Impostometro
domingo, 19 de abril de 2015
Fortaleza para protestar contra Eduardo Cunha
Manifestantes se reúnem em Fortaleza para protestar contra Eduardo Cunha
Além de "Fora, Cunha", os manifestantes pediram a saída de Renan Calheiros, e criticaram o PMDB e o Congresso Nacional. Para eles, uma onda conservadora no Congresso está atrasando o Paísfotos: Wagner Mendes
Por volta de 11h, grupo saiu em caminhada rumo ao Mercado dos Peixes
A manifestação dispersou durante a caminhada. Uma parte do grupo não
chegou a acompanhar e ficou no local da concentração, de onde logo
também dispersaram. Não houve registro de confrontos durante o protesto.
Além de "Fora, Cunha", os manifestantes gritam "Fora, Renan
(Calheiros)", "Fora, PMDB" e "Fora, Congresso Nacional". Para eles, uma
onda conservadora no Congresso está atrasando o País. Muitos dos
manifestantes estão com a
sábado, 18 de abril de 2015
Ministério Público do Trabalho planeja ação no STF contra terceirizações
Política
Terceirização
Ministério Público do Trabalho planeja ação no STF contra terceirizações
Se PL 4330/04 for aprovado, procurador prevê aumento de acidentes nas
empresas, o fim dos planos de carreira e a disparada da corrupção
empresarial
por Wanderley Preite Sobrinho
Agência Brasil
"A contratante vai solicitar um profissional, mas, sem vínculo, não vai querer quer que ele evolua, cresça"
João Batista Machado Junior é especializado em investigar empresas que, em nome da lucratividade, rasgam
a Constituição ou a CLT, a Consolidação das Leis do Trabalho.
Vice-coordenador Nacional de Combate às Fraudes nas Relações de Emprego
no Ministério Público do Trabalho (MPT), o procurador já cansou de
contabilizar os casos de prestadoras de serviço que tratam seus funcionários como escravos. Agora, teme que os esforços do MPT nos últimos anos sejam desperdiçados se o Congresso Nacional aprovar o Projeto de Lei 4330/04, que permite a terceirização de todas as funções em uma empresa.
Além de salários mais baixos e jornada maior de trabalho,
o procurador prevê aumento no número de acidentes nas empresas, o fim
dos planos de carreira e a disparada da corrupção empresarial, tão em
voga em tempos de Operação Lava Jato. A
solução, diz Machado, será uma Ação Direta de Inconstitucionalidade,
que sua equipe já estuda protocolar no Supremo Tribunal Federal (STF) se
o projeto também for aprovado no Senado.
Leia a entrevista completa:CartaCapital: Qual é a opinião do senhor sobre o
Lei da Terceirização
Política
Congresso Nacional
Centrais sindicais protestam em 18 estados contra Lei da Terceirização
Presidente da CUT diz que, caso o projeto seja aprovado, deputados e
senadores responsáveis terão "suas caras" colocadas no país inteiro, na
internet e em postes, como "traidores da classe trabalhadora"
CSP / Conlutas
Centrais sindicais e movimentos sociais fizeram protestos simultâneos em 18 estados, durante toda a manhã desta quarta-feira 15. As ações fazem parte do Dia Nacional de Paralisação contra o PL 4.330, projeto de lei que regulamenta a terceirização no Brasil e foi aprovado na Câmara
na última quarta 8. Os atos ocorreram em Alagoas, Amapá, Goiás, Piauí,
Paraíba, Paraná, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro,
Minas Gerais, Sergipe, Tocantins, Pará, São Paulo e no Distrito Federal.
Houve paralisações no transporte público em pelos menos
quatro capitais, segundo a CUT: Porto Alegre, Salvador, Recife e
Brasília.
