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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Wadih Damous: ‘Gilmar Mendes tem obsessão compulsiva pelo PT’


Wadih Damous: ‘Gilmar Mendes tem obsessão compulsiva pelo PT’

Ministro do Supremo chamou políticas públicas de 'moderna compra de votos'



País

Wadih Damous: ‘Gilmar Mendes tem obsessão compulsiva pelo PT’

Ministro do Supremo chamou políticas públicas de 'moderna compra de votos'

Eduardo Miranda

O deputado Wadih Damous (PT-RJ) comentou as críticas feitas pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, ao Partido dos Trabalhadores, a Lula e ao governo federal. Na tarde desta sexta-feira (27), em palestra na Associação de Advogados de São Paulo (Aasp), o ministro afirmou que as políticas públicas do governo são "uma moderna compra de votos".
Ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB/RJ), Damous argumentou que o ministro deveria focar no cumprimento de sua função pública, que é "julgar processos", em vez de usar o seu tempo para fazer ataques a Lula e ao PT.

Parlamentar afirmou que ministro do STF deveria se limitar a "julgar processos", já que recebe para isso
Parlamentar afirmou que ministro do STF deveria se limitar a "julgar processos", já que recebe para isso
"O ministro Gilmar Mendes tem uma obsessão compulsiva pelo PT e a patologia de falar demais. Não sei nem se isso obedece aos padrões de normalidade. O que se deve esperar de um juiz como Gilmar Mendes é que ele cale a boca, porque ele recebe do erário para julgar processos, e não para falar mais besteira, que é no que ele vem se especializando", disse o deputado petista.
Durante entrevista aos jornalistas, Gilmar Mendes citou a

A dignidade ronda as escolas paulistas ocupadas

A dignidade ronda as escolas paulistas ocupadas



No seus rostos está estampado o desejo de lutar pelo que lhes pertence, tal como está escrito no muro que recebe aos próprios estudantes e a jornalistas estrangeiros, como nós, em sua barricada de dignidade: “defendemos o que é nosso”.

Por Milena Perdomo, Colombia Informa
Fotos: Marcelo Aguilar, do Brecha (Uruguai)

Desde 9 de novembro, diversas escolas do estado de São Paulo vêm sendo ocupadas, e já são mais de 170 as que se encontram tomadas por crianças, jovens e professores. Em seus semblantes está o desejo de lutar por aquilo que lhes pertence, tal como diz o muro que recebe a eles e aos jornalistas estrangeiros, como nós, em sua barricada de dignidade: "defendemos o que é nosso". Assim, acompanhamos um grupo de alunos em uma das escolas ocupadas na zona leste da cidade.
A Escola Estadual Salvador Allende é uma das 190 escolas tomadas em São Palo. Casualidade? Não, este é um nome apenas condizente com a luta digna deste grupo de 50 pequenos jovens que, não conformados só em ocupar a escolas, se dispuseram como grupo de apoio para as ações em toda a região.
Está localizada na periferia de São Paulo (Itaquera), na zona leste, a mais pobre e populosa da cidade. Seus estudantes são moradores do bairro; rebeldes, não submissos e organizados em meio a um contexto adverso de vigilância e criminalização.
Todas as decisões que tomam são consultadas em assembleias populares. Discutem quando, como, porque e para que ocupar as escolas. Os trabalhos são divididos de maneira justa. Não descansam um segundo. Contam com um esquema de controle para as entradas e saídas dos visitantes na escola. Só eles decidem quem os entrevista, fotografa, apoia nas decisões e assiste suas reuniões.
  
 Escola Salvador Allende, zona leste de São Paulo 
A origem
Tudo se iniciou com o Decreto de Reorganização Escolar, emitido pelo governador do estado, Geraldo Alckmin, do PSDB, o principal opositor do governo atual, encabeçado por Dilma Rousseff, do PT. O decreto prevê o fechamento de pelo menos 94 escolas, prejudicando mais de 311 mil e 74 mil professores.
Um estudante do terceiro ano da Escola Estadual Fernão Dias disse ao Brasil de Fato, dias antes, que "a quantidade de pessoas que terão que mudar de escolas, muito distantes de suas casas, é muito grande", acrescentou ainda que "a escola é um espaço para a formação política, não só para entregar trabalhos e fazer avaliações".
E o governo estadual? Sua atitude é de silêncio e negação. Apenas em 19 de novembro manifestaram a "vontade" de suspender o decreto, gesto que os

