praças de cidades da antiga Grécia, o fabulista relatava a crianças e adultos seus contos cheios de imaginação. Certa vez, contudo, durante uma visita a cidade grega de Delfos, Esopo teria impensadamente ofendido alguns de seus habitantes ao contar uma de suas histórias. Os délficos, por vingança, o acusaram falsamente de roubo e o condenaram à morte. Esopo foi então arremessado do alto de um precipício, sem que suas fábulas pudessem salvá-lo no momento da queda.
Apesar do desfecho trágico da vida do fabulista, suas histórias tornaram-se muito populares no século V a. C. Os cidadãos gregos citavam-nas em festas e reuniões políticas para reforçar seus pontos de vista e impressionar os convidados. O interesse em tais contos, repassados de gerações a gerações, concederam a Esopo o título de “pai da fábula”, ainda que a origem desta espécie de narrativa remonte a períodos anteriores ao nascimento do próprio escravo.
Dos autores antigos, Esopo certamente está entre os mais conhecidos. As fábulas a ele atribuídas foram editadas ininterruptamente desde a

sábado, 4 de julho de 2015

Os crimes de Onassis

Chega ao Brasil livro em que o mais importante biógrafo de Aristóteles Onassis revela como o milionário grego financiou o assassinato de Bobby Kennedy

Clayton Netz
A palavra nêmesis, de origem grega, cobre um amplo espectro de significados. O mais usual deles serve para rotular um arqui-inimigo, que desperta ao mesmo tempo ódio, respeito e até admiração.  Pois é disso que trata o livro “Nêmesis - Onassis, Jackie e o Triângulo Amoroso que Derrubou os Kennedy”, do escritor britânico Peter Evans. Na obra, recém-lançada no Brasil pela editora Intrínseca, Evans, que foi repórter investigativo do jornal “The New York Times” e venceu o Prêmio Pulitzer de 2010, relata uma guerra sem quartel entre personagens que dominaram a cena política e empresarial do mundo na segunda metade do século passado. De um lado, o poderoso armador grego Aristóteles Sócrates Onassis, um dos homens mais ricos de sua época. Do outro, o não menos poderoso (mas não tão rico) senador Bobby Kennedy, irmão mais novo do presidente americano John Kennedy, assassinado em novembro de 1963, em Dallas.  
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FACHADA
Jackie Kennedy Onassis com o segundo marido, Aristóteles Onassis.
De acordo com a filha dele, o casamento de seis anos durou, na
realidade, apenas algumas semanas depois da lua-de-mel
Trata-se de uma extensa retificação da aclamada biografia de Onassis, “Ari”, escrita pelo próprio Evans. Lançada em 1986, logo se tornou bestseller. “Falta a história real”, disse no auge do sucesso do livro Yannis Georgakis, que dirigiu a Olympic Airways, a companhia aérea de Onassis, e um de seus mais fiéis escudeiros.
A lacuna, preenchida pela nova obra, começa e termina no triângulo amoroso protagonizado pelo empresário grego, o senador Bobby Kennedy e sua cunhada, Jacqueline. Depois da morte de JFK, Bobby era um obstáculo para que o milionário concretizasse a fantasia de se casar com Jackie. E foi por intermédio do submundo da política, que Onassis conseguiu afastar de cena seu adversário. Emigrante pobre que se estabeleceu na Argentina no começo dos anos 1920, Onassis desde sempre atuou de forma pouco ortodoxa, sem grandes preocupações com a

Entenda o que levou a Grécia a chegar ao fundo do poço

Com dívida de 1,6 bilhão de euros, país paralisou sistema financeiro até o dia 6 de julho, um dia depois da data prevista para o referendo sobre as propostas de reforma dos credores do país

Entenda o que levou a Grécia a chegar ao fundo do poço LOUISA GOULIAMAKI/AFP
Foto: LOUISA GOULIAMAKI / AFP
 
Com bancos fechados até o dia 6 de julho, restrições limitando a 60 euros os saques em caixas eletrônicos e muita apreensão com a realização de um plebiscito, no próximo domingo, que decidirá se

Lula: "Se alguém sacaneou ou roubou a Petrobras, que pague pelo roubo"

Lula: "Se alguém sacaneou ou roubou a Petrobras, que pague pelo roubo"

