Sindilojas estima que 70% do comércio de Porto Alegre fechou
Sindicato avalia perdas como muito grandes e irreversíveis
Comércio fechou as portas no centro de Porto Alegre
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O presidente do Sindicato dos Lojistas do
Comércio de Porto Alegre (Sindilojas), Ronaldo Sielichow, disse que a
primeira avaliação, feita na manhã desta quinta, indicava que 70% do
comércio da Capital não funcionou. O percentual foi maior no Centro,
onde 95% dos estabelecimentos comerciais fecharam as portas. Para
Sielichow, os prejuízos financeiros “são muito grandes e irreversíveis”.
O presidente do Sindilojas havia alertado o setor um dia antes para que os comerciantes tentassem abrir as lojas para tentar recuperar as perdas dos outros dias de manifestações, quando o comércio fechou mais cedo ou sofreu atos de vandalismo. Sielichow lembrou ainda de depoimentos de empresários que temiam a falência devido as dificuldades de repor os estoques saqueados. “Não há perspectivas de recuperar o que se deixou de vender”, enfatizou. Como exemplo citou os postos de gasolina e os restaurantes, afirmando que quem deixou de comer ou de abastecer, certamente o fará outro dia, mas por outros motivos. “O dia de ontem não tem volta”, sentenciou.
A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do RS (FCDL/RS) estima perdas de 70%. As projeções dos lojistas era facilmente verificável pela manhã. No calçadão da Andradas, entre 9h30min e 10h, apenas três farmácias estavam abertas. Na Praça XV, três lancherias funcionavam e duas bancas de revistas estavam abertas na Borges de Medeiros. As demais lojas todas fechadas.
Segundo a Associação Gaúcha Para Desenvolvimento do Varejo, mais de 50% das vendas do dia deixaram de ser realizadas hoje. Em números, mais de R$ 75 milhões não circularam no comércio do Rio Grande do Sul
O presidente do Sindilojas havia alertado o setor um dia antes para que os comerciantes tentassem abrir as lojas para tentar recuperar as perdas dos outros dias de manifestações, quando o comércio fechou mais cedo ou sofreu atos de vandalismo. Sielichow lembrou ainda de depoimentos de empresários que temiam a falência devido as dificuldades de repor os estoques saqueados. “Não há perspectivas de recuperar o que se deixou de vender”, enfatizou. Como exemplo citou os postos de gasolina e os restaurantes, afirmando que quem deixou de comer ou de abastecer, certamente o fará outro dia, mas por outros motivos. “O dia de ontem não tem volta”, sentenciou.
A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do RS (FCDL/RS) estima perdas de 70%. As projeções dos lojistas era facilmente verificável pela manhã. No calçadão da Andradas, entre 9h30min e 10h, apenas três farmácias estavam abertas. Na Praça XV, três lancherias funcionavam e duas bancas de revistas estavam abertas na Borges de Medeiros. As demais lojas todas fechadas.
Segundo a Associação Gaúcha Para Desenvolvimento do Varejo, mais de 50% das vendas do dia deixaram de ser realizadas hoje. Em números, mais de R$ 75 milhões não circularam no comércio do Rio Grande do Sul
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