Em Fortaleza, uma caminhada pelo centro da cidade marcou o protesto da CUT. A central calculou que a mobilização reuniu 8 mil pessoas, enquanto a PM não fez estimativa de público. Segundo a presidente do diretório da CUT no Ceará, Joana D'Arc, setores como os da educação, saúde e construção civil aderiram à
Em Fortaleza, uma caminhada pelo centro da cidade marcou o protesto da CUT. A central calculou que a mobilização reuniu 8 mil pessoas, enquanto a PM não fez estimativa de público. Segundo a presidente do diretório da CUT no Ceará, Joana D'Arc, setores como os da educação, saúde e construção civil aderiram à
Eduardo Cunha
Política
Congresso Nacional
Terceirização: Eduardo Cunha sofre primeira grande derrota
Com medo de perder, presidente da Câmara segura votação e adia desfecho sobre o projeto de lei
por André Barrocal
Agência Brasil
Cunha suspendeu a sessão e chamou os líderes para uma reunião a portas fechadas em seu gabinete
Pressionada por protestos de rua e pelas redes sociais da internet, a Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira 15 adiar a conclusão da votação da Lei da Terceirização. Uma nova tentativa será feita na próxima quarta-feira 22. Com os parlamentares sentindo-se acuados, porém, é possível que uma nova polêmica leve a outra postergação, talvez até mesmo ao abandono da proposta.
O desfecho foi uma derrota para o
Capoeira
A força da capoeira
Marginalizada no passado, mistura de dança e luta afro-brasileira é reconhecida como Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UnescoPor Leandro Almeida
O registro da capoeira como Patrimônio Cultural Imaterial da
Humanidade, anunciado em novembro de 2014 pela Unesco, é mais um passo
no reconhecimento dessa cultura de matriz afro-brasileira que mistura
jogo, dança, luta, música e canto nas suas animadas rodas. Em 2008, o
Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan) já havia
considerado a roda de capoeira e os saberes dos mestres como patrimônio
imaterial do Brasil. Por que essa prática de origem escrava,
marginalizada pelas elites e perseguida pela polícia até a metade do
século XX tornou-se valorizada?
Na primeira metade do século XIX, o termo capoeira carregava três significados diferentes: terreno com mato ralo, cesto grande para transporte de aves e dança/luta praticada em ruas, praças e fontes majoritariamente por escravos oriundos da África Central (atuais Congo e Angola), que tinham autonomia para trabalhar mediante pagamento ao seu senhor. Tal associação capoeira-escravo era tão marcante para a estamental sociedade brasileira do período que, em 1829, um estudante de São Paulo utilizou-a para desqualificar seu desafeto. Em um jornal, citou a “estranheza” do diretor pelo hábito de seu professor de francês “jogar capoeira no Largo do Chafariz, o lugar mais público e frequentado desta cidade, servindo de espetáculo aos negros, que quando o veem dar bem uma cabeçada, o aplaudem com bastantes assobios, palmas, gargalhadas”.
A despeito do aspecto lúdico, os capoeiras também eram temidos por outros escravos, homens livres pobres e, principalmente, pela população branca (inclusive a polícia) que receava uma rebelião escrava, como a ocorrida no Haiti, em 1791, e em
Na primeira metade do século XIX, o termo capoeira carregava três significados diferentes: terreno com mato ralo, cesto grande para transporte de aves e dança/luta praticada em ruas, praças e fontes majoritariamente por escravos oriundos da África Central (atuais Congo e Angola), que tinham autonomia para trabalhar mediante pagamento ao seu senhor. Tal associação capoeira-escravo era tão marcante para a estamental sociedade brasileira do período que, em 1829, um estudante de São Paulo utilizou-a para desqualificar seu desafeto. Em um jornal, citou a “estranheza” do diretor pelo hábito de seu professor de francês “jogar capoeira no Largo do Chafariz, o lugar mais público e frequentado desta cidade, servindo de espetáculo aos negros, que quando o veem dar bem uma cabeçada, o aplaudem com bastantes assobios, palmas, gargalhadas”.
