Para as lideranças da CSP-Conlutas, entretanto, a reunião com a presidente foi "apenas para inglês ver"
"Nem parece que estávamos na mesma reunião. Nenhuma medida concreta foi
apontada, nenhum encaminhamento efetivo foi providenciado. A presidenta
falou 40 minutos, deu 5 minutos para cada central falar e depois se
levantoue e foi embora", disse José Maria de Almeida, um dos
coordenadores da CSP-Conlutas e presidente do PSTU.
"Queremos o atendimento das reivindicações dos trabalhadores e da pauta
das mobilizações nas ruas. Desde abril, entregamos uma pauta ao governo e
não tivemos sequer resposta. Não há solução para os problemas que
afligem a vida do povo dentro do modelo econômico que aí está", disse o
sindicalista.
"Não existe medida mais adequada para melhorar a vida do trabalhador do
que a redução da jornada de trabalho, uma pauta que está em debate na
sociedade há mais de uma década. Por isso é fundamental que o governo
abra espaço e apoie essa pauta. Se ele quer responder à sociedade em
relação às manifestações das últimas semanas, deve dar atenção às
questões trabalhistas", disse Antonio Neto, da CSB.
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