Impostometro

sábado, 30 de abril de 2016

Ciro Gomes: "Eduardo Cunha assume a Presidência da República em junho"

País

Ciro Gomes: "Eduardo Cunha assume a Presidência da República em junho"

Com impeachment, Temer vai abrir assembleia da ONU nos EUA

Jornal do Brasil

Em palestra para estudantes da PUC-SP na noite desta quinta-feira (29), o ex-ministro Ciro Gomes lembrou que, em eventual afastamento de Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), assumirá a Presidência da República em junho, já que Temer, que será presidente em exercício, viaja para a abertura da Assembleia-Geral da ONU, nos Estados Unidos.
Dirigindo xingamentos contra Temer, Ciro disse que o vice não deixaria de viajar, porque é muito vaidoso. "E Michel Temer, em sua vaidade de safado, não vai deixar... vocês não deviam rir, não, isso é um salafrário dos grandes. Conspirador f*** da p***", afirmou o ex-ministro, sendo aplaudido pelos estudantes. 



Diante do cenário de destituição de Dilma, Ciro, que é pré-candidato do PDT ao Planalto em 2018, afirmou que "a esquerda deve ir para a oposição".
"Nós vamos para a oposição. E a população agora vai sofrer o pão que o diabo amassou porque o consenso desse constitutivo da Dilma se dissolve no dia seguinte que ela perder o mandato. O eleitor frustrado do Aécio não se

Copa do Nordeste

Copa Nordeste é o torneio regional mais importante do Brasil  - Créditos: DivulgaçãoCurto e Grosso

Novo formato para a Copa do Nordeste

Se aplicada, proposta pode enfraquecer federações e CBF

Belo Horizonte
Copa Nordeste é o torneio regional mais importante do Brasil / Divulgação
A “Lampions League” pode ter novas regras a partir de 2018. As principais mudanças cogitadas pelo G7 da região (Sport, Santa Cruz, Náutico, Bahia, Vitória, Fortaleza e Ceará) são: 1) que a competição tenha 16 clubes e não 20, como agora; 2) que a classificação para o torneio, hoje feita apenas pelos estaduais, seja atribuída ao campeão do ano anterior, aos nove campeões estaduais e aos seis melhores clubes nordestinos no ranking da CBF; 3) que seja criada a Série B do Nordeste.
O mérito da proposta é enfraquecer as federações locais, que não classificariam mais todos os concorrentes para o torneio. Outro mérito é aumentar o

Salário mínimo

Opinião

O salário mínimo é um dos alvos do golpe

O novo governo avalia que o mínimo é só um custo, e deve ser reduzido para que haja aumento da competitividade da economia
por João Sicsú

Frei Betto tem razão quando diz que faltariam ruas para protestos se os pobres soubessem quais são os planos da coligação que tenta tomar o governo pela via do golpe. Um dos alvos principais é o salário mínimo. As razões são variadas. Mas todas convergem: o mais importante será a redução do valor real do salário mínimo.
Gabriel Jabur / Agência Brasília
Carteira de Trabalho
No governo Lula, formalização aumentou enquanto o salário mínimo também aumentava

O salário mínimo foi criado no dia 1º de maio de 1940 por Getúlio Vargas. Desde a sua criação, o salário mínimo sofreu muitos ataques. São ataques contra o seu valor e ataques à sua existência.
Sempre foi mais difícil atacar a sua existência já que o principal argumento contrário é que salários deveriam ser negociados livremente entre patrões e empregados. Mas todos sabem que trabalhadores negociariam quase sempre com muita desvantagem.
Não será surpresa, contudo, que comecem a surgir propostas no sentido da eliminação da obrigatoriedade do pagamento de um valor mínimo para o

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Inclusão

Cidadania e Justiça

Dilma assina decreto que autoriza uso de nome social no serviço público

Inclusão

Cidadãos vão poder usufruir de todos os serviços governamentais sendo tratados por sua identidade de gênero
por Portal Brasil publicado: 28/04/2016 17h28 última modificação: 28/04/2016 17h28
Roberto Stuckert Filho/PR 
 