A despeito do aspecto lúdico, os capoeiras também eram temidos por outros escravos, homens livres pobres e, principalmente, pela população branca (inclusive a polícia) que receava uma rebelião escrava, como a ocorrida no Haiti, em 1791, e em
Tarso Genro
Política
Entrevista - Tarso Genro
'O PT precisa de um choque de sociedade civil', diz Tarso Genro
Para ex-presidente da legenda, forma tradicional de partido está
superada e esquerda tem der ter receita própria para o ajuste fiscal
por Renan Truffi
Caco Argemi/ UPPRS (16/10/2014)
Ex-governador do Rio Grande do Sul, ministro da Justiça no
governo Lula e presidente do PT na época do 'mensalão', Tarso Genro é um
dos quadros históricos do partido que, há algum tempo, tem feito
críticas públicas às escolhas dos governos petistas e ao atual momento
da legenda. Para ele, uma das razões da crise pela qual a sigla passa é o
fato de o PT ter se tornado “um partido excessivamente de governo".
"O PT precisa de um choque de sociedade civil”, afirma Genro, para quem
a capacidade de renovação interna do PT "está esgotada”.
Designado pelo ex-presidente Lula, Genro foi um dos formadores do presidencialismo de coalizão que garantiu a governabilidade à gestão petista, mas diz que esse formato começou a ruir no primeiro mandato de Dilma. “O sistema de coalizão não presta mais para nada”. Em entrevista à reportagem de CartaCapital, o Genro falou sobre o ajuste fiscal, os protestos anti-PT e os rumos da esquerda. “A forma tradicional de partido está superada. [Precisaríamos de] uma frente que, exemplificadamente, fosse do Bresser-Pereira ao Jean Wyllys”.
Leia a entrevista abaixo:
CartaCapital: Dez anos depois do "mensalão", o PT tem alguns de seus quadros envolvidos também na Operação Lava Jato. O que explica isso?
Tarso Genro: Isso é um efeito da tradicionalização da política do País. Problema de corrupção e escândalos financeiros acompanham a história da democracia e a história do capitalismo, mas isso tem sido excessivamente valorizado pela grande mídia porque é o PT que está no governo. Mas até eu digo para os meus companheiros: o fato é que houve envolvimento de pessoas do PT em ilegalidades. Não sei se
Designado pelo ex-presidente Lula, Genro foi um dos formadores do presidencialismo de coalizão que garantiu a governabilidade à gestão petista, mas diz que esse formato começou a ruir no primeiro mandato de Dilma. “O sistema de coalizão não presta mais para nada”. Em entrevista à reportagem de CartaCapital, o Genro falou sobre o ajuste fiscal, os protestos anti-PT e os rumos da esquerda. “A forma tradicional de partido está superada. [Precisaríamos de] uma frente que, exemplificadamente, fosse do Bresser-Pereira ao Jean Wyllys”.
Leia a entrevista abaixo:
CartaCapital: Dez anos depois do "mensalão", o PT tem alguns de seus quadros envolvidos também na Operação Lava Jato. O que explica isso?
Tarso Genro: Isso é um efeito da tradicionalização da política do País. Problema de corrupção e escândalos financeiros acompanham a história da democracia e a história do capitalismo, mas isso tem sido excessivamente valorizado pela grande mídia porque é o PT que está no governo. Mas até eu digo para os meus companheiros: o fato é que houve envolvimento de pessoas do PT em ilegalidades. Não sei se
domingo, 12 de abril de 2015
Datafolha: Aprovação do governo de Dilma se mantém estável em 13%
Datafolha: Aprovação do governo de Dilma se mantém estável em 13%
Percentual é o mesmo do estudo anterior, divulgado em março, pelo Datafolha
Pesquisa do Instituto Datafolha divulgada neste sábado (11/4) aponta que a aprovação à presidente
Dilma Rousseff, medida pelo número de pessoas que consideram o governo
"ótimo" ou "bom", permanece em 13%. Um estudo divulgado em março revela o
mesmo percentual. A popularidade da presidente, de acordo com o
Datafolha, parou de cair. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
O recente estudo ouviu 2.834 pessoas em 171 municípios do país, entre os dias 9 e 10 de abril.
