Protesto fecha vias e restringe circulação de ônibus em Manaus (AM)
Sindicalistas, militantes de movimentos sociais e trabalhadores da
indústria promoveram manifestação na manhã desta quinta-feira (11) na
região do polo industrial de Manaus. O transporte público na cidade
operou com apenas 40% da frota.
A mobilização, que reuniu cerca de 500 pessoas, começou às 5h e terminou
por volta das 8h. Os manifestantes fizeram panfletagem e restringiram a
passagem de carros por algumas vias. Trabalhadores também atrasaram a
entrada nas indústrias.
Segundo o presidente do Sindmetal (Sindicato dos Metalúrgicos do
Amazonas), Valdemir Souza, o objetivo do ato foi chamar a atenção da
população para reivindicações como fim da multa rescisória de 10% do
FGTS, jornada de 40 horas semanais sem redução salarial e transporte
público de qualidade.
Cerca de 150 policiais acompanharam a manifestação, que foi pacífica e
sem registros de vandalismo. O protesto teve apoio de integrantes do MPL
(Movimento Passe Livre) de Manaus, que acamparam desde quarta-feira
(10) na região do polo industrial.
A paralisação de 40% da frota de ônibus na capital amazonense teve
início por volta das 5h20, de acordo com a empresa municipal de
transportes. O ato seguiu decisão da Justiça do Trabalho que determinou o
funcionamento de pelo menos 60% da frota.
Entre as organizações da sociedade civil que apoiaram o protesto em
Manaus estão CTB (Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasi),
Movimento Passe Livre, UNE (União Nacional dos Estudantes), UGT (União
Geral dos Trabalhadores), Força Sindical, Sinteam (Sindicato dos
Trabalhadores em Educação do Amazonas) e CUT (Central Única dos
Trabalhadores).
Um ato no centro da cidade ainda estava previsto para a tarde desta quinta-feira.
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