 Segundo Tathiane Araújo, presidenta da Rede Trans, é a primeira vez que o governo brasileiro reconhece a cidadania dos travestis e transexuais
Segundo Tathiane Araújo, presidenta da Rede Trans, é a primeira vez que o governo brasileiro reconhece a cidadania dos travestis e transexuais

A presidenta Dilma Rousseff assinou, nesta quinta-feira (28), no Palácio do Planalto, decreto que permite o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Na prática, explica o secretário de Direitos Humanos do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e Direitos Humanos, Rogério Sottili, as pessoas vão poder usufruir de toda a máquina governamental, inclusive as

Impeachment

Impeachment

A segunda morte das Diretas Já

O arranjo social do atraso preconiza uma sociedade submissa ao rentismo
por Luiz Gonzaga Belluzzo

Joveci C. De Freitas/Estadão Conteúdo
Diretas-Já
'A conquista da democracia não será completa sem a manifestação da vontade popular', dizia Ulysses Guimarães

Os deputados brasileiros se esmeraram em oferecer a seus compatriotas um espetáculo degradante na votação do impeachment. No subsolo da pobreza de ideais e ideias corria o esgoto da hipocrisia. Papai, mamãe, filhinhos, ói eu aqui com a graça de Deus. O PMDB puxou a fila, liderado pelo vice-presidente da República, Michel Temer.
Pois o PMDB, vale lembrar, nasceu das entranhas do MDB de Ulysses Guimarães, Franco Montoro, Tancredo Neves, Mário Covas. Numa peculiar reviravolta genética, nada sobrou da honrada bravura dos grandes homens no DNA dos pigmeus que hoje controlam o partido. Os nanicos não se envergonham de usurpar a memória de Ulysses ao manter o seu nome na Fundação que deveria abastecer o partido de debates e ideias. Fundação Ulysses Guimarães, um deboche à memória de um grande liberal-democrata brasileiro.
Em um domingo paulistano, logo após a derrota das eleições diretas, Ulysses reuniu mais uma vez em sua casa os que estiveram com ele no

domingo, 24 de abril de 2016

JB CONDENA IMPEACHMENT E DEFENDE NOVAS ELEIÇÕES

:


Em palestra nesta nesta (22), em Florianópolis, o ex-presidente do STF Joaquim Barbosa disse que falta fundamentação ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff; "Descumprimento de regra orçamentária é regra de todos os governos da Nação. Não é por outro motivo que os Estados estão quebrados. Há um problema sério de proporcionalidade. Não estou dizendo que ela não descumpriu as regras orçamentárias. O que estou querendo dizer é que é desproporcional tirar uma presidente sobre esse fundamento num país como o

domingo, 10 de abril de 2016

Pelotão da Aeronáutica impediu o sequestro político de Lula?

Pelotão da Aeronáutica impediu o sequestro político de Lula?

O Congresso tem a obrigação de esclarecer os fatos que ocorreram no Aeroporto de Congonhas para abortar a tentativa de golpe de qualquer aventureiro.

por: Saul Leblon
Agência Força Aérea

Carta Maior relutou em transcrever o relato de autoria de Jari Mauricio da Rocha (leia a íntegra nesta pág.) que lança uma luz sobre o elo que faltava no episódio de condução do ex-presidente Lula ao aeroporto de Congonhas pela PF, em 04/03, a mando dos procuradores da Lava Jato.
 
Não convenceu a ninguém a justificativa para a escolha do local  inusitado  –‘melhor para a segurança do próprio Presidente’, disseram policiais  não fardados que o levaram de sua casa, em São Bernardo, na manhã do dia quatro de março.
 
A opacidade dos movimentos, ademais do seu arbítrio exclamado, como denunciou um ministro do STF,  ganharia cores alarmantes com a informação de que uma aeronave, pronta para decolar rumo a Curitiba, aguardava desde cedo em um hangar de Congonhas.
 