O
Datafolha destaca que a taxa de aprovação da presidenta só é comparável
com os piores momentos dos ex-presidentes Itamar Franco (12% em
novembro de 1993) e Fernando Henrique Cardoso (13% em setembro de
1999).
O instituto abordou ainda as expectativas para a economia.
O resultado aponta para um patamar estável. Setenta e oito por cento
dos entrevistados disseram que a inflação deve subir no próximo período,
enquanto 70% das pessoas acham que o desemprego vai aumentar. E para
58% dos entrevistados, a situação econômica "deve piorar".
O Datafolha informa ainda que 63% dos entrevistados apoiam
a abertura de processo de impeachment contra a presidenta Dilma. Deste
total, 37% das pessoas dizem saber que, caso o processo leve à cassação
do mandato da presidenta, o cargo será ocupado pelo seu vice, Michel
Temer (PMDB). Mas somente metade dos perguntados acertou o nome do atual
vice-presidente.
O levantamento diz ainda que, para 57% da população,
Dilma sabia da corrupção na estatal e deixou acontecer. Vinte e seis
por cento opinaram que ela sabia do esquema, mas nada poderia fazer nada
para impedir que ocorresse. Já o apoio aos protestos contra Dilma é de
75%.
O Datafolha abordou ainda o caso de corrupção na
Petrobras. Dos entrevistados, 75% associam Dilma ao caso. A corrupção
foi apontada no ranking de maiores preocupações dos brasileiros, por 22%
das pessoas abordadas. A saúde foi apontada por 23%.
O instituto
destaca que se
Popularidade de Lula segue inabalável
Popularidade de Lula segue inabalável, apesar de campanha anti-PT
Segundo Datafolha, 50% dos brasileiros o consideram o melhor presidente da história.
Jornal do Brasil
Enquanto as manifestações que pedem o impeachment de uma presidenta
legitimamente eleita começam a dar sinais de cansaço, uma pesquisa
Datafolha, divulgada neste domingo (12/04), mostra de que lado o povo
realmente está.
O levantamento revela que o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva ainda é apontado como o melhor presidente da
história pelos brasileiros. Lula tem nada menos que 50% da preferência
nacional. Fernando Henrique Cardoso aparece bem distante, em segundo
lugar, com 15%.
O resultado dessa pesquisa deve levar ao
desespero aqueles que estão por trás de uma tentativa de criar um clima
de instabilidade no país e temem uma nova derrota pelas vias
democráticas em 2018.
A unanimidade em torno de Lula se
mantém inalterada. O ex-presidente deixou a presidência em 2010 com 87%
de aprovação segundo o Ibope e a CNT (Confederação Nacional do Transporte). Um recorde mundial de popularidade. Já FHC deixou o cargo em 2002 com apenas 26% de aprovação.
A
popularidade de Lula não é fruto apenas de seu inquestionável carisma.
Durante seu governo, foi registrada a maior distribuição de
Terceirização
Política
Direitos Trabalhistas
Nove motivos para você se preocupar com a nova lei da terceirização
Agência Câmara
A Câmara Federal pode aprovar o projeto de lei 4.330 que facilita a
terceirização e a subcontratação do trabalho. Descubra como a medida
pode afetar seu dia-a-dia
Por Piero Locatelli, da Repórter Brasil
O número de trabalhadores terceirizados deve aumentar caso o Congresso aprove o Projeto de Lei 4.330. A nova lei abre as portas para que as empresas possam subcontratar todos os seus serviços. Hoje, somente atividades secundárias podem ser delegadas a outras empresas, como, por exemplo, a limpeza e manutenção de máquinas.
