1936 - A prisão de Prestes e Olga
O ex-capitão do exército Luis Carlos Prestes e sua mulher,
procurados desde novembro de 1935 quando se deu o golpe contra o regime
conhecido como a Intentona Comunista, foram presos depois de uma
armação da Polícia.
A princípio existia a dúvida se Prestes encontrava-se no Brasil até serem efetuadas as prisões do agente do Komintern, Harry Berger, e do secretário do Partido Comunista, Adalberto Fernandes.
Através dos documentos e cartas encontrados em poder de ambos, dissiparam-se todas as dúvidas de que o lider vermelho tivesse se ausentado do Brasil. O local onde se encontrava, porém, era ignorado.
Logo após as autoridades policiais foram informadas de que chegara ao Brasil, em missão especial do Komintern para um entendimento com Prestes, o agente norte-americano Vitor Allan Baron.
Policiais efetuaram sua prisão, conduzindo-o para a Delegacia de Ordem Política e Social. Em todos os interrogatórios a que foi submetido negou-se a indicar o paradeiro de Prestes. O Capitão Miranda interrogou-o habilmente, ao levá-lo para jantar em um restaurante, e conseguiu finalmente a informação que precisava. Luis Carlos Prestes encontrava-se nesta capital, vivendo na clandestinidade com a sua mulher Olga Benário, de nacionalidade alemã, no endereço Rua Honorio, casa no. 270, Cachambi.
Vitor Allan Baron, preso na Seção de Segurança Política, ao se certificar que Prestes tinha sido realmente preso, correu da sala onde se achava até a varanda e precipitou-se no vácuo, caindo no pátio interno e sofrendo gravíssimas lesões.
Prestes foi removido para o quartel da Polícia Especial e Olga ficou detida na Delegacia de Ordem Política e Social.
A princípio existia a dúvida se Prestes encontrava-se no Brasil até serem efetuadas as prisões do agente do Komintern, Harry Berger, e do secretário do Partido Comunista, Adalberto Fernandes.
Através dos documentos e cartas encontrados em poder de ambos, dissiparam-se todas as dúvidas de que o lider vermelho tivesse se ausentado do Brasil. O local onde se encontrava, porém, era ignorado.
Logo após as autoridades policiais foram informadas de que chegara ao Brasil, em missão especial do Komintern para um entendimento com Prestes, o agente norte-americano Vitor Allan Baron.
Policiais efetuaram sua prisão, conduzindo-o para a Delegacia de Ordem Política e Social. Em todos os interrogatórios a que foi submetido negou-se a indicar o paradeiro de Prestes. O Capitão Miranda interrogou-o habilmente, ao levá-lo para jantar em um restaurante, e conseguiu finalmente a informação que precisava. Luis Carlos Prestes encontrava-se nesta capital, vivendo na clandestinidade com a sua mulher Olga Benário, de nacionalidade alemã, no endereço Rua Honorio, casa no. 270, Cachambi.
Vitor Allan Baron, preso na Seção de Segurança Política, ao se certificar que Prestes tinha sido realmente preso, correu da sala onde se achava até a varanda e precipitou-se no vácuo, caindo no pátio interno e sofrendo gravíssimas lesões.
Prestes foi removido para o quartel da Polícia Especial e Olga ficou detida na Delegacia de Ordem Política e Social.
O cão policial entrega seu dono
Um cão policial que pertencia a Prestes fora apreendido na casa de
Berger. Conduzido por um investigador, o cão foi solto ao surgir o vulto
de um homem na sala do prédio suspeito. Os sinais de alegria do cão
tiraram as dúvidas dos policiais de que aquele homem era o seu dono, o
qual foi cercado e recebeu voz de prisão. Meses depois Olga, grávida,
foi entregue pelas autoridades brasileiras ao regime nazista da
Alemanha, onde foi executada.
A filha do casal, Anita Leocádia Prestes, nascida em um campo de concentração, foi resgatada por sua avó paterna, após intensa campanha internacional.
A filha do casal, Anita Leocádia Prestes, nascida em um campo de concentração, foi resgatada por sua avó paterna, após intensa campanha internacional.
Fonte: http://www.jblog.com.br
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