Oposição síria realizou massacres com dinheiro de doadores milionários
Pesquisa da Human Rights Watch acusa opositores do presidente Assad de crime contra a humanidade
Do Opera Mundi
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No dia da premiação do Prêmio Nobel da Paz,
dado à Opaq (Organização para a Proibição de Armas Químicas), que
atualmente atua na Síria, novas notícias sobre a guerra civil no país
surgiram. Pelo menos 190 pessoas morreram e outras 200 foram torturadas
por opositores do presidente Bashar al-Assad no dia 4 de agosto. Os
grupos acusados de realizar a operação receberam ajuda financeira de
multimilionários do Golfo Pérsico. A informação que descreve com
detalhes o massacre no distrito sírio de Lataquia foi divulgado nesta
sexta-feira (11/10) pela ONG Human Right Watch.
Segundo o estudo "You can Still See Their Blood" (Você
ainda pode ver o sangue deles, em português), o massacre aconteceu
quando tropas do governo sírio foram dominadas por opositores. Além de
torturados, muitos foram decapitados. Para dificultar uma possível
investigação, o grupo incendiou as pequenas vilas onde aconteceram os
assassinatos. Além disso, a população local também foi atacada pelos
grupos armados, aumentando a
tensão da região. A Human Rights Watch classifica o episódio como "crime contra a humanidade".
tensão da região. A Human Rights Watch classifica o episódio como "crime contra a humanidade".
Chamada
de "Operação de Resgate do Litoral Sírio", o ataque dos opositores tinha
como objetivo ganhar o controle da região litorânea do país. O distrito
de Lataquia é um dos mais importantes centros portuários da Síria.
Dessa forma, a missão ganhou simpatizantes de conglomerados econômicos do Golfo pérsico. Nomes como Sheik Saqr, Shafi al-Ajami, Hajjej al-Ajami - todos que figuram como milionários do Oriente Médio - se manifestaram a favor do movimento opositor. Alguns deles usaram o Twitter para pedir apoio financeiro à missão.
O estudo não conclui, no entanto, se os multimilionários do Golfo que financiaram os grupos opositores envolvidos no massacre conheciam o real objetivo da operação. Em outras palavras, é possível que os doadores não sabiam da intenção do ataque militar torturar, decapitar e queimar soldados do presidente Assad e a população local.
Dessa forma, a missão ganhou simpatizantes de conglomerados econômicos do Golfo pérsico. Nomes como Sheik Saqr, Shafi al-Ajami, Hajjej al-Ajami - todos que figuram como milionários do Oriente Médio - se manifestaram a favor do movimento opositor. Alguns deles usaram o Twitter para pedir apoio financeiro à missão.
O estudo não conclui, no entanto, se os multimilionários do Golfo que financiaram os grupos opositores envolvidos no massacre conheciam o real objetivo da operação. Em outras palavras, é possível que os doadores não sabiam da intenção do ataque militar torturar, decapitar e queimar soldados do presidente Assad e a população local.
Fonte: http://www.brasildefato.com.br/node/26264
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