Entidades de trabalhadores, auditores fiscais, procuradores do trabalho e juízes trabalhistas acreditam que o projeto é nocivo aos trabalhadores e à sociedade. Nesta terça-feira 7, a polícia reprimiu um protesto das centrais sindicais contra o projeto, em frente ao Congresso Nacional.
O número de trabalhadores terceirizados deve aumentar caso o Congresso aprove o Projeto de Lei 4.330. A nova lei abre as portas para que as empresas possam subcontratar todos os seus serviços. Hoje, somente atividades secundárias podem ser delegadas a outras empresas, como, por exemplo, a limpeza e manutenção de máquinas.
Entidades de trabalhadores, auditores fiscais, procuradores do trabalho e juízes trabalhistas acreditam que o projeto é nocivo aos trabalhadores e à sociedade. Nesta terça-feira 7, a polícia reprimiu um protesto das centrais sindicais contra o projeto, em frente ao Congresso Nacional.
Descubra por que você deve se preocupar com a mudança:
1- Salários e benefícios devem ser cortados
O salário de trabalhadores terceirizados é 24% menor do que o
dos empregados formais, segundo o Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
No setor bancário, a diferença é
Beto Richa
Política
Paraná
O primo complica Beto Richa
O envolvimento de Luiz Abi Antoun em denúncias de corrupção complica a administração do tucano
por René Ruschel
Parente distante... Richa tenta se disvincular do primo, mas o passado está documentado
Dilma Rousseff tem uma companhia na amargura da baixa popularidade. Beto Richa,
governador do Paraná, vive o mesmo inferno astral. Entre dezembro e
fevereiro, a popularidade do tucano foi do céu ao chão: de 64% de
aprovação a 76% de rejeição. A mudança de humor do eleitor paranaense
deu-se após a frustrada tentativa da administração estadual de impor um pacote de medidas econômicas
que promovia um aumento de impostos e taxas, limitava os direitos
trabalhistas e abocanhava 8 bilhões de reais do fundo de Previdência do
funcionalismo. “O governo chegou ao fundo do poço”, avalia Murilo
Hidalgo, diretor da Paraná Pesquisas, responsável pela pesquisa.
Pela interpretação de Hidalgo, pior não
poderia ficar. Ou poderia? Uma sucessão de escândalos recentemente
revelados ameaça ainda mais a já carcomida imagem de Richa. O principal
personagem do enredo é Luiz Abi Antoun, primo do governador
e considerado eminência parda da administração paranaense. Antoun,
suspeita o Ministério Público, comandaria um esquema de fraudes em
licitações e
sábado, 11 de abril de 2015
"Se não fosse a luta dos trabalhadores a gente ainda estaria morando em cavernas e trabalhando 14 horas por dia"
"Se não fosse a luta dos trabalhadores a gente ainda estaria morando em cavernas e trabalhando 14 horas por dia"
Foto: Pablo Vergara
Do Rio de Janeiro (RJ)
Ator
consagrado nos palcos e na TV, Bemvindo Sequeira quase foi batizado
como Alegria, não fosse o pai mudar de ideia na última hora. Ainda assim
nasceu com dom de fazer graça. Seu humor, seu senso crítico apurado e,
claro, o talento de ator lhe renderam papeis como o "Seu Brasilino", da
Escolinha do Professor Raimundo, e os personagens "Zebedeu", na novela
Mandacaru, e "Bafo de Bode", na novela Tieta. Desde 2006 o artista
trabalha na Record.
Mas Bemvindo Sequeira também é conhecido por
seu engajamento político e sua defesa aos direitos dos trabalhadores.
Participou da elaboração da lei que regulou a profissão de artista e
técnico de espetáculos, em 2010, e foi o primeiro profissional a ter seu
registro na Delegacia Regional do Trabalho do estado da Bahia, há 40
anos. É para falar sobre os direitos trabalhistas e a lei da
terceirização que o ator concedeu uma entrevista esta semana ao Brasil
de Fato.
Brasil de Fato – Como você avalia essa lei da terceirização da força de trabalho?
