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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Espaço sindical

Espaço sindical


O Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (Sinait) lançou manifesto denunciando a tentativa arbitrária e antidemocrática de impor à classe trabalhadora o Projeto de Lei 4.330


Bancários rejeitam proposta e aprovam greve nacional
Bancários em assembleias nas principais bases sindicais do país no dia 12 rejeitaram o índice de reajuste salarial sem aumento real oferecido pelo setor patronal. Caso a Federação dos Bancos (Fenaban) não apresente nova proposta, já ficou aprovado o início de greve por tempo indeterminado a partir da próxima quinta (19). Já ocorreram quatro rodadas de negociação. A proposta oferecida pelos representantes dos bancos, reajuste de 6,1%, apenas repõe a inflação medida pelo INPC nos últimos 12 meses. Mas a pauta econômica os trabalhadores inclui 5% de aumento real, piso salarial de R$ 2.860, Participação nos Lucros e Resultados no valor de três salários somados a uma parcela adicional fixa de R$ 5.553,15 e vales-refeição e alimentação no valor do salário mínimo nacional, R$ 678, cada.

Correios Unificados conquistam reajuste e encerram greve
Os trabalhadores representados pelos Sindicatos dos Correios Unificados (RJ,SP, TO, RO e Bauru) e pela Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) decidiram, na noite do dia 13, aceitar a proposta da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) e retornar ao trabalho. A greve teve início no dia 12. Mesmo confirmando-se a aceitação da proposta, a greve não termina completamente, pois Sindicatos ligados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) se mostraram contrários aos reajustes apresentados pela empresa. A estatal aumentou a proposta para 8% para que a categoria terminasse a greve imediatamente. Antes, a ECT tinha oferecido 5,27% de reajuste e os servidores pediam 6,27% de aumento salarial na data-base, além de benefícios como o plano de saúde da empresa, que poderia ser terceirizado.

Metalúrgicos entregam pauta na Fiesp
Os metalúrgicos do estado de São Paulo, ligados à Força Sindical, entregaram no dia 16, na Fiesp (federação das indústrias), em São Paulo, a pauta de reivindicações da categoria. São cerca de 800 mil trabalhadores em campanha salarial no estado. Data-base 1º de novembro. O documento, com mais de 100 itens, tem como eixo principal as questões econômicas: reposição das perdas da inflação, aumento real de salário e aumento nos Pisos – há várias faixas, conforme o segmento ou o tamanho da empresa. A pauta contempla também cláusulas sociais, como licença-maternidade de 180 dias para as trabalhadoras dos 10 grupos patronais e vale-cultura para o conjunto da categoria.

Auditores fiscais do trabalho condenam terceirizações
O Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (Sinait) lançou manifesto denunciando a tentativa arbitrária e antidemocrática de impor à classe trabalhadora o Projeto de Lei 4.330 (contratação de mão de obra terceirizada) “sem que fossem ouvidas as principais instituições públicas de defesa do trabalhador”. A entidade alerta que o projeto “coloca em risco o patrimônio social da classe trabalhadora”, autorizando a terceirização ampla, geral e irrestrita. O documento destaca ainda que a terceirização “vem precarizando as condições de trabalho, reduzindo salários, aumentando as jornadas, fragmentando a organização sindical, elevando os índices de acidentes e adoecimentos”.

Presidentes e Corregedores dos TRTs repudiam PL 4.330
A exemplo dos ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST), os presidentes e corregedores de todos os tribunais regionais aprovaram o envio de ofício ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Décio Lima (PT-SC), manifestando posição contrária à aprovação do projeto de lei da terceirização. O manifesto adverte que o PL 4.330 “esvazia o conceito constitucional e legal de categoria”, permitindo transformar a grande maioria de trabalhadores simplesmente em prestadores de serviços e não mais “bancários”, “metalúrgicos”, “comerciários” etc.

Centrais defendem veto presidencial ao fim da multa do FGTS
As centrais sindicais divulgaram manifesto de apoio à manutenção do veto presidencial ao Projeto de Lei Complementar nº 200, de 2012, que extingue a multa de 10% sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Segundo a nota, os recursos do FGTS vêm cumprindo, além das finalidades específicas de proteção ao trabalhador, uma “função social e econômica maior” de apoiar e financiar políticas púbicas de fundamental importância para a classe trabalhadora, como as de habitação e saneamento.

Fonte: http://www.brasildefato.com.br/node/25934

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