Desde início da tarde, centenas de policiais isolaram sede do governo, mas houve confronto no início da noite
O confronto entre manifestantes e policiais em
frente ao Palácio Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro, após o
papa Francisco deixar o local, terminou com feridos e presos nesta
segunda-feira (22). Entre os presos estava um pedagogo que foi detido
pela polícia do Rio de Janeiro por ser suspeito de começar a confusão.
Em outra ação, jornalistas do grupo Ninja foram detidos por policiais
.
Policial é atingido pelas chamas do coquetel molotov jogado pelos manifestantes no Rio
Logo que os manifestantes chegaram na região do
Guanabara, eles queimaram um boneco que representava o governador
Sérgio Cabral. Uma confusão aconteceu depois que eles jogaram garrafas
de água e coquetéis molotov na direção dos policiais, que reagiram com
bombas de efeito moral. Um policial foi atingido pelas chamas no peito
foi levado com queimaduras para o hospital
A Polícia Militar (PM) apontou o grupo conhecido como
Black Blocs, que usa roupa preta, esconde o rosto e se infiltra nas
manifestações pacíficas, de ter começado o confronto
Dois manifestantes foram presos durante o confronto e
encaminhados para a 9ª Delegacia Policial, no Catete. Um deles foi
flagrado com 20 coquetéis molotov na rua das Laranjeiras. O material
apreendido está sendo apresentado na delegacia.
Por medida de segurança, a Estação Catete do metrô foi
fechada, devido ao confronto entre os manifestantes e a Tropa de Choque
da PM na Rua das Laranjeiras perto do Largo do Machado. Policiais
militares também prenderam dois homens que roubavam manifestantes no
Largo do Machado.
Diversos moradores da rua Pinheiro Machado, local onde
fica o Palácio Guanabara, apoiaram os manifestantes estendendo bandeiras
do Brasil e panos brancos nas janelas. Alguns ainda apagavam e acendiam
as luzes de casa como um sinal de aprovação pelo protesto.
Vendedora Vânia monta barraquinha de espetinhos. "Olha o churrasquinho de efeito moral!",
Um grupo de estudantes de medicina da Unirio
estava auxiliando nos primeiros socorros dos feridos. Segundo Felipe
Francisco, de 20 anos, eles atenderam um fotógrafo da agência France
Press que tomou um tiro de bala de borracha na cabeça. Outro rapaz foi
atingido na perna. Os dois foram encaminhados para hospitais da região.
Por volta das 20h30, um grupo manifestava no Largo do
Machado, enquanto outro pequeno ainda permanecia na Pinheiro Machado e
confrontava a polícia com gritos de guerra. A vendedora Vânia aproveitou
o momento para tirar sua barraquinha de espetinho (R$5, cada) da
garagem. “Olha o churrasquinho de efeito moral! Não precisa nem colocar
pimenta, porque já tem por aí”, avisou.
Fonte: IG
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