As universidades federais nos oito anos de governo do PSDB
Reprodução/Brasil 247
As
universidades federais nos oito anos de governo do PSDB, sob a gestão
de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), foram sucateadas, de acordo
com o professor do Departamento de Economia e Relações Internacionais da
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Lauro Mattei. Em seu
artigo, Mattei enumera 13 pontos que, segundo ele, causaram um
“esfacelamento geral” nas instituições de ensino superior.
Entre
os pontos citados, o professor destaca que durante o governo tucano não
foi criada nenhuma universidade federal. Mattei ainda ressalta que por
mais de cinco anos os salários dos docentes das instituições ficaram
congelados, levando a perdas significativas para o conjunto da
categoria.
“Ao longo dos oito anos do governo FHC não houve
nenhuma expansão de vagas nas universidades públicas federais, fazendo
com que a escala social de acesso ao ensino público e gratuito se
verticalizasse cada vez mais”, denuncia.
Leia abaixo os 13 indicadores apontados por Lauro Mattei
Durante
os governos FHC (1995-2002) as universidades federais brasileiras foram
sucateadas e sofreram um esfacelamento geral. Vejamos alguns
indicadores:
1)Contratação de novos professores:
Durante 5 anos (1997-2001) foram proibidas quaisquer contratações de
professores, ao mesmo tempo que mudanças nas leis sobre as IFES levaram a
uma enorme quantidade de pedidos de aposentadorias precoces;
2)Vagas:
ao longo dos 8 anos do governo FHC não houve nenhuma expansão de vagas
nas universidades públicas federais, fazendo com que
a escala social de
acesso ao ensino público e gratuito se verticalizasse cada vez mais;
3)Novas universidades: a durante os 8 anos não foram criadas nenhuma nova universidade federal;
4)Novos campi: o número de campi federais praticamente se manteve inalterado ao longo dos 8 anos de governo FHC;
5)Orçamento:
durante todo o governo FHC ocorreram cortes sequenciais de verbas
orçamentários, tanto para infraestrutura como para as atividades de
ensino, pesquisa e extensão;
6)Salários de professores:
por mais de 5 anos os salários dos docentes das IFES ficaram congelados
levando a perdas salariais significativas para o conjunto da categoria,
obrigando a mesma a desencadear greves praticamente todos os anos do
Governo FHC;
7)Programas de qualificação docente:
restrição enorme de bolsas para programação de doutorado e de
pós-doutorado visando qualificar melhor a mão-de-obra docente;
8)Bolsas
aos estudantes de pós-graduação: restrição enorme de bolsas de estudos,
mantendo-se, inclusive, os valores congelados por muitos anos;
9)Bolsas
aos estudantes de graduação: restrição enorme de bolsas para estudantes
de graduação, especial nas áreas de iniciação científica e de extensão;
10)Programa internacionais de intercâmbio para os
estudantes de graduação: nenhuma ação para este segmento estudantil foi
implementada ao longo de 8 anos. Ao contrário, até mesmo as poucas
bolsas foram reduzidas.
11)Técnicos Administrativos em
Educação: restrição sequencial de contratações de novos servidores com
implicação negativa sobre o funcionamento das universidades;
12)Salários do TAEs: arrocho salarial durante todo período com perdas salariais ao longo dos dois mandatos do governo FHC;
13)Expansão
do ensino superior privado: uma política clara de opção pelo ensino
superior privado no país, inclusive com o ministro da Educação virando
consultor das instituições privadas de ensino superior e do Banco
Mundial.
VOCÊ QUER ISSO NOVAMENTE PARA AS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS?
Fonte:http://www.brasildefato.com.br/node/30280 http://www.brasildefato.com.br/node/30280
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