Bemvindo Sequeira -
A terceirização é ruim para o trabalhador, ele perde direitos e, muitas
vezes, o vínculo com o sindicado e sua categoria. Por exemplo, eu
trabalho para a Record há quase 10 anos e estou filiado ao sindicato dos
artistas. Se a emissora resolver contratar uma empresa da indústria do
cinema e
Terceirização
Congresso
Terceirização: veja como votou cada deputado
Câmara aprovou projeto que permite a terceirização de todos os setores
de uma empresa, sem distinção entre atividade-meio ou atividade-fim
Wilson Dias / Agência Brasil
A Câmara dos Deputados aprovou
na noite da quarta-feira 8, por 324 votos a favor, 137 contra e duas
abstenções, o texto principal do projeto de lei que trata da
regulamentação do trabalho terceirizado no Brasil. Os destaques e sugestões de alterações serão discutidos na próxima semana.
Apenas três partidos – PT, PCdoB e PSOL – orientaram seus
parlamentares a votar contra o projeto. O Pros e o bloco formado por
PRB, PTN, PMN, PRP, PSDC, PRTB, PTC, PSL e PTdoB liberaram as bancadas.
PSDB, PSD, PR, PSB, DEM, PDT, Solidariedade, PPS, PV e o bloco composto por PMDB, PP, PTB, PSC, PHS e PEN determinaram voto a favor da terceirização.
Veja como votou cada deputado, conforme lista disponível no site da Câmara dos Deputados:
DEM |
||
---|---|---|
Alberto Fraga | DF | Sim |
Alexandre Leite | SP | Sim |
Carlos Melles | MG | Sim |
Efraim Filho | PB | Sim |
Eli Côrrea Filho | SP | Sim |
Elmar Nascimento |
sexta-feira, 3 de abril de 2015
Após 'lambança' no 1º mandato, Dilma faz ajuste 'bem calibrado', diz Delfim Netto
Após 'lambança' no 1º mandato, Dilma faz ajuste 'bem calibrado', diz Delfim Netto
Daniel Gallas
Correspondente de Economia da BBC para a América do Sul
Até dezembro de 2012, uma das vozes
de fora do governo mais ouvidas pela presidente Dilma Rousseff era a do
economista Antônio Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda (1967-74), do
Planejamento (1979-85) e professor emérito da Faculdade de Economia e
Administração da Universidade de São Paulo (USP).
Delfim Netto segue crítico ao que chama de "alquimia" das contas públicas, mas acredita que o governo está no rumo certo com as medidas de ajuste da economia adotadas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
Em entrevista à BBC em seu escritório em São Paulo, o ex-ministro disse que Dilma "não disse a verdade" durante a campanha eleitoral sobre suas intenções de fazer ajustes econômicos, mas que se mostrou "corajosa" agora
Irã e potências dão primeiros passos para acordo nuclear
Irã e potências dão primeiros passos para acordo nuclear
Após extensas negociações, Irã, Estados Unidos e outras cinco potências globais anunciaram nesta quinta-feira os primeiros passos para um acordo - ainda a ser discutido nos próximos três meses - sobre o programa nuclear iraniano, que visa evitar que Teerã desenvolva a tecnologia para produzir armas atômicas.
Usina atômica iraniana; Obama diz que país concordou com inspeções sem precedentes em suas instalações
A chefe de política externa da União Europeia, Federica Mogherini, leu comunicado conjunto dizendo que o acerto é "um passo decisivo" que se segue a mais de uma década de debates sobre o programa nuclear de Teerã. Segundo ela, a "capacidade de enriquecimento e o estoque (de urânio)" do Irã serão limitados.
Os negociadores conseguiram um acerto
geral sobre os limites do programa iraniano, mas autoridades afirmam que
muitas questões ainda terão de ser resolvidas até o anúncio oficial do
acordo, previsto para 30 de junho.