Ex-presidente defende a estatal e convoca petroleiros a preservar maior empresa do Brasil

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta sexta-feira (3), que os responsáveis pelos escândalos de corrupção na Petrobras sejam punidos, mas que os trabalhadores sejam preservados. "Se alguém sacaneou ou roubou a Petrobras, que pague pelo roubo, e que os trabalhadores não sejam punidos. Que não sejam punidos aqueles que efetivamente são responsáveis pela construção dessa extraordinária empresa, motivo de orgulho para o nosso País", disse Lula, na 5ª Plenária Nacional da Federação Única dos Petroleiros (FUP), na Escola Florestan Fernandes, em Guararema (SP).
O petista disse que aceitou participar do encontro dos petroleiros porque é preciso contar e recontar sua participação nas lutas e feitos deste país. "Tenho orgulho de ter sido o metalúrgico que levou o Jair Meneguelli (ex-sindicalista que militou ao lado de Lula no ABC) a ser cassado por fazer a primeira greve, em solidariedade aos petroleiros em 1983". "A luta da defesa da Petrobras não é só dos petroleiros. É de quem tem responsabilidade com a soberania desse país", completou. 
Lula defende a Petrobras e convoca petroleiros a preservar maior empresa do Brasil
Lula defende a Petrobras e convoca petroleiros a preservar maior empresa do Brasil
Lula acrescentou que sente muito orgulho de ter sido o presidente que capitalizou a estatal e ajudou a recuperar a indústria naval brasileira. Ele lembrou que, ao assumir a Presidência da República, a Petrobras representava apenas 2% do Produto Interno Bruto (PIB) e hoje representa 13%. Lula disse que "se quiserem um brasileiro com orgulho da Petrobras, estou aqui" e sobre a abordagem da imprensa às questões da estatal, afirmou: "a Petrobras não é corrupção. É muito mais que isso. O Brasil não é só miséria como querem mostrar. Não queremos que não mostrem as coisas ruins, mas queremos que mostrem a verdade".
Luiz Inácio Lula da Silva também ressaltou que sente muito orgulho de ter sido o presidente sem diploma universitário que mais criou universidades neste País. "Tenho orgulho de pertencer a um partido e a

STF manda Alckmin pagar dias parados de professores de São Paulo

STF manda Alckmin pagar dias parados de professores de São Paulo

Presidente do STF, Ricardo Lewandowski, considerou que o salário dos servidores não pode deixar de ser tratado como verba de caráter alimentar, cujo pagamento é garantido pela Constituição

Por Cida de Oliveira, 
Da RBA

 
Para Lewandowski (dir), é devido pagar os dias parados | Foto: Tribunal de Justiça 
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, concedeu liminar ao Sindicato dos Professores da Rede Oficial de São Paulo (Apeoesp) em Reclamação (RCL) 21040 contra o desconto na folha de pagamento dos servidores em greve entre 13 de março e 12 de junho. A decisão foi publicada na quinta-feira (2).
O ministro considerou que o

Grécia representa saída à esquerda e isso é 'insuportável' para UE, diz ex-senador italiano

Grécia representa saída à esquerda e isso é 'insuportável' para UE, diz ex-senador italiano

Vídeo: José Luís del Roio comenta que Bruxelas prefere fascismo à esquerda antineoliberal e ressalta: 'chamar referendo foi bofetada na cara'

Por Dodô Calixto,
Do Opera Mundi

A discussão sobre a dívida grega com credores internacionais não é a principal questão em jogo na UE (União Europeia) nesse momento. Mesmo com o default técnico após o não pagamento de € 1,6 bi ao FMI, o fundamental aos dirigentes europeus é frear uma alternativa real à esquerda, representada pelo partido Syriza na Grécia.
José Luís del Roio | Foto: Opera Mundi TV
Essa é análise do ítalo-brasileiro José Luiz del Roio, ex-senador italiano pela região da Lombardia. Em entrevista a Opera Mundi, ele analisa como uma possível saída da Grécia do bloco europeu poderia “desmantelar o projeto tecnocrático e neoliberal da UE”.
“Se os gregos não morrerem (com o calote da dívida com credores e uma possível saída da UE), a esquerda passa a ser uma alternativa real à burocracia europeia. Nesse cenário, toda discussão de impostos e cortes vale pouco. O que é necessário é destruir o governo de esquerda da Grécia. Esse é o objetivo e tudo será feito para que isso aconteça”, analisa.
Del Roio também alerta que, caso a Grécia saia da UE, grupos de extrema-direita também irão radicalizar a sua luta pela saída do bloco. Mesmo diante desse cenário, afirma del Roio, a burocracia europeia prefere o fascismo e o racismo a um projeto que conteste o neoliberalismo da região.
“A expressão máxima contrária à UE vem da extrema-direita, com o renascimento do fascismo, do crescimento de um racismo violento e