Retirado de sua casa, como foi, com a desculpa de um depoimento em local seguro, e de lá forçado a embarcar para Curitiba, Lula já

O day after do Brasil será na rua

O day after do Brasil será na rua

O capítulo decisivo após a votação do impeachment será na rua, onde a onda progressista cresce, e na corrida para 2018, que Lula lidera.

por: Saul Leblon

Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Seja qual for o placar da Câmara no domingo, 17, o day after da votação não inaugurará uma nova hegemonia com força e consentimento para repactuar as linhas mestras da sociedade e do desenvolvimento brasileiros.

Ao contrário.

Provavelmente apertado, o resultado reafirmará a natureza do impasse histórico em que se encontra o país.

Assiste-se a uma ofensiva sem volta de uma parte da  elite brasileira –com seus elos internacionais-- para derrubar o governo da Presidenta Dilma Rousseff e promover uma restauração neoliberal na oitava maior economia do planeta e principal referência da luta pelo desenvolvimento no mundo ocidental.


Se perder a sua aposta parlamentar, o golpe não desistirá.

Acionará outras modalidades com o mesmo objetivo, por uma razão bastante forte.

O conservadorismo simplesmente não dispõe de uma opção eleitoral capaz de derrotar o PT nas urnas e implantar o lacto purga de ‘livre mercado’ que preconiza para substituir o ciclo de expansão vivido desde 2004.

Nem mesmo o fuzilamento diuturno de Dilma, Lula e

As relações entre a Lava Jato, a Globo e a Mossack & Fonseca

Política

Operação Lava Jato

As relações entre a Lava Jato, a Globo e a Mossack & Fonseca

O envolvimento da emissora com a lavanderia de dinheiro panamenha explicaria o recuo da força-tarefa em Curitiba?
Sergio-Moro
O juiz responsável pela Lava Jato e a Triplo X: ponto fora da curva
Atropelada por outros fatos e providencialmente esquecida pela mídia, a 22ª fase da Lava Jato continua um mistério. Por que ela destoa tanto dos padrões de outras ações do juiz Sergio Moro e da força-tarefa?
E por que a missão organizada para ser a cereja do bolo após dois anos de intensas investigações tornou-se uma letra morta, um arquivo incômodo nos escaninhos da Justiça Federal em Curitiba?
A 22ª fase, batizada de Triplo X, referência pouco sutil ao apartamento triplex em um edifício na praia paulista do Guarujá atribuído ao ex-presidente Lula, ganhou as ruas em 27 de janeiro.
Não era, portanto, uma ação qualquer. Investia-se naquele momento contra o alvo mais cobiçado desde o início da Lava Jato. As coisas não saíram, porém, como planejado.
Um dos endereços visitados por agentes da Polícia Federal ficava no Conjunto Nacional, prédio de escritórios e lojas na Avenida Paulista, centro financeiro de São Paulo.
A busca e apreensão aconteceu mais precisamente na filial brasileira da Mossack & Fonseca, banca de advocacia panamenha internacionalmente conhecida por assessorar traficantes, ditadores, corruptos e sonegadores no ato de esconder dinheiro em paraísos fiscais.
Qual a relação da empresa com o apartamento no Guarujá? Uma offshore aberta pela Mossack & Fonseca, a Murray Holdings LCC, tinha em