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Farra no Rodoanel

Política

Investigação

Farra no Rodoanel

O Ministério Público apura fraudes milionárias nas desapropriações do trecho sul da obra
por Henrique Beirangê


Robson Fernandjes/Estadão Conteúdo
Paulo-Preto
Paulo Preto, ex-diretor da Dersa, é acusado de fraude

Durante as eleições de 2010, um nome até então desconhecido ganhou notoriedade por conta de um debate entre os candidatos Dilma Rousseff e José Serra. Na ocasião, a petista perguntou ao tucano sobre sua relação com Paulo Vieira de Souza, vulgo Paulo Preto.
Dilma queria saber a respeito de um suposto desaparecimento de 4 milhões de reais da campanha de Serra por obra do correligionário.
Serra “tergiversou”, nas palavras de Dilma. Primeiro disse que não conhecia Souza. Depois valeu-se de um contra-ataque pífio: acusou a adversária de racismo por chamá-lo de Paulo Preto no debate.
O próprio Paulo Preto parece ter se incomodado menos com a menção a seu apelido do que com o descaso de Serra. Em entrevista à Folha de S.Paulo, fez uma ameaça velada. “Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro.”
Cinco anos depois, Souza volta aos holofotes por conta de uma investigação do Ministério Público de São Paulo. Seu nome é vinculado pelos promotores a uma farra de desapropriações realizada durante as obras do Trecho Sul do Rodoanel em São Paulo.
A obra viária tem 61,4 quilômetros de extensão e custo total de 5 bilhões de reais. Liga Mauá, no ABC paulista, ao Trecho Oeste do anel viário e corta Anchieta e Imigrantes, rumo ao litoral sul. 
Um empreendimento grandioso inaugurado com glória e pompa, mas que não teve os bastidores de sua construção até então revelado. Para se concluírem as obras, cerca de 40 mil habitantes tiveram de ser removidos de suas 
casas. Documentos anexados à investigação mostram que os reassentamentos e indenizações custaram cerca de 90 milhões de reais. A Dersa, empresa pública responsável pelo gerenciamento de obras viárias, deu início a um programa de realocação desses moradores em unidades da

Lindbergh: "Nossa bancada está firme e vai votar contra Cunha, pela cassação"

Lindbergh: "Nossa bancada está firme e vai votar contra Cunha, pela cassação"

País

Lindbergh: "Nossa bancada está firme e vai votar contra Cunha, pela cassação"

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) rebateu, na tarde desta segunda-feira (23), informações de que os deputados do Partido dos Trabalhadores e o Planalto estariam articulando apoio ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-EJ). Amanhã, o Conselho de Ética da Casa se reúne para debater o processo de cassação do peemedebista por quebra de decoro parlamentar.

"Saiu em alguns jornais que o governo ia conversar com parlamentares do PT para blindar Eduardo Cunha. Essa notícia não tem sentido algum e, inclusive, o ministro Edinho Silva, da Secretaria de Comunicação Social, já negou. Até porque Eduardo Cunha foi a pessoa que mais atrapalhou a presidenta Dilma e o Brasil, em aliança com o PSDB. Então, nessa hora, fiquem tranquilos: os deputados do PT vão votar pela cassação do presidente da Câmara", afirmou Lindbergh, em vídeo publicado em uma rede social.
Lindbergh: "Quem pariu o Eduardo Cunha foram os tucanos, que tinham aliança sólida com ele"
Lindbergh: "Quem pariu o Eduardo Cunha foram os tucanos, que tinham aliança sólida com ele"
O senador lembrou que foram os tucanos os apoiadores de Cunha na eleição para a Presidência da Câmara, em fevereiro. À época, o PT lançou o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) como

Charges Ululantes retrata os decretos de sigilo do governo Alckmin (PSDB).

Charges Ululantes: Sigilo

Charges Ululantes retrata os decretos de sigilo do governo Alckmin (PSDB).