Parlamentares vão à Justiça contra aprovação da PEC 171 e conduta de Cunha

Parlamentares vão à Justiça contra aprovação da PEC 171 e conduta de Cunha

Grupo suprapartidário vai ao STF pedir anulação da sessão da PEC 171 e também vai questionar judicialmente atos do presidente da Câmara desde que assumiu o cargo.

Por Hylda Cavalcanti

 
Molon: "Vamos mostrar que Cunha está adqurindo o hábito de levar as votações à exaustão" | Foto: W. Dias/ABr
 
Um grupo suprapartidário de 60 deputados decidiu, em reunião na tarde de quinta-feira (2), elaborar um mandado de segurança a ser interposto na segunda-feira (6) no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão da sessão que aprovou, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171, na Câmara. A PEC trata de redução da maioridade penal. Os parlamentares também vão estudar uma possível medida judicial, restrita à conduta do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por quebra regimental.
Em paralelo, o grupo vai trabalhar para ampliar a mobilização das entidades da sociedade civil contra a redução da maioridade penal e se articular com o Senado para alterar o teor da PEC, caso não haja mudança na votação em segundo turno na Câmara.
Fazem parte do grupo, entre outros, Alessandro Molon (PT-RJ), Glauber Braga (PSB-RJ), Henrique Fontana (PT-RS), Paulo Rocha (PT-SP), Paulo Teixeira (PT-SP), Ivan Valente (Psol-SP), Chico Alencar (Psol-RJ), Jandira Feghali (PCdoB- RJ), Erika Kokay (PT-DF) e Paulo Pimenta (PT-RS)
Segundo Alessandro Molon (PT-RJ), o trabalho dos deputados terá de ir além da questão que envolve a PEC 171. “Vamos mostrar ao STF que o presidente da Câmara está adquirindo o hábito de levar as votações à

Por que a mulher negra do tempo incomoda?

Por que a mulher negra do tempo incomoda?

competente jornalista aprendeu em casa a sacudir a poeira e seguir em frente, usando o obstáculo como catapulta.


Por Sandra Martins

A Garota do Tempo do Jornal Nacional é negra! Oh! O que será que ela fez para estar lá? Será que a Globo capitulou para as cotas? Ou será que ela saiu com algum diretor famoso? Para espanto de muitos e horror de tantos outros, a jornalista Maria Júlia Coutinho, a Majú, além de ser negra... é uma profissional super competente!!! É o tipo da combinação que para muitos é explosiva.
 
  
Entretanto, para milhões de brasileiros é a melhor combinação do mundo, pois mostra que basta termos acesso aos mesmos direitos (que todos nós construímos e pagamos) que poderemos também nos desenvolver como outros mais clarinhos e de determinados andares da pirâmide social. Queremos ter acesso ao desenvolvimento, às escolhas, às possibilidades, ao direito de ter direito.
Majú é uma jovem negra muito disciplinada, dedicada, oriunda de uma família que soube mostrar-lhe como lidar com o racismo. Mas, calma, no Brasil não há racismo... Em um país que não é racista como diz um jornalista global “Nós não somos racistas”, parece que não é bem assim.
No dia 3 de julho, dia nacional de combate à discriminação racial, na página do Jornal Nacional no facebook, cerca de 50 pessoas publicaram comentários racistas contra Maju. A contrapartida foi bacana: milhares de posts de reprovação ao

Rosa dos Ventos

Política

Rosa dos Ventos

Ilusão de Dilma

A presidenta insiste em buscar a convivência democrática com uma mídia disposta a derrubá-la do governo ou, por tolerância, aceitar a rendição total 
 
