A herança de chumbo
O almanaque do Golpe de 1964
Antonio Carlos Prado, Elaine Ortiz, Ana Weiss
As caras da crise
Quem são os protagonistas da radicalização que levou ao golpe
Ao se jogar as luzes sobre o golpe militar
de 1964, tende-se a enxergar apenas as fardas e os coturnos. O fatídico
golpe de 1º de abril, no entanto, teve a contribuição também de civis de
diferentes espectros da esquerda e da direita. Os personagens que
ilustram estas páginas, como Leonel Brizola, Carlos Lacerda, Miguel
Arraes e Olímpio Mourão, ajudaram, seja com conspirações ou falas
inflamadas, a sacudir a ordem institucional do País usando diferentes
discursos. Tinham, porém, o mesmo desejo: implementar um projeto, cada
um a seu modo, de poder no Brasil. Não à toa, às vésperas da deposição
de João Goulart, já era dado como certo que aconteceria um golpe.
Restava apenas saber se ele viria de um lado ou do outro. O que não se
esperava, mesmo entre aqueles que se sagraram vitoriosos em um primeiro
momento, é que a democracia seria interrompida por mais de duas décadas.
Fotos:
Arquivo/Agência O Globo, Estadão Conteúdo; Acervo UH/Folhapress;
Divulgação/Warner Bros, Imagem extraída do livro “Operação Araguaia”;
Anibal Philot/Agência O Globo, Arquivo/Agência O Globo; Agência Istoé
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