 
Crédito: Charges Ululantes
Fonte:http://www.brasildefato.com.br/node/33233
      
     

domingo, 15 de novembro de 2015

Tarso Genro: 'Lula age para que o governo Dilma termine com dignidade'

Tarso Genro: 'Lula age para que o governo Dilma termine com dignidade'

Para o ex-ministro, "endeusamento" de Cunha pela mídia e PSDB "foi um crime doloso contra o país"


Jornal do BrasilEduardo Miranda
Uma das vozes mais críticas dentro do Partido dos Trabalhadores, o ex-ministro da Justiça e ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro diz, em entrevista aoJornal do Brasil, que sua última conversa com a presidente Dilma Rousseff foi no dia posterior à vitória do segundo mandato e que não tem informações sobre a tentativa do ex-presidente Lula de trocar o atual ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pelo ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles.
Contudo, Genro, que pertence à corrente Mensagem ao Partido (Dilma e Lula integram a corrente majoritária do PT, Construindo um Novo Brasil - CNB), assegura que as movimentações do ex-presidente Lula têm um único e exclusivo objetivo: 
"Dar estabilidade para a presidenta governar, pois do resultado do governo Dilma será fixada memória que ficará a seu respeito, a memória do seu legado. Tendo sido, a presidenta, escolhida por ele, para ser candidata e governar, é natural que ele se sinta responsável por tudo que está acontecendo com o atual governo. O presidente age a partir do imperativo moral de buscar que o governo termine com dignidade. Não tenho informação de que o presidente queira trocar o ministro da Fazenda", diz Tarso Genro.

Tarso Genro: "(Joaquim) Levy está fazendo o que lhe foi recomendado pela presidenta (Dilma)"
Tarso Genro: "(Joaquim) Levy está fazendo o que lhe foi recomendado pela presidenta (Dilma)"
Crítico dos "humores conservadores" do PMDB, o ex-governador afirma que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não tem, como nunca teve, condições de votar a abertura de impeachment da presidente no Parlamento. "Cunha é produto da cumplicidade da mídia oligopólica com a pior parte do mundo da política (...) o endeusamento consciente que a grande mídia fez de Cunha, junto com PSDB e o DEM, para, ao fim e ao cabo elegê-lo presidente da Câmara, foi um crime doloso contra o país", argumenta.
Confira a entrevista:
Jornal do Brasil - A presidente Dilma está convencida de que Joaquim Levy não se sustenta mais no comando da Fazenda, como alguns que defendem a saída do ministro?
Tarso Genro - Não tenho contato com a presidenta Dilma desde o

Não há guerra sem razão econômica

Não há guerra sem razão econômica

Os atentados do Estado Islâmico que assombraram Paris na noite desta sexta-feira (13) estão sendo tratados internacionalmente como um problema de guerra santa e suas motivações econômicas, desencadeadas pela enorme desigualdade social do mundo, caíram em esquecimento. A fuga de refugiados sírios e libaneses, a fome, a falta de trabalho, a discriminação e o abandono de um povo explorado por seus antigos colonizadores são apenas alguns dos fatores que compõem esta equação. Até o petróleo - que atualmente vive um momento de crise, em função da queda de seus preços – encontrou seu espaço dentro desta conjuntura.
Isso porque o contrabando da commodity se tornou a principal forma de financiamento do EI. Em entrevista à revista Exame, o fundador do Instituto de Energia do Iraque, Luay Al-Khateeb, informou que em 2014 a guerrilha já controlava 60% dos ativos de petróleo da Síria. Doações de simpatizantes, saques e “pedágios” deixaram de ter tanta importância e o EI, à época, já tinha capacidade de contrabandear 30 mil barris de petróleo bruto por dia, vendendo-os a preços irrisórios.
A responsabilidade das grandes potências nos conflitos que hoje assolam o Oriente Médio fica cada vez mais evidente. Além da iminente publicação do relatório Chilcot, resultado de investigações sobre o papel do Reino Unido na Guerra do Iraque, o próprio ex-primeiro ministro britânico Tony Blair admitiu à rede CNN no último dia 27 “certa verdade” nas afirmações que atribuem a ascensão do EI à Guerra do Iraque. "Claro que não se pode dizer que nós, que afastamos Saddam, não temos responsabilidade nisso", afirmou.
"Peço desculpas pelo fato de que a inteligência que recebemos foi errada. Também peço desculpas pelos erros no planejamento e, principalmente, pela nossa incapacidade de prever o que aconteceria quando derrubássemos o regime", completou Tony Blair. Contraditório em suas afirmações, ele também opinou que o país está melhor sem Saddam Hussein.
Em sua última biografia, lançada na última terça-feira (10), o ex-presidente dos Estados Unidos George H. W. Bush também critica com contundência o ex-secretário de Estado Dick Cheney no que se refere à sua reação ao 11 de setembro. De acordo com Bush pai, ele tomou atitudes radicais em relação ao Oriente Médio. O biografado ainda lamentou que Cheney tivesse tanta autonomia durante o governo de seu filho.
O mundo certamente atravessa um momento de crise, em que as proporções da desigualdade social fazem lembrar as invasões dos godos e visigodos à Europa. Esses povos, tidos à época como “bárbaros”, faziam oposição à realidade de riqueza vivida pelo Império Romano e a eles negada. Neste sábado, François Hollande, presidente de um país com a estrutura militar da França, veio a público reconhecer sua impotência no que se refere à segurança do povo francês. Em seu discurso, pediu que as pessoas fiquem em suas casas. Trata-se, na verdade, de uma admissão de falência da autoridade. As autoridades já não conseguem dar garantias de segurança a seu povo e as classes mais pobres continuam sendo as mais prejudicadas. A elite as agride de forma colonial, não permitindo inclusive que elas possam ter voz em seus governos. 
Aqui não se defende o Estado Islâmico nem a covardia das ações que por eles estão sendo tomadas. O que se quer é uma