Roberto Stuckert Filho/PR
dilma-jô-soares
Toda sorridente no Programa do Jô, amenidades em lugar do revide certo 

Dilma Rousseff tem uma corajosa história de vida que vai muito além da valentia de machões guarnecidos pela imunidade no sinuoso ambiente da política. Muitos deles a discriminam por ser mulher. O que fazer? A presidenta parece capaz de se submeter a sacrifícios pessoais e políticos para atingir os objetivos dela ou para cumprir acordos assumidos.
Como qualquer um, Dilma ora acerta, ora se equivoca.  Dois equívocos. Nos anos de chumbo fez um desvio arriscado à esquerda. Perdeu. Agora, na Presidência da República, pela segunda vez, virou precipitadamente à direita, embora a sinalização sugerisse: “Vire à esquerda”. Aguardemos o desfecho.
Recentemente, a presidenta participou de uma cerimônia patrocinada pelo jornal O Globo. Ao discursar, condenou a censura e

Judiciário x Congresso

Política

Judiciário x Congresso

Cunha não respeita regras estabelecidas, diz ministro do STF

Após aprovação da maioridade penal, Marco Aurélio Mello diz estar "assustado" com o comportamento do presidente da Câmara 

Marcelo Camargo / Agência Brasil
Marco Aurélio Mello
Marco Aurélio Mello teme o modo de agir de Cunha

Na madrugada desta quinta-feira 2, a Câmara aprovou a Proposta de Emenda à Constituição 171, que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos em determinados crimes. A votação ocorreu um dia depois de um texto semelhante ser rejeitado pela Câmara, graças a uma manobra do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O peemedebista se diz seguro com o procedimento regimental adotado, mas o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), levantou dúvidas sobre a votação.
Para Mello, o País vive "tempos estranhos", de "perda de parâmetros, abandono de princípios, no qual o certo passa pelo errado e vice-versa". "O que nós temos na Constituição Federal? Em primeiro lugar, que o

quarta-feira, 1 de julho de 2015

CUBA

Com sistema de saúde gratuito e universal, Cuba elimina transmissão do vírus da Aids de mãe para filho

O país foi reconhecido como o primeiro do mundo a avançar no tema, segundo a Organização Mundial de Saúde  

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou Cuba como o primeiro país do mundo a eliminar a transmissão do vírus da Aids (HIV) e da sífilis de mãe para filho. "O sucesso de Cuba demonstra que o acesso universal e cobertura universal de saúde são viáveis e são, de fato, a chave para o sucesso, mesmo contra um desafio tão assustador quanto o HIV", afirmou Carissa Etienne, diretora regional das Américas na Organização Pan-Americana da Saúde (OPS/OMS).
O anúncio, feito na terça-feira (30), na sede da OPS, em Washington (EUA), foi proferido pelo ministro de Saúde Pública de Cuba, Roberto Morales Ojeda. "Tudo foi possível por nosso sistema social e pela vontade política desde o mais alto nível. Isso permitiu que um país com poucos recursos tenha feito essas conquistas", disse.
O titular da Saúde cubana afirmou: "Estamos na total disposição de ajudar outros países". Ele ainda disse que Cuba já recebeu solicitações, por exemplo, de nações africanas para auxiliar no tema.
Validação
As pesquisas internacionais estabelecem que para conseguir a meta de eliminação deve ser garantido que nasçam menos de duas crianças positivas para cada 100 mulheres grávidas portadoras do vírus HIV. No caso da sífilis congênita, deve ser menor de 0,5 pela cada mil nascimentos.
De acordo com autoridades cubanas, nos últimos anos, ambos os indicadores se mantiveram abaixo, o que foi comprovado em março passado pelos especialistas da OPS/OMS. Desde 2014, foi criado um comitê regional de validação de países sobre esses casos, do qual participam 14 especialistas independentes de diferentes áreas do continente e que é encarregado de avaliar quais países podem ser recomendados para a validação global neste tema.
De acordo com a OMS, a cada ano 1,4 milhões de mulheres infectadas com HIV engravidam. Sem tratamento, a chance de transmissão do vírus para o bebê é de 15 a 45% durante a gravidez, parto ou amamentação.
Contudo, o risco cai para quase 1%, se tanto as