Desemprego no Brasil sobe a 6%, maior nível desde abril/2012
Junho foi o sexto mês seguido que não cede, rendimento da população caiu pela quarta vez seguida
Rendimento médio da população ocupada caiu 0,2% no mês passado ante maio, atingindo 1.869,20 reais, na quarta queda mensal seguida
Rio de Janeiro - A taxa de desemprego
do Brasil subiu para 6,0 por cento em junho, marcando o sexto mês
seguido que não cede e o patamar mais alto desde abril de 2012, ao mesmo
tempo em que o rendimento da população caiu pela quarta vez seguida.
Os dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), depois dos 5,8 por cento de maio,
ficaram acima até da expectativa mais alta de pesquisa da Reuters, cuja
mediana indicava estabilidade no mês.
Em abril de 2012, a taxa de desemprego também havia sido de 6,0 por
cento. A última vez que o desemprego caiu foi em dezembro, quando
atingiu 4,6 por cento, a menor taxa da história, com os quatro meses
seguintes mostrando alta e depois se estabilizando em maio.
O mercado de trabalho vem perdendo força sistematicamente. Prova disso
foi o país ter fechado o semestre passado com a menor geração de
empregos formais desde 2009, auge da crise internacional, com apenas 826
mil novas vagas.
Renda afetada
O IBGE informou ainda que o rendimento médio da população ocupada caiu
0,2 por cento no mês passado ante maio, atingindo 1.869,20 reais, na
quarta queda mensal seguida. Em relação a junho do ano passado, o
rendimento subiu 0,8 por cento.
A inflação elevada afetou nos últimos meses o poder de compra do
trabalhador, e a confiança do consumidor recuou 4,1 por cento em julho,
atingindo o menor nível desde maio de 2009.
O IBGE informou também que a população ocupada recuou 0,1 por cento em
junho na comparação com maio e cresceu 0,6 por cento ante o mesmo
período do ano anterior, totalizando 22,980 milhões de pessoas nas seis
regiões metropolitanas avaliadas.
Por sua vez, a população desocupada chegou a 1,455 milhão de pessoas,
alta de 2,7 por cento ante maio, e alta de 2,4 por cento sobre um ano
antes. Os desocupados incluem tanto os empregados temporários
dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de
trabalho.
Fonte: http://exame.abril.com.br/economia
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