Espaço sindical
O Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do
Trabalho (Sinait) lançou manifesto denunciando a tentativa arbitrária e
antidemocrática de impor à classe trabalhadora o Projeto de Lei 4.330
Bancários rejeitam proposta e aprovam greve nacional
Bancários
em assembleias nas principais bases sindicais do país no dia 12
rejeitaram o índice de reajuste salarial sem aumento real oferecido pelo
setor patronal. Caso a Federação dos Bancos (Fenaban) não apresente
nova proposta, já ficou aprovado o início de greve por tempo
indeterminado a partir da próxima quinta (19). Já ocorreram quatro
rodadas de negociação. A proposta oferecida pelos representantes dos
bancos, reajuste de 6,1%, apenas repõe a inflação medida pelo INPC nos
últimos 12 meses. Mas a pauta econômica os trabalhadores inclui 5% de
aumento real, piso salarial de R$ 2.860, Participação nos Lucros e
Resultados no valor de três salários somados a uma parcela adicional
fixa de R$ 5.553,15 e vales-refeição e alimentação no valor do salário
mínimo nacional, R$ 678, cada.
Correios Unificados conquistam reajuste e encerram greve
Os
trabalhadores representados pelos Sindicatos dos Correios Unificados
(RJ,SP, TO, RO e Bauru) e pela Federação Interestadual dos Sindicatos
dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) decidiram, na
noite do dia 13, aceitar a proposta da Empresa de Correios e Telégrafos
(ECT) e retornar ao trabalho. A greve teve início no dia 12. Mesmo
confirmando-se a aceitação da proposta, a greve não termina
completamente, pois Sindicatos ligados à Federação Nacional dos
Trabalhadores em Empresa de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect)
se mostraram contrários aos reajustes apresentados pela empresa. A
estatal aumentou a proposta para 8% para que a categoria terminasse a
greve imediatamente. Antes, a ECT tinha oferecido 5,27% de reajuste e os
servidores pediam 6,27% de aumento salarial na data-base, além de
benefícios como o plano de saúde da empresa, que poderia ser
terceirizado.
Metalúrgicos entregam pauta na Fiesp
Os
metalúrgicos do estado de São Paulo, ligados à Força Sindical,
entregaram no dia 16, na Fiesp (federação das indústrias), em São Paulo,
a pauta de reivindicações da categoria. São cerca de 800 mil
trabalhadores em campanha salarial no estado. Data-base 1º de novembro. O
documento, com mais de 100 itens, tem como eixo principal as questões
econômicas: reposição das perdas da inflação, aumento real de salário e
aumento nos Pisos – há várias faixas, conforme o segmento ou o tamanho
da empresa. A pauta contempla também cláusulas sociais, como
licença-maternidade de 180 dias para as trabalhadoras dos 10 grupos
patronais e vale-cultura para o conjunto da categoria.
Auditores fiscais do trabalho condenam terceirizações
O
Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (Sinait) lançou
manifesto denunciando a tentativa arbitrária e antidemocrática de impor à
classe trabalhadora o Projeto de Lei 4.330 (contratação de mão de obra
terceirizada) “sem que fossem ouvidas as principais instituições
públicas de defesa do trabalhador”. A entidade alerta que o projeto
“coloca em risco o patrimônio social da classe trabalhadora”,
autorizando a terceirização ampla, geral e irrestrita. O documento
destaca ainda que a terceirização “vem precarizando as condições de
trabalho, reduzindo salários, aumentando as jornadas, fragmentando a
organização sindical, elevando os índices de acidentes e adoecimentos”.
Presidentes e Corregedores dos TRTs repudiam PL 4.330
A
exemplo dos ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST), os
presidentes e corregedores de todos os tribunais regionais aprovaram o
envio de ofício ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça
(CCJ) da Câmara dos Deputados, Décio Lima (PT-SC), manifestando posição
contrária à aprovação do projeto de lei da terceirização. O manifesto
adverte que o PL 4.330 “esvazia o conceito constitucional e legal de
categoria”, permitindo transformar a grande maioria de trabalhadores
simplesmente em prestadores de serviços e não mais “bancários”,
“metalúrgicos”, “comerciários” etc.
Centrais defendem veto presidencial ao fim da multa do FGTS
As
centrais sindicais divulgaram manifesto de apoio à manutenção do veto
presidencial ao Projeto de Lei Complementar nº 200, de 2012, que
extingue a multa de 10% sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS). Segundo a nota, os recursos do FGTS vêm cumprindo, além
das finalidades específicas de proteção ao trabalhador, uma “função
social e econômica maior” de apoiar e financiar políticas púbicas de
fundamental importância para a classe trabalhadora, como as de habitação
e saneamento.
Fonte: http://www.brasildefato.com.br/node/25934
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