Cunhas, Felicianos e Bolsonaros são inquisidores da atualidade

Cunhas, Felicianos e Bolsonaros são inquisidores da atualidade

Apresentação1

Por Rosângela Martins – Advogada, Feminista e Membro do Conselho Geral da Uneafro-Brasil

#AgoraÉQueSãoElas

Desde que recebi o convite para escrever sobre este momento estarrecedor na vida das mulheres, salta à mente a ideia de que, no Brasil, desde a invasão, mulheres africanas e sua descendência foram as principais vítimas da violência, seja a partir do trabalho compulsório, seja a partir da violência sexual, por quase 400 anos de escravidão e se percebe, nitidamente, permanências ainda hoje, desse período. Mas é possível observar a violência continuada contra as mulheres também como herança do período medieval, no qual a inquisição as queimava, por considerá-las como uma “classe perigosa” a ser reprimida, que os processos de criminalização e de vitimização da mulher tem direta relação com o poder punitivo e com o

Sorrisos e gargalhadas

Televisão

Sorrisos e gargalhadas

Para enfrentar a Globo, ao menos na TV fechada, surge o projeto que reúne RedeTV!, Record e SBT

O último Dia de Finados foi fúnebre para aRede Globo. O Jornal Nacional e a novela das 9 foram batidos de uma só vez, e de ponta a ponta, nas três principais capitais, São Paulo, Rio e Belo Horizonte. A inédita surra foi aplicada por outra novela.
Graças aos ares de superprodução (custou mais de 100 milhões de reais), ao fastio do público com o telejornal global e ao avanço do conservadorismo igrejeiro no País, Os Dez Mandamentos virou campeã de audiência na telinha de Edir Macedo. Pode ser somente um incômodo passageiro para a Vênus Pla­tinada, como aconteceu durante a exibição de Pantanal em 1990. Mas a maré não anda promissora para os negócios da família Marinho. 
João Miguel Júnior
Newco
A Globo assiste a uma tentativa de união entre Record, SBT e RedeTV!
A Globo assiste a uma tentativa de Record, SBT e RedeTV! enveredarem por um setor que, por via direta e indireta, é território dela. As três rivais uniram-se para montar uma nova empresa que venderá conjuntamente seu conteúdo às operadoras comercializadoras de pacotes de canais fechados, como Net e Sky.
Hoje o trio não recebe nada para estar nos pacotes, ao contrário da Globo. A empresa, por ora chamada Newco, também negociará a venda de espaço publicitário na tevê fechada em nome dos sócios. E, no futuro, poderá produzir programas ou um novo canal para oferecer às operadoras, ou ao Netflix. 
Silvio-e-Edir
Silvio Santo e Edir Macedo. Futuros parceiros? / João Amaro
Com a joint venture, Edir Macedo, da Record, Silvio Santos, do SBT, e Amilcare Dallevo Júnior, da RedeTV!, sonham em abocanhar nacos de um mercado em expansão que em 2014 faturou 30 bilhões de reais com assinantes e 2 bilhões de reais com propaganda.
Os empresários sentem-se prejudicados na disputa por receitas com suas atividades normais na televisão aberta. Acham que a Globo arrecada mais verba publicitária (uns 75% do total) do que a audiência global justifica (uns 55%). Daí a aposta em outra seara.
O plano detonou uma guerra do trio com as operadoras e suspeitas de mão invisível da Globo por trás das cortinas. O palco da batalha é