Em evento com MST, Dilma critica quem 'aposta contra o Brasil' e defende diálogo
'Tem gente que acha que quanto pior, melhor', disse, afirmando que dificuldades são momentâneas
Jornal do Brasil
A presidente Dilma Rousseff voltou a defender o diálogo nesta sexta-feira (20), em evento de colheita de arroz ecológico em um assentamento do MTST em Eldorado do Sul (RS), criticando quem "aposta contra o Brasil" e afirmando que as dificuldades econômicas são momentâneas. "Só podemos superar esta situação momentânea de dificuldade juntos. Somos um país equilibrado, nosso desequilíbrio é conjuntural. Aprovando o ajuste fiscal, saímos disso no curto prazo. Por isso, é importante aprovar o ajuste."
Dilma destacou que o país tem vivido um momento
muito tenso nas últimas semanas. "Mas quero dizer para vocês com a
mais absoluta sinceridade: nos últimos seis anos, o governo tomou todas
as medidas possíveis para a crise não atingir a população. Absorvemos
tudo isso. Agora, nós não temos como continuar a absorver tudo. Não
estamos pedindo para ninguém assumir a responsabilidade. Algumas coisas
continuamos assumindo, mas não temos como assumir tudo", destacou.
A presidente prosseguiu afirmando que o momento de dificuldade é passageiro
e conjuntural. "Tem gente no Brasil que aposta no quanto pior melhor,
são pescadores em águas turvas, apostam contra o Brasil. Você não pode
apostar contra o seu país. Só podemos superar esta situação momentânea
de dificuldade juntos."
A presidente Dilma Rousseff voltou a defender o diálogo nesta sexta-feira (20), em evento de colheita de arroz ecológico
em um assentamento do MTST em Eldorado do Sul (RS), criticando quem
"aposta contra o Brasil" e afirmando que as dificuldades econômicas são
momentâneas. "Só podemos superar esta situação momentânea de dificuldade
juntos. Somos um país equilibrado, nosso desequilíbrio é conjuntural.
Aprovando o ajuste fiscal, saímos disso no curto prazo. Por isso,
é importante aprovar o ajuste."
Dilma destacou que o país tem vivido um momento
muito tenso nas últimas semanas. "Mas quero dizer para vocês com a
mais absoluta sinceridade: nos últimos seis anos, o governo tomou todas
as medidas possíveis para a crise não atingir a população. Absorvemos
tudo isso. Agora, nós não temos como continuar a absorver tudo. Não
estamos pedindo para ninguém assumir a responsabilidade. Algumas coisas
continuamos assumindo, mas não temos como assumir tudo", destacou.
A presidente prosseguiu afirmando que o momento de dificuldade é passageiro
e conjuntural. "Tem gente no Brasil que aposta no quanto pior melhor,
são pescadores em águas turvas, apostam contra o Brasil. Você não pode
apostar contra o seu país. Só podemos superar esta situação momentânea
de dificuldade juntos."
Dilma destacou que outros governos adotavam medidas diferentes em momentos de crise. "No passado, quando tinha problema internacional,
o país quebrava no dia seguinte. Nós temos reserva. Os movimentos
no mercado internacional encontram um bloqueio que reduz o impacto.
Somos um país equilibrado, nosso desequilíbrio é momentâneo. O país tem
que continuar crescendo, gerando emprego e com políticas sociais."
Dilma
prosseguiu afirmando que sabe que há discordâncias, mas que seu governo
está aberto ao diálogo. "Ninguém tem que concordar com ninguém em tudo,
mas nós queremos diálogo, muito diálogo, sugestões. Queremos que vocês
digam, porque só assim que se aperfeiçoa. Nada nasce pronto, tudo é
fruto do esforço e trabalho, e é isso que dignifica a relação do governo
com o MTST, o assentado. Queremos dialogar de igual para igual."
Antes
de Dilma, o líder do MST, João Pedro Stédile, fez discurso criticando
os protestos de domingo, contra Dilma e o governo. Stédile, chamou os
participantes dos protestos de "classe média reacionária", e reforçou
que o MST não vai abandonar as ruas. "As ruas são espaço de discussão
política. Haverá novos protestos. Quem faz campanha aberta para derrubar
um governo comete um crime constitucional."
O líder do MST
destacou a importância dos benefícios sociais. "Não dá para acertar as
contas cortando gastos sociais. Queremos o equilíbrio fiscal, mas quem
tem que pagar as contas são os ricos e milionários."
Stédile
destacou ainda que a corrupção é endêmica no sistema capitalista,
"porque as empresas que negociam com o Estado é só para se apropriar de
recursos nossos". Ele defendeu a reforma política e a proibição do
financiamento privado de campanhas eleitorais.
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