Jogo em Joinville é paralisado por briga
Pancadaria generalizada aos 17 minutos do primeiro tempo da partida entre Vasco e Atlético-PR



Cenas de barbárie paralisaram o jogo entre Vasco e Atlético-PR neste domingo, em Joinville (SC), aos 17 minutos de bola rolando, por causa de uma briga generalizada entre torcedores rivais. Pelo menos dois torcedores foram espancados e estão em estado grave. Um helicóptero foi chamado para resgatar um torcedor. Informações dão conta de há três torcedores internados em estado grave, um deles em coma.
O confronto só terminou após cerca de cinco minutos, com a chegada de homens de Polícia Militar – ainda assim, em número insuficiente. Por isso, a segurança dentro da arena era privada.
Apenas seis policiais militares faziam a segurança, já que, por ordem do Ministério Público de Santa Catarina, a PM só pode fazer patrulhamento do lado de fora do estádio.
“A segurança dentro do estádio está sendo feita por segurança privada. Esse é o entendimento do Ministério Público de Santa Catarina e da Polícia Militar do Estado: por ser um evento privado, a segurança deve ser privada. Nosso efetivo está do lado de fora, planejando a segurança da entrada e da saída e, caso algo mais grave ocorra dentro do estádio, aí sim, nós entramos, como foi feito”, explicou o coronel Adilson Moreira, responsável pela segurança no entorno.
O torcedor do Vasco Miguel Trela estava perto da briga na hora em que ela começou. "Havia só uma corda separando as duas torcidas e quatro pessoas olhando. Os atleticanos estavam provocando desde o início e, uma hora, a coisa estourou."
Ainda dentro do estádio, Trela relata momentos de pânico: "A torcida do Vasco é muito menor que a do Atlético no estádio, tinha muita mulher e criança. Ficamos acuados em um canto, um passando por cima dos outros. Vi jeito de todo mundo ser pisoteado".
Quando o confronto entre vascaínos e atleticanos cessou, uma briga entre os próprios torcedores do Furacão se iniciou.


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