648 pessoas foram detidas durante onda de protestos nas capitais
REYNALDO TUROLLO JR.
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
A maior parte das detenções, segundo os órgãos de segurança, foi por danos ao patrimônio, mas também houve detidos por desacato e furto.
Os Estados não informaram quais suspeitas pesavam contra cada pessoa nem quantas foram indiciadas e responderão criminalmente. A maior parte foi ouvida e liberada.
Florianópolis (SC), Maceió (AL) e Rio Branco (AC) foram as únicas capitais em que não houve detenções.
| Editoria de arte/Folhapress | ||
Ao todo, 61 prédios públicos tiveram danos em 24 capitais, entre elas Brasília. Houve vidros quebrados, paredes pichadas, portas derrubadas e, em alguns, computadores furtados e móveis destruídos.
Nove prefeituras, nove sedes de governos estaduais e sete prédios de órgãos do Judiciário foram atacados. Assembleias, câmaras municipais, teatros, museus e secretarias também viraram alvo.
Macapá (com 15), Brasília (com 7) e Porto Alegre (com 6) são as cidades com mais prédios públicos depredados.
Os prejuízos estão sendo calculados, mas já ultrapassam R$ 7 milhões em dez capitais --valor que deve crescer, pois mesmo nessas cidades apenas parte dos danos foi contabilizada até agora.
Ao menos 340 ônibus foram depredados ou incendiados. Lojas e bancos sofreram ataques em ao menos 16 capitais.
Colaboraram BELO HORIZONTE, BRASÍLIA, CURITIBA, RIO E SALVADOR
Fonte: Folha de S.Paulo
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