Comando da PM reconhece excessos e afasta oficial do Choque
Ordem na corporação é para usar menos gás em protestos. Cabral enfrentou manifestação em Volta Redonda
Rio - O comandante da PM, coronel Erir Ribeiro,
reconheceu alguns excessos e afastou um oficial do Batalhão de Choque.
Ele ainda determinou à Corregedoria da PM que cheque as escalas de
plantão dos dias em que houve confronto nos protestos e identifique os
policiais que se excederam.
Erir também determinou que os policiais
utilizem menos gás lacrimogêneo em manifestações. A ordem vem um dia
depois de o secretário estadual de Assistência Social e Direitos
Humanos, Zaqueu Teixeira, anunciar que está de olho nos excessos
cometidos por militares, principalmente nos últimos protestos. Zaqueu se
reuniu nesta terça-feira com a cúpula da Polícia Militar para discutir o
caso.
Ordem na PM é para usar menos gás em manifestações
Protestos contra Cabral
O governador Sérgio Cabral voltou a enfrentar protestos
nesta terça-feira, desta vez no Sul do estado. Durante lançamento dos
programas Renda Melhor e Renda Melhor Jovem para 4.061 famílias, na Ilha
São João, em Volta Redonda, ele passou momentos de constrangimento, ao
lado do vice-governador Luiz Fernando Pezão.
Enquanto discursava, um grupo de 25 estudantes com
esparadrapos na boca exibiu cartazes com dizeres como “Fora Cabral” e “O
estado passa, fica a dor”.
“Isso é ação da oposição, que está querendo antecipar o
calendário eleitoral. Não tem nada a ver com manifestações genuínas, que
pedem mudanças sociais. Sei que, onde for, vou enfrentar oposição
local”, afirmou Cabral. Segundo ele, os articuladores do protesto seriam
Anthony Garotinho (PR) e o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol).
Em seu blog, Garotinho respondeu com ironia: “Cabral não
quer enfrentar a dura realidade: que o povo quer é se ver livre dele,
até seus vizinhos no Leblon”. Freixo disse que não pretende concorrer ao
cargo e que “o governador dá muito motivo para que a população vá às
ruas”.
Os programas, vinculados ao Bolsa Família, são para a
erradicação da pobreza extrema de 4.061 famílias, com renda de até R$
100 por mês. Serão destinados entre R$ 30 e R$ 300 a cada beneficiado,
num total de R$ 247 milhões.
Muitos infiltrados da oposiçao no movimento, é verdade! Ficam a todo tempo estimulando o quebra quebra, pra desestabilizar o governo
ResponderExcluirAcabam destruindo o RJ por fins políticos.