Em pronunciamento pouco depois
do anúncio, o presidente americano Barack Obama disse que o acordo "é
bom" e "cumpre nossos objetivos principais".
"A estrutura (do
acordo) deve extinguir qualquer caminho que possa ser tomado pelo Irã
para desenvolver armas nucleares", afirmou Obama. "O Irã enfrentará
limitações em seu programa e concordou com as inspeções (internacionais)
mais robustas e intrusivas já negociadas em qualquer programa nuclear
da
Ajuste Fiscal
Política
Ajuste Fiscal
Imposto sobre fortunas aguarda votação há 15 anos
Prevista na Constituição, a taxação esbarra na falta de vontade política
dos governos e dos congressistas, que seriam atingidos pelo novo
imposto
por Renan Truffi
Fernando Frazão/ Agência Brasil
Ex-presidente, FHC é autor de um projeto que taxa a
riqueza, mas não o colocou em votação quando estava no cargo. PT faz o
mesmo há 13 anos
Em 1989, o então senador Fernando Henrique Cardoso (PSDB) propôs
a regulamentação de um tributo federal previsto na Constituição. O
projeto era o imposto sobre grandes fortunas.
De lá para cá, mais de 26 anos depois, a mesma pauta foi apresentada no
Congresso Nacional por pelo menos dez parlamentares, de diferentes
partidos: PT, PSOL, PV, PCdoB, PPS, além do próprio PSDB. O imposto, no
entanto, nunca chegou a ser votado. Agora, diante da necessidade de um ajuste fiscal para equilibrar as contas, o governo federal cogita ressuscitar a proposta. Mas será que, desta vez, o imposto avança?
“Eu pago para ver”, ironiza a ex-deputada federal Luciana Genro (PSOL-RS). A ex-parlamentar, candidata à Presidência em 2014, é autora, ao lado dos deputados Chico Alencar (PSOL-RJ) e Ivan Valente (PSOL-SP), de um projeto de lei de 2008 que trata da taxação de patrimônios. “Acho realmente muito difícil que isso [aprovação do imposto] aconteça. Se acontecer, vou aplaudir, mas acho muito difícil que o governo tenha vontade política para levar isso adiante”.
A falta de vontade política atribuída por Luciana Genro ao governo é baseada na quantidade de vezes em que o a gestão petista teve oportunidade de negociar a entrada da pauta em votação. Depois de quase ser colocado em votação em 2010, o projeto de Genro foi arquivado em 2011. No ano seguinte, acabou desarquivado e ficou pronto para votação em plenário novamente, o que não aconteceu. “Hoje a lógica é de proteger o grande capital e sacrificar o assalariado. A maior parte da
“Eu pago para ver”, ironiza a ex-deputada federal Luciana Genro (PSOL-RS). A ex-parlamentar, candidata à Presidência em 2014, é autora, ao lado dos deputados Chico Alencar (PSOL-RJ) e Ivan Valente (PSOL-SP), de um projeto de lei de 2008 que trata da taxação de patrimônios. “Acho realmente muito difícil que isso [aprovação do imposto] aconteça. Se acontecer, vou aplaudir, mas acho muito difícil que o governo tenha vontade política para levar isso adiante”.
A falta de vontade política atribuída por Luciana Genro ao governo é baseada na quantidade de vezes em que o a gestão petista teve oportunidade de negociar a entrada da pauta em votação. Depois de quase ser colocado em votação em 2010, o projeto de Genro foi arquivado em 2011. No ano seguinte, acabou desarquivado e ficou pronto para votação em plenário novamente, o que não aconteceu. “Hoje a lógica é de proteger o grande capital e sacrificar o assalariado. A maior parte da
quinta-feira, 2 de abril de 2015
“Nós vamos entrar em um período de turbulência política”
“Nós vamos entrar em um período de turbulência política”
Em entrevista durante o FSM, Boaventura Souza Santos fez uma análise dos novos partidos na Europa, falou sobre a ofensiva do imperialismo estadunidense na América Latina e sobre a conjuntura política brasileira; “O governo tem que saber de que lado está e não pode estar do lado de Kátia Abreu”, disse.