FHC, seu filho e os negócios em família

Política

Poder

FHC, seu filho e os negócios em família

Sócio de uma offshore no Panamá e ligado a suspeitos de corrupção, Paulo Henrique Cardoso prosperou à sombra do pai
por Lúcio de Castro
FHC-e-família
O clã ainda nos tempos de dona Ruth Cardoso
Os negócios da família do ex-presidenteFernando Henrique Cardoso vão muito além das contas no exterior do patriarca investigadas pela Polícia Federal. Incluem também transações do filho Paulo Henrique com a Odebrecht, as offshore no Panamá e no Reino Unido, além de uma sociedade com o ex-braço direito do presidente argentinoMauricio Macri que se suicidou em meio a um escândalo de corrupção.
Paulo Henrique Cardoso manteve durante uma década negócios com a Braskem, uma sociedade entre a Odebrecht e a Petrobras, por meio da World Wide Partnership Importação e Exportação, empresa de comércio de produtos petroquímicos.
Embora PHC só conste como sócio da WWP a partir de 26 de outubro de 2004, dois anos depois do término do segundo mandato presidencial do pai, a WWP foi aberta em 31 de março de 1999, no auge do processo de abertura do setor no País que resultou na liderança da Odebrecht na indústria petroquímica. 
A WWP assinou uma parceria com a Braskem para produzir resinas especiais de PVC no ano em que Paulo Henrique aparece oficialmente no quadro societário da companhia.
PHC tem também uma offshore no Panamá. Criada em 19 de novembro de 2011, a empresa tem os mesmos sócios e o mesmo nome da matriz paulista. Além disso, em sociedade com o pai abriu outra companhia, desta vez no Reino Unido, a Ibiuna LLP, datada de 30 de março de 2009. Ibiuna é uma referência à cidade no interior paulista onde fica a fazenda na qual o ex-presidente descansava durante o mandato.
FHC assinou em novembro de 1995 a emenda constitucional que acabou com o monopólio da Petrobras. No mesmo ano, a Odebrecht fundou a OPP Petroquímica. Em janeiro de 1998, FHC criou a Agência Nacional do Petróleo e entregou a presidência ao genro David Zylbersztajn. Um ano depois, nasce a WWP. No período, 27 empresas do ramo petroquímico foram privatizadas, com amplo financiamento do BNDES, o banco estatal de fomento.
Embora PHC só conste como sócio da WWP a

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Se o ritmo MORO (que pediu desculpas) prosseguir, castas intocáveis vão desMOROnar. Elas preferem, no entanto, o sistema da MOROsidade 

Se o ritmo MORO que pediu desculpas prosseguir castas intocveis vo desMOROnar Elas preferem no entanto o sistema da MOROsidade

