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sábado, 31 de agosto de 2013

Fortaleza dia de mobilização

Confusões e engarrafamentos marcam dia de mobilização

Escolas sem aula, comércio fechado, trânsito parado e muitas reivindicações nas ruas. As manifestações mexeram com o cotidiano da Capital

Motoristas e cobradores de ônibus fecharam os sete terminais da Capital. O trânsito ficou confuso e muitos fortalezenses não conseguiram chegar ao trabalho. No Siqueira, a fila ficou enorme

As manifestações que tomaram as ruas de diversas cidades brasileiras, ontem, transformaram Fortaleza. Já no começo da manhã, quando motoristas e cobradores de ônibus fecharam os sete terminais da Capital, o trânsito começou a ficar confuso e muitos foram os fortalezenses que não conseguiram chegar ao trabalho. Em todo o País, diversas categorias foram às ruas no Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, convocado pelas centrais sindicais.

O protesto de motoristas e cobradores de ônibus, que deixou os terminais de ônibus fechados até por volta de 12h30min, resultou em 27 ônibus depredados. Conforme a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), todos estavam no entorno do Terminal do Siqueira - que foi palco de confronto entre manifestantes e a Polícia.

A falta de ônibus repercutiu no Metrô de Fortaleza, que transportou mais passageiros, ontem. Segundo a assessoria de imprensa do Metrofor, a Linha Sul (que está em teste) levou 11.225 pessoas das 8 horas ao meio-dia, enquanto, de 1º a 29 de agosto, foram, em média, 10.045 pessoas por dia.

De acordo com a Secretaria da Educação do Estado (Seduc), das 175 escolas da rede em Fortaleza, as atividades da manhã foram suspensas em 43. A pasta do Município não soube informar se a paralisação afetou as escolas.

Centro

No Centro, por onde seguiu protesto de trabalhadores, muitas lojas fecharam, durante a passagem dos manifestantes. Porém, segundo o secretário de Formação da Federação dos Trabalhadores, Empregados e Empregadas do Comércio e Serviço do Ceará, Marcos Pereira, 90% das lojas do Centro ficaram fechadas até as 13 horas, quando o ato - que seguiu da praça Clóvis Beviláqua para o Paço Municipal - chegou ao fim. Também no Centro, bancários chegaram a fechar uma agência do Banco do Brasil por duas horas, pela manhã.

Segundo a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC), agentes precisaram orientar o trânsito no entorno dos terminais, onde ônibus ficaram estacionados - muitos com pneus secos. Houve controle de trânsito durante a manifestação no Centro. Na avenida Desembargador Moreira, onde aconteceu ato de professores, o trânsito no sentido Sertão no cruzamento com a Antônio Sales foi desviado por agentes da autarquia. Trinta agentes atuaram na operação. 

ENTENDA A NOTÍCIA

A manifestação pedia, entre outros pontos, a derrubada do projeto de lei 4.330, que trata da terceirização de trabalhadores no País, que deve “precarizar” as relações de trabalho. Por enquanto, não há mais protestos marcados.

Saiba mais

Algumas das categorias que participaram dos atos em Fortaleza:

Bancários;

Professores;

Motoristas e cobradores de ônibus;

Gráficos;

Operários da construção civil;

Servidores federais, estaduais e municipais;

Dentistas, enfermeiros e agentes de saúde;

Comerciários;

Metalúrgicos

FONTES: Centrais sindicais

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