Por Simone Freire e Luiz Carvalho
De Túnis (Tunísia)
É
necessário romper com as lógicas do neoliberalismo para tentar superar a
atual crise política, econômica e social internacional. Alternativas
são possíveis e, embora estejam emergindo lentamente, já causam
impactos. Esta é a avaliação do sociólogo Boaventura Souza Santos,
professor do Centro de Estudos Sociais, na Universidade de Coimbra
(Portugal).
Nesta entrevista, realizada durante o Fórum Social
Mundial (FSM) deste ano, em Túnis (Tunísia), ele falou sobre
alternativas de poder que surgiram recentemente como o partido Syriza,
na Grécia; e o Podemos, na Espanha. Para ele, as alternativas “não podem
vir dos partidos tradicionais”, pois perderam suas ligações com suas
bases.
A nova ofensiva do capitalismo na América Latina, o
interesse em desestabilizar o Brics, bem como a necessidade de uma
articulação internacional mais efetiva de movimentos sociais e uma
reforma política no Brasil também foram avaliados pelo sociólogo na
entrevista abaixo.
Começando pela Europa, o que podemos avaliar na atual conjuntura?
As
políticas que dominam neste momento são típicas do neoliberalismo. O
que estamos a assistir são cortes nas despesas públicas dos Estados, nas
despesas sociais, educação, saúde, privatização da previdência social,
redução dos
18 razões para não reduzir a maioridade penal
18 razões para não reduzir a maioridade penal
negrobelchiorPor Douglas Belchior
O debate sobre a redução da maioridade penal é muito complexo. Não porque seja difícil defender a inconsequência e a ineficácia da medida enquanto solução para os problemas da violência e criminalidade. Mas, principalmente, por ter de enfrentar um imaginário retroalimentado pela grande mídia o tempo todo e há muitos anos, que reafirma: há pessoas que colocam a sociedade em risco. Precisamos nos ver livres delas. Se possível, matá-las. Ou ao menos prendê-las, quanto mais e quanto antes.
Em sala de aula, ver adolescentes defendendo a prisão e a morte para seus iguais dói. Mas é possível reverter esse pensamento. “Queremos justiça ou vingança?”, é a pergunta que mais gosto de fazer.
E você que me lê, se quer vingança, está correto. Reduza a maioridade penal para 16, e depois para 14, 12, 10 anos. Prenda em maior número e cada vez mais cedo. Institua a pena de morte.
Mas se quer justiça, as saídas são outras. E te apresento abaixo, 18 razões para refletir.
Do Movimento 18 razões
1°. Porque já responsabilizamos adolescentes em ato infracional
A partir dos 12 anos, qualquer adolescente é responsabilizado pelo ato cometido contra a lei. Essa responsabilização, executada por meio de medidas socioeducativas previstas no ECA, tem o objetivo de ajudá-lo a recomeçar e a prepará-lo para uma vida adulta de acordo com o socialmente estabelecido. É parte do seu processo de aprendizagem que ele não volte a repetir o ato infracional.
Por isso, não devemos confundir impunidade com imputabilidade. A imputabilidade, segundo o Código Penal, é a capacidade da pessoa entender que o fato é ilícito e agir de acordo com esse entendimento, fundamentando em sua maturidade psíquica.
2°. Porque a lei já existe, resta ser cumprida
O ECA prevê seis medidas educativas: advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. Recomenda que a medida seja aplicada de acordo com a capacidade de cumpri-la, as circunstâncias do fato e a gravidade da infração.
Muitos adolescentes, que são privados de sua liberdade, não ficam em instituições preparadas para sua reeducação, reproduzindo o ambiente de uma prisão comum. E mais: o adolescente pode ficar até 9 anos em medidas socioeducativas, sendo três anos interno, três em semiliberdade e
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