Meus amigos, fiquemos antenados: três movimentos estão em curso: (a) impeachment da Dilma/posse do Temer; (b) Operação Lava Jato (que está investigando e encarcerando as castas intocáveis mais poderosas do país); (c) Operação Abafa Tudo (surgida depois que mais de mil nomes graúdos de mais de 20 partidos foram divulgados pelas “planilhas” da Odebrecht). O Poder Político nacional, no momento, só pensa nisso. A movimentação de qualquer peça tem algo a ver com esse complexo tabuleiro de xadrez.
O “herói nacional” (Moro) também tem seus momentos de humano mortal (como todos nós). Teori o repreendeu e pediu-lhe explicações, salientando a possibilidade de uma tríplice responsabilidade: civil, administrativa e penal.
Moro se desculpou ao STF (três vezes) pelas suas “polêmicas” e “possíveis equívocos interpretativos” cometidos com a aquela aloprada divulgação da interceptação do Lula. A interceptação foi legal (e vale como prova), sendo discutível apenas aquela feita às 13.32h (porque aí já havia cessada a autorização judicial). O problema não foi a interceptação, foi a divulgação atabalhoada, inclusive de diálogos que nada tinham a ver com a investigação.
Nesse ponto, ao violar flagrantemente os arts. e da Lei 9.296/96, Moro teria cometido o crime do art. 10 do mesmo diploma legal (punido com pena de dois a quatro anos de prisão). Teoricamente ainda poderia responder por crime contra a segurança nacional (mas há séria dúvida sobre a constitucionalidade desse entulho autoritário do tempo da ditadura civil-militar-norte-americana).
Doravante, as castas intocáveis já decretaram a tolerância zero contra o Moro e a Lava Jato (que somente lhes interessava enquanto se castigava o PT e seus aliados). Para o sucesso da nossa guerra contra a corrupção desses intocáveis, os juízes, promotores e policiais não podem praticar nenhum tipo de excesso. Tudo dentro da lei ou teremos novas Satiagrahas e Castelos de Areia. Se a Lava Jato lavar de qualquer jeito vai virar só conta-gotas (ou a Cantareira em seu pior momento).
Todas as castas unidas procurarão massacrar os operadores da Lava Jato. Foi assim que os empresários e políticos malandros na Itália (com Berlusconi na liderança) conseguiram deter os avanços da Mãos Limpas. Aqui farão tudo que foi feito na Itália.
E quando falamos de castas intocáveis, não estamos nos referindo a pessoas comuns (evidentemente). Estamos falando de Cunha, Sarney, Renan, Aécio, Lula, Jader, Lobão, Collor, Odebrecht, UTC, Andrade Gutierrez… tudo junto e misturado (ou seja: são milhares de anos de experiências acumuladas contra o erário).
Para as castas intocáveis (depois das planilhas da Odebrecht) já não interessa o sistema MORO (que atua em ritmo alucinante, para os padrões clássicos da Justiça brasileira). Preferível, para elas, é o sistema da MOROsidade, que vigora para o STF (e não por ausência de vontade, sim, por absoluta falta de estrutura). Em dois anos de Lava Jato, o STF, até agora, só conseguiu receber uma única denúncia (contra Cunha). Não está realizando nenhuma instrução criminal. Aliás, não tem estrutura para isso.
Qualquer organismo vivo pode ser morto por falta de alimentação ou por excesso. Estão tramitando na PF mais de 40 inquéritos contra autoridades com foro especial (9 deles contra Renan). Em cada nova delação brotam mais inquéritos. Se todas as planilhas e o DPO (Departamento de Propinas da Odebrecht) forem investigados, serão centenas de inquéritos. Se as mil contas bancárias secretas recebidas pelo PGR das mãos do Ministério Público da Suíça forem investigadas, talvez os inquéritos alcancem a casa dos milhares.
Quando tudo isso chegar ao STF em forma de denúncia haverá transbordamento. E isso é tudo o que as castas intocáveis querem. Entupir para “melar”. Matar (neutralizar) o organismo julgador pelo excesso (pela bulimia). No mínimo, os políticos vão se garantir como ficha limpa para a eleição de 2018.
A população (que quer ver os políticos processados e, eventualmente, condenados) ficará desapontada com o ritmo do STF (da MOROsidade), que não tem nada a ver com o sistema MORO (de Curitiba). O desapontamento do povo leva ao desânimo e à apatia. Assim morreu a Mãos Limpas.

Sistema MORO (PT e aliados) “versus” sistema da MOROsidade (PSDB)

O povo foi para as ruas dia 13/03/16 e pediu providências concretas contra os corruptos. Vangloriou o sistema Moro. “Trensalão”, “Furnas”, “MetrôSP”, “Merenda escolar”, ações de improbidade contra Serra, Malan e Parente, investigação de FHC (pensão para ex-amante): tudo isso não segue o sistema Moro, sim, o da MOROsidade[1]. No mensalão valeu o sistema Joaquim Barbosa; na Lava Jato vale o sistema Moro.
Como funciona o sistema da morosidade? Inquéritos estacionados, juízes arquivando investigações, lentidão e penas prescrevendo. No caso Furnas, 156 políticos (dentre eles alguns do PT) teriam recebido 40 milhões de “doações” e “caixa 2” (5,5 milhões para o Aécio). Alckmin e Serra aparecem na lista (ver Carta Capital). Esse assunto até hoje (desde 2002) não foi ainda passado a limpo. Youssef e Fernando Baiano delataram (novamente) esses fatos. Nada avançou. O inquérito está no RJ desde 2012, sem progressos conhecidos.
Desde 1997 a população está interessada em saber como funcionava o esquema de cartel no Metrô e na CPTM em São Paulo (nas gestões de Covas, Serra e Alckmin). Há várias denúncias, mas tudo caminha pelo sistema da morosidade. Nenhuma condenação até agora e praticamente nada ou muito pouco foi reparado (o prejuízo passaria de R$ 800 milhões). Alstom e Siemens já confessaram seus desvios e mesmo assim as coisas não andam. Nenhum político até agora foi denunciado